A quantidade de outdoors que povoa as cidades e as rotundas deste pobre País choca o mais desatento e é revelador do nosso subdesenvolvimento. Estamos em crise? Não parece. Mas colocar grandes outdoors, para a câmara e, vejam bem, até para a JUNTA, é obsceno.
Quem paga? NÓS, NÓS e NÓS, de todas as formas.
Havia necessidade?
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
31 de agosto de 2009
15 comentários:
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Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarEu não dizia.
Lá estamos nós a tratar da árvore, esquecendo-nos da floresta.
Parece que eu estava a adivinhar.
NÓS, NÓS e NÓS. Quem paga?!
Demagogia, pura e dura.
Abraço.
Qualquer vendedor de "banha de cobra" sabe que a propaganda é muito importante. Seja ela falada ou escrita, mesmo que em fotos!
ResponderEliminarAdelino,
ResponderEliminarTu não páras. tem calma!...
Abraços
....continuas a descobrir àrvores...
ResponderEliminarAbraços
Os outdoors do Eng. Narciso são uma mais valia para os consultórios dentários deste Concelho. Branco mais branco não ha....
ResponderEliminarOlá Jorge,
ResponderEliminar...E pragas...
Um abraço,
AM
Eu acho bonito.
ResponderEliminarMas... conhecem alguém que tenha alterado o seu sentido de voto por causa dos outdoors?
ResponderEliminarOs outdoors não influenciam a intenção de voto dos eleitores. No entanto, fazem parte da comunicação de qualquer candidatura. Acontece em Pombal, como acontece em todos os concelhos do país.
ResponderEliminarO que é visível na cidade de Pombal é um grande número de cartazes do candidato do PSD à Junta de Pombal. Na minha opinião, até demais.
Ou o (actual) senhor presidente da Junta de Freguesia tem necessidade de demonstrar às pessoas que o é, ou então quer iniciar um combate político acérrimo com o jovem candidato do PS.
Quanto aos custos dos mesmos, era bom que o Município e o PSD soubessem separar bem as águas e mostrassem as facturas pagas ao respectivo artelier gráfico que presta serviço comum. Ou seja, por uma questão de transparência e honestidade, quantas facturas a partir do mês de Junho (por exemplo), foram apresentadas ao Município por parte desse mesmo artelier. E quantas ainda serão apresentadas até Novembro ou Dezembro.
É que assim ficaremos a saber quais os valores pagos pelo Município e pelo PSD a essa empresa.
Longe de mim pensar que poderá haver uma "negociata" e divisão de custos por diversas facturas, com dois destinatários distintos, mas com os mesmos responsáveis.
Bom dia!
ResponderEliminarNão compreendo como se pode confundir uma iniciativa partidária com a actividade municipal. Não se podem confundir os fundos públicos com os meios monetários dos partidos políticos. Algo vai mal: ou a mente fértil dos munícipes ou o papel fiscalizador dos eleitos.
É evidente que é impossível separar a candidatura de quem exerce o poder da actividade municipal. Os anjinhos já acabaram, foram ou vão ser todos cilindrados, quer tenham sexo quer não tenham.
Quem está no poder não consegue e também não lhe convém separar as águas, está sempre sujeito a um desgaste acrescido pelo exercício do poder, que no caso de Pombal são já 16 anos. Digo-lhes que a impossibilidade da separação de uma candidatura do exercício do poder e é uma compensação pelo desgaste desse mesmo exercício.
Sempre fui crítico em relação aos exageros praticados por quem dirige as campanhas eleitorais mas não é menos certo que elas têm um papel mobilizador capaz de diminuir a abstenção. Também não há dúvidas que se as campanhas não forem acompanhadas por debates sérios relativos a questões dos cidadãos, estas caem numa rotina e o seu efeito mobilizador tende para zero.
Até aqui no farpas de quando em quando são necessários uns azedumes, estes tornam-no mais interessante.
Parece-me aqui que o importante é ver se os partidos cumprem ou não a lei eleitoral e a lei do seu financiamento.
Ora, essa é que é mesmo a questão de fundo, caro DBOSS. Falar nesta ou naquela campanha é redutor. O problema está a montante. O financiamento dos partidos é discutido e APROVADO pelos próprios. E aí (estranhe-se ou não), estão quase todos de acordo (a CDU discorda, mas só por causa das verbas do Avante), e até fazem votações "à porta fechada", sem jornalistas. Isto é muito pobre, e sublinha o que de mau existe numa democracia demasiadamente partidarizada.
ResponderEliminarDepois temos casos caricatos, como os do CDS, que vem apregoar a austeridade da campanha, mas que nas últimas legislativas gastou ao nivel de um PS ou PSD.
Na parte que nos toca (aos que não vão no "comboio cego" dos partidos), o que há a fazer é privilegiar outras formas de comunicação (mais baratas, mas mais esclarecedoras), e fazer sentir isso mesmo aos eleitos. É um caminho àrduo, mas o único possivel. Não nos podemos esquecer que os "deturpadores da democracia", são os mesmos que aprovam as leis... são auto-regulados! E a auto-regulação tem por hábito ser uma chatice para os outros, mas um mar de rosas para os próprios! :)
O recurso a esta forma de propaganda política vai de encontro aos critérios de muitos eleitores que não têm amizade ou benefícios relativamente a qualquer candidato. Ou seja, pesa a imagem, a aparência e a notabilidade do candidato.
ResponderEliminarDá muito trabalho procurar informações relativamente ao currículo, às experiencias, aos ideais e aos projectos dos candidatos. Fácil é dizer que os políticos não fazem nada e que só andam a meter dinheiro ao bolso.
Boa tarde!
ResponderEliminarFácil dizer que não fazem nada é na realidade! assim como é fácil constatar a improdutividade de tal classe.
Na publicidade é importante fazer passar a imagem e mobilizar os indecisos
Amigo e companheiro DBoss, boa noite.
ResponderEliminarVossa Excelência vai permitir-me que eu discorde, frontalmente, da sua afirmação de que a classe política (leia-se mui dignos Deputados da Nação) é, cada vez, menos produtiva.
O número de Deputados tem minguado, e muito bem, e cada vez mais são produzidas mais e piores leis que estrafegam o pobre do cidadão.
E, como já nos ensinou, a produtividade é o quociente entre o que se produz e por quantos é produzido.
Assim sendo o meu desejo é que a tal classe política cada vez mais produza menos. Que não trabalhe menos.
Ficamos todos a ganhar.
Pelo menos o cidadão pagante.
Abraço.
Boa tarde!
ResponderEliminarRodrigues Marques a questão é simples: se está tudo feito mandem-nos para casa dormir, sempre fica mais barato e não dá nas vistas.
Perante as suas afirmações concluo que também está descontente, quem não está?
Em meu entender este modelo está esgotado, quer na forma quer no conteúdo.
Na forma porque o processo de escolha dos ministros está errado, não votei em nenhum e nem os conheço, o Sr. 1º ministro escolhe-os por informações recolhidas por amigos que nem sempre são corretas. É certo que também não preciso conhecer tais pessoas mas no mínimo devia ter o direito de participar na escolha através do meu voto.
O Sr. 1º ministro devia ser obrigado a escolher a sua equipa de entre os eleitos para a assembleia da republica e, com este processo, diminua-se o risco de guardar os tachos para os compadres e clientela política. Na hipótese de ter que demitir algum ele voltava ao parlamento não havendo lugar a indeminização. Por outro lado obrigava os partidos a serem mais criterioso, mais selectivos, nas suas escolhas não protegendo tanto os acomodados e incompetentes.
No conteúdo porque na realidade noto que aquela bonita sala está sempre vazia, vazia de ideias e de gente capaz, as leis que saíram à pressa são uma desgraça. De todos eles talvez conseguisse escolher meia dúzia, era mais barato.
Dou-lhe um exemplo: não entendo a razão pela qual os ministros têm 3 motoristas ao seu serviço, segundo dizem. O exemplo de apertar o cinto devia começar por aqui.
Entendo ainda que a eleição autárquica, para as Câmaras devia seguir processo exactamente igual ao das juntas de freguesia ou seja: O sr. presidente da Câmara eleito devia ser obrigado a escolher de entre os eleitos para a Assembleia Municipal a sua equipa de trabalho, podendo substituir um vereador acomodado em qualquer momento do mandato.