18 de novembro de 2013

Inspeção na ETAP

A inspeção Geral da Educação entrou em força na ETAP.
Subsídios irregulares com alunos oriundos dos PALOP, ordens para não reprovar quaisquer alunos, estivessem ou não preparados, alunos matriculados sem habilitações para o efeito, bloqueio das pautas de notas para evitar as reprovações, contagens erradas de tempo de serviços dos docentes, etc., etc.
Falta conhecer a quantidade de dinheiro recebida pela Câmara Municipal através da Adilpom, esta titular de 50% do capital social da ETAP. 

16 comentários:

  1. Uma vergonha, JGF.
    É indesculpável a forma como a CMP – executivos de Narciso Mota – permitiu tanta ilegalidade e descredibilizou a escola.
    Nada que não se tenha passado noutras entidades tuteladas pela CMP. Vide o exemplo PombalViva que, depois de muitos escândalos, teve que ser extinta.
    Provavelmente a ETAP terá um fim idêntico. Infelizmente. Consequências de muita incompetência, irresponsabilidade e compadrio.
    Chamem o coveiro.

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  2. Por um lado, ainda bem que já não estou na IGE(C) porque podia ter sido um dos inspectores a fazer a auditoria e com Narciso Mota como grande mentor deste projecto nos últimos 20 anos até podia acabar acusado por ele como tendencioso, à procura de protagonismo, não pombalense, etc. - como costuma fazer quando não lhe dizem que é o melhor!
    Por outro, fico triste com a situação, pelas razões que já expus anteriormente, uma vez que participei como docente, orientador de curso e de estágios, nos tempos em que a ETAP era a escola-modelo.
    Concluindo, a Diogo Mateus só resta:
    1. Deixar de cantar hossanas a Narciso Mota - basta de homenagens!
    2. Assumir o conteúdo do relatório e responsabilizar quem pedagógica e financeiramente conduziu a escola a este estado.
    Até porque tanto o actual vereador com o pelouro da Educação como o antecessor têm competências técnicas para ajudar a resolver a crise.
    Assim queira(m).

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  3. Boa noite José Guardado, o seu comentário acima descrito não parece ser seu onde desta vez não se está a ETAP em 3 dias consegue mudar de opinião, porquê?
    Para lhe avibar a memoria relembro o seu ultimo comentário acerca deste tema nodia 15 do corrente mês

    "
    José Guardado15 de Novembro de 2013 às 00:12

    Amigo José Fernandes, inspeção de quê?
    Durante 12 anos fui inspetor/auditor financeiro da Inspeção Geral de Educação (agora também da Ciência). Nos primeiros anos de atividade também fiz parte da equipa de inspetores que efectuou uma inspeção pedagógica à ETAP, escola que conheço bem porque fiz parte do primeiro corpo docente e fui coordenador de cursos, orientando estágios e provas de aptidão profissional.
    Apesar de aposentado desde fevereiro deste ano, disponibilizo-me para ajudar a ETAP (gratuitamente) nas áreas em for preciso.
    Tinha prometido que dificilmente voltaria ao setor, mas, como pombalense, é o mínimo que posso oferecer.
    E espero que o facto de ter sido candidato à Câmara Municipal pelo CDS/PP não seja razão para que a minha disponibilidade não seja atendida!
    "
    Então agora vai ajudar a ETAP gratuitamente a resolver a crise?

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  4. Boa noite
    Estou surpreendido com tanto silêncio!
    O JGF não desiste de perguntar quais as verbas da Câmara que entram na ETAP via Adilpom, sem que haja resposta. Concordo com a insistência pois são os nossos impostos...
    O Rodrigues Marques é que nos poderia esclarecer. Fica o convite.
    Também nos poderia explicar o porquê da Adilpom a gerir a ETAP. Pensava eu que os proprietários da ETAP seria a câmara e as associações comercial e industrial.
    À mesa do café ouvi comentar que seria para contornar a vigilância do tribunal de contas, será?
    Gostaria de ser esclarecido!

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    1. Bom dia
      Herotíades da casa da luz vermelha!

      Quem devia explicar era a CMP e não o Sr.. Marques

      Agora começo a compreender a razão da escolha do Sr. Diogo, que foi a escolha dum vereador de fora do concelho com muita experiência na gestão e administração escolar. afinal há projecto para a educação!

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  5. Como eu temia, ou há um polvo a estrangular o Diogo Mateus e ele não tem coragem de lhe "voltar o capelo" ou então andei iludido, durante muitos anos, com as inaproveitadas qualidades de actual Presidente da Câmara.

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  6. Boa noite
    Que silêncio perturbador!

    Vamos avivar a memória.
    Chega A. Pedro à ETAP e apressa-se a correr com um infante. Desde aí começa o desmorenar do castelo...
    Ninguém deu conta? O porquê de tanta cegueira?
    Aqui do cimo do cardal, um marquês sussurrou-me ao ouvido o porquê de tanta inacção:
    "O cupido de rei,
    O sono profundo de parreira,
    O conforto dos jotinhas,
    A cobardia dos laranjas,
    A inércia da oposição,
    E, acima de tudo, a passividade do Pombal!"

    Palavra de Corvo

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  7. Sr. Carriço (des)Atento

    Na verdade não consigo descortinar onde é que mudei de opinião em 3 dias.

    Vamos aos factos:

    1. Quando me disponibilizei para ajudar a ETAP não sabia o resultado da inspecção da

    IGE(C);

    2. Perante este último post do JGF fiquei a saber de algumas irregularidades, que em

    nada me surpreendem uma vez que já as encontrei em alguns estabelecimentos do

    ensino privado;

    3. Como o debate passou para o campo político disse no ponto 2 que Diogo Mateus

    deveria “ Assumir o conteúdo do relatório e responsabilizar quem pedagógica e

    financeiramente conduziu a escola a este estado.”;

    4. Conclui que “Até porque tanto o actual vereador com o pelouro da Educação como

    o antecessor têm competências técnicas para ajudar a resolver a crise.”;

    5. Em momento algum disse que deixava de estar disponível.

    Pergunto em que mudei?

    Para quem só viu o problema da ETAP na minha disponibilidade ou não para ajudar a

    resolver a crise, pode ficar descansado, digo que SIM.

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  8. Pois eu é que nao percebo nada.
    Os da casa elogiaram há nao muito tempo a nova postura da etap. Eu critiquei muito na altura, e mantenho o que disse. Achei a posição deles altiva e precipitada. Mas ela foi mantida.
    Recordo esta bela frase, assinada pela entidade "farpas pombalinas": "desta forma, desfizeram-se as duvidas e ficámos a conhecer melhor a realidade da escola. Saúda-se esta nova postura de transparência". Foi a 17 de Abril deste ano.
    Como é, em que ficamos?

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  9. Gabriel Oliveira
    Olha de lince, atenção máxima e apetece perguntar "o que os fez mudar de opinião" tão amigos que ficaram.
    Parabéns.

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  10. Caro Gabriel
    Tentando analisar a história e o conteúdo dos teus comentários no “Farpas” a propósito dos posts e comentários sobre a ETAP, parece-me que embirras com quem não elogia a gestão e o funcionamento daquela escola e que deturpas a verdade dos factos.
    Tu lá saberás os motivos e os interesses que não apresentas.
    Esclarecendo, direi em 1º lugar que devo corrigir a tua informação sobre a titularidade do capital social da ETAP (Pombal Prof Ldª), onde dizes que a Adilpom não é titular e que a Câmara Municipal de Pombal é titular de 99%. Ora, como consta de uma informação escrita do registo comercial emitida em 01-10-2013, que neste momento estou a ler, o capital social da Pombal Prof Ldª (ETAP) pertence a:
    - Adilpom - €50.000,00 - 50%;
    - Câmara Municipal de Pombal – 49.000,00 – 49%;
    - Associação Industrial - €500,00 – 0,5%;
    - Associação Comercial - €500,00 – 0,5%.
    Se é certo que em 30-12-2009 foi registado um aumento do capital social, de €5.000,00 para €100.000,00, ficando a Câmara Municipal com €99.000,00, omites que em 10-05-2012 foi registada a cessão de uma quota de €50.000,00 para a Adilpom (efetuada no Cartório Notarial de Porto de Mós), ficando a Câmara Municipal com uma quota de apenas €49.000,00.
    Aliás, parece-me que a Câmara Municipal tem escapado ao controle da fiscalização autárquica e da Assembleia Municipal, nas suas relações com a Pombal Prof Ldª (ETAP), por deter menos de metade do capital social, apenas 49%, menos dos 99% que erradamente dizias.
    Como deturpas também as palavras escritas nos posts sobre o tema, principalmente o que eu próprio escrevi, direi ainda em 2º lugar que nunca elogiei a transparência da gestão da ETAP nem abandonei o tratamento público do seu funcionamento, para te mostrares “surpreendido” com o regresso do debate. Regresso que parece estar a incomodar-te.
    Devo lembrar-te que, no seguimento do meu post de 08-04-2013, fomos convidados a deslocarmo-nos à ETAP, o que aceitámos. No seguimento da visita, entendeu o farpas encarregar um dos membros de redigir um post sobre a forma como fomos recebidos e como nos prestaram os esclarecimentos, o que foi publicado em 17-04-2013.
    Sobre os comentários inexatos que se seguiram, eu escrevi num comentário de 21-04-2013: “O Gabriel Oliveira entende que os esclarecimentos devem ser prestados à população em geral e não apenas aos membros do "farpas". Tem absoluta razão; os esclarecimentos devem ser prestados a todos os cidadãos para que a gestão da ETAP seja transparente.
    Aos que nos deslocámos à ETAP, foi-nos exibido um documento, como sendo o balanço de 2010, onde as contas eram apresentadas com um passivo correspondente a crédito de igual valor no ativo.
    Muitas outras questões foram colocadas e respondidas e muitas outras ficaram por fazer. Logo que tenha oportunidade irei ouvir outras opiniões, em contraditório, sobre as questões colocadas e respondidas e sobre as que não foram abordadas para poder transmitir as minhas conclusões.”
    Tal como havia prometido em 21-04-2013, voltei ao assunto e voltarei quando entender.

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    1. Meu caro,
      Devo andar a explicar-me mal! :)
      Nao elogio a gestão da ETAP. Pelo contrario. A minha birra prendeu-se precisamente com o elogio assinado por "farpas pombalinas", que achei despropositado e infundado..
      Falando claro, acho-a até muito mais obscura do que seria aceitável. E acho que branquearam de certa forma isso mesmo, naquele vosso post.
      Ainda assim, do que vou lendo, a tua posição pessoal parece-me mais prudente e pertinente. E até contraria ao que foi postado nesse dia.
      Aquilo em que eventualmente possamos discordar é na questão da subsidiacao, em absoluto. Diferenças ideológicas, seguramente. Eu acho aceitável e fundamental que a ETAP seja financiada/subvencionada/amparada pelo município. Tu, ao que compreendo, acharás o contrario. Tb defensável, mas diferente do que penso.
      Quanto aos dados que referes, eles terão sido registados? A minha fonte de informação sao os registos de publicações do ministério da justiça. A cessão de quota de 2012 foi registada?
      Por fim, e para nao nos distrairmos com diferenças que o nao sao, JGF... Nao me incomoda nada o regresso ao tema, bem pelo contrario. Este tema é-me particularmente grato. Queria que ele fosse discutido com exaustão e profundidade, e reconheço o teu papel nisso. Por essa razão, meu caro, é que fiquei incomodado com aquele post de 17 de Abril, que dava por esclarecido um tema que o nao foi.

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    2. E repito o que já disse, para nao restarem duvidas.
      A ETAP contrata com critérios nada claros. Compra com os mesmos (maus) critérios. Nao presta contas ao concelho (e munícipes) que a mantém. Ou seja: nao assume os riscos do privado, nem a necessária transparência do publico. Culpa da CMP.
      Se a questão nao é resolvida por via política, que o seja por alteração dos estatutos da pombal prof. A CMP tem poder para o fazer. Ou seja: a sua gestão so nao é mais clara porque o "dono" (a CMP) nao quer que o seja.
      O que eu defendo é uma ETAP garantida (tb financeiramente) pela CMP, de forma assumida, que seja veiculo da estratégia municipal para o ensino e desenvolvimento local, e cujas contas, critérios de contratação e políticas orientadoras sejam claras, publicas, transparente e divulgadas.

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  11. Três notas (sem valor, mas para embirrar):
    1. Subscrevi (e voltaria a subscrever) que "A direcção e os accionistas da Escola responderam a todas questões colocadas pelos Farpeiros. Desta forma, desfizeram-se dúvidas e ficámos a conhecer melhor a realidade da escola. Saúda-se esta nova postura de transparência."
    2. Até aquela data, os accionistas da escola recusaram, sempre, quaisquer informação ou esclarecimento sobre a situação económica-financeira e pedagógica da Escola, nomeadamente aos órgãos que tinham (também) a missão de fiscalizar a PombalProf e a Escola.
    3. A realidade, tal como a terra, move-se. E há quem, ainda, não perceba isso.

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    1. Malho, isso é bonito mas é coisa de umbigo. Eu e os demais ficámos apenas a saber que viram um balanço em que o total do activo era igual ao total do cp+passivo. (!!!!!!!!!!!! - a afirmação seria alvo de chacota facilmente num grupo de pessoas com conhecimentos rudimentares sobre demonstrações financeiras).
      Asseguro que terão dificuldade em encontrar alguém com mais vontade do que eu em discutir o assunto. Dai a minha estranheza e afronta a 17 de Abril. Porque acho que aquilo nao é nem nunca foi transparente, ou com a transparência que a sua constituição societária, moralmente, impõe. So isso.

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  12. Ola bom dia venho por este meio afirmar que a directora geral da ETAP acabou com o seu mandato ainda bem, assim já não há mais fraudes nas contas desta escola. É que na passa quarta feira desta semana os alunos dessa mesma escola revoltaram-se contra ela por causa dos subsídios de transporte e de alojamento. Por isso já não era sei tempo de os alunos manifestarem-se contra essa revolução contra o dinheiro deles. É que alguns já estava previstos de virem para a rua por não terem dinheiro para pagar o respectiva renda.

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