Neste concelho não tem existido grande interesse em
preservar o património com algum valor. E não é por falta de dinheiro, porque
gasta-se tanto em obras sem qualquer valor, que só pode ser por
insensibilidade ou ignorância. Consequentemente, o património com algum valor
vai-se degradando e perdendo. Mas permitir que essa degradação ponha em risco a
segurança das pessoas é desleixo que roça a irresponsabilidade.
A baixa do centro de Abiúl é uma zona com História e ainda resistem alguns traços arquitetónicos dessa História que mereciam cuidada preservação. Um dos
traços arquitetónicos com valor são os arcos do Paço dos Duques de Aveiro que correm
risco eminente (pelo menos um deles) de ruir, colocando a vida dos transuentes em risco.
Quando o desleixo roça a irresponsabilidade estamos
perdidos.
Adelino, queria perguntar-te. De quem é o edifício ? público ou privado ? Sempre achei que os edificios privados deviam ter uma lei que obrigasse á sua manutenção por parte do proprietário. No caso de isso não se verificar então sim poderia ser intervencionado pelo público, onerando depois o respectivo proprietário. Caso esse não liquidasse o montante avançava-se com a penhora do bem e depois arrendado a jovens casais. Assim voltariamos a ter os centros das cidades e vilas novamente com vida dentro.
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