28 de janeiro de 2016

Pegar o touro pelos cornos - wi'll always have Abiul


Foto gentilmente recolhida do nosso homónimo Farpas blogue. 

Presidente da Câmara prometeu ser um "acérrimo defensor da tauromaquia na região" mesmo que isso lhe custe votos
Citado pelo site Touro e Ouro, o presidente da Câmara de Pombal, Diogo Mateus, durante a entrega dos troféus da Tertúlia O Berço da Tauromaquia de Abiúl, a Vasco Pinto, prometeu ser um "acérrimo defensor da tauromaquia" na região que representa, com um "discurso altamente positivo e promissor para a tauromaquia".
O autarca social-democrata, segundo o mesmo site, mostrou-se forte entusiasta da Festa Brava e reconheceu a importância da tauromaquia em Abiúl, prometeu que Pombal estará sempre "ao lado das tradições culturais portuguesas, mesmo que isso possa custar votos".

Durante o discurso, Diogo Mateus sublinhou ainda que "Pombal não tem vozes anti-taurinas".

Dizer isto é d'homem.
Pombal não tem vozes anti-taurinas?
Pombal não tem vozes.
Pombal não tem.

Se tivesse, outro galo cantaria.

27 de janeiro de 2016

Um comentário com direito a post

"Para quando um protesto, cada vez que subir uma lomba buzinar.
E o transporte de doentes também sobe e desce essas lombas, é pena não ser o desarquiteto a passar dentro duma ambulância com problemas de coluna, ia ser giro".

                                                                                                     Por Natividade Silva
Bora buzinar nas lombas.

25 de janeiro de 2016

Notas soltas sobre os resultados das presidenciais

A fé não move montanhas. 
Duas surpresas: (i) o senso comum dos eleitores; (ii) a fé de algumas criaturas políticas.
Numa eleição sem recandidato presidente, invulgar foi só aparecer um candidato potencialmente vencedor, e nove candidatos perdedores. Sinal de que o cargo de Presidente da República se tornou pouco atractivo. Consequentemente ganhou quem tinha que ganhar e perdeu quem tinha que perder.
A esquerda perdeu. A direita ganhou mas chupa no dedo…. O PS – Costa – foi o perdedor que não saiu derrotado.
Marcelo R. Sousa: ganhou, e encontrou o registo para assegurar a reeleição e contornar o tédio que o cargo lhe vai provocar. Hipocondríaco como é, vai fugir a sete pés dos conflitos potencialmente perdedores. A direita não pode contar com ele, Costa também não, mas fica a depender unicamente de si e dos seus “compagnons de route”.
Sampaio da Nóvoa: perdeu mas capitalizou. Vai andar por aí. Em 2026 será candidato potencialmente vencedor.
Marisa Matias – cumpriu o papel (nestas circunstâncias).
Maria de Belém: o “soufflé” era de fraquíssima qualidade – deslaçou-se assim que a temperatura subiu. Penoso.
Edgar Silva: erro de casting. Prova-se mais uma vez que os votos não têm dono.
Vitorino Silva (Tino das Rans): ganhou o campeonato da II Liga - é o menos mau dos maus.

A primavera marcelista


Pombal acordou hoje debaixo de uma tempestade, num dia invernoso, cheio de raios e coriscos. Em dias como este, o meu avô Zé-Maria vestia uma samarra igual àquela que o professor Marcelo usou na campanha, nos intervalos das visitas a creches e lares de velhinhos. Ontem, quando o vi na tv a fazer o percurso de candidato para presidente, continuava com a cassete do "sereno e tranquilo". É essa falta de chama que me aborrece em candidatos como ele, passando a ideia de que a vida política de um país é pouco mais do que chá e bolinhos, estantes de livros, lareira acesa e grandes dissertações sobre os lugares e as viagens da elite - com direito a pausas para a caridadezinha.

No resto do país, a esquerda adormeceu a remoer esta mania de esticar a manta de retalhos. À direita não lhe bastou - nunca lhe basta, de resto - ganhar. O facebook encheu-se de gente ressabiada com o governo de Costa, colocando a nu uma das carcaterísticas que sempre me causa urticária: não lhes basta ganhar, é preciso espezinhar quem perde. Os brasileiros têm uma expressão que diz tudo sobre esse estado de alma, mais colado ao PSD do que ao incólume CDS: debochar. E  sabendo que um catavento é sempre imprevisível, em Pombal o partido jogou pelo seguro, e marimbou-se para os sinais de independência que o professor emitia, colando mensagem partidária à campanha. De maneira que foi coerente o agradecimento feito, ontem à noite, no facebook, congratulando-se com tão expressiva vitória cá na terra: 69,74%. É claro que continuamos a bater recordes de abstenção, com uns honrosos 57.24%. Quer dizer que uma esmagadora maioria não está aqui representada.
Mas o que é que isso interessa?

24 de janeiro de 2016

Parque da Fonte da Charneca



As primeiras (poucas) chuvas do outono abriram os primeiros sulcos no terreno arenoso colocado no parque em construção na frente da fonte da Charneca. Reparados os danos com a colocação de mais terras arenosas, logo as primeiras chuvas do inverno voltaram a abrir novos regos, como as fotografias de 17-01-2016 demonstram.

Num ato de colaboração, sugiro que, no planeamento e na execução das obras, se prevejam os efeitos das chuvas como, noutros projetos, se devem ter em conta os critérios da segurança, da utilidade, do preço e da estética, pela ordem indicada e não pela ordem inversa para se evitarem os habituais acidentes e demolições e reconstruções, tudo suportado pelos cidadãos.

21 de janeiro de 2016

O Renato

A informação foi passada: Renato Guardado, mestre em Arquitectura, vereador na CMP, é candidato à presidência da distrital da JSD.
O Renato é um rapaz apaixonado pela política, com um longo percurso de jota, que circunstâncias especiais fizeram vereador. Mas que ainda não é Vereador. 
Nietzsche afirmou que “pouquíssimas pessoas são capazes de inferir o efeito das circunstâncias em sua personalidade”, e - afirmo eu - no seu destino. Gostava que o Renato tivesse essa capacidade.
O Renato será, com certeza, o futuro presidente da distrital da JSD, mas tenho dúvidas que termine o mandato como Vereador.
O Renato é um rapaz a quem a sociedade concedeu um duplo privilégio: remuneração principesca (para a ausência de curriculum) e oportunidade de valorização profissional. Por isso, o Renato deveria ter a consciência da sua condição de privilegiado e das consequentes obrigações que a situação impõe.  

Tenho estima e consideração pelo Renato, por isso e pelas circunstâncias, tenho-lhe poupado, por aqui, alguns deslizes, contando que o rapaz precisa de tempo para crescer e ser aquilo que legitimamente ambiciona: Político. Mas convinha que tivesse a noção que o trajecto para objectivos ambiciosos não é rectilíneo.

18 de janeiro de 2016

Os obstáculos contornam-se

A propósito das obras no Barco, um amigo de Leira que regularmente vai passar o fim-de-semana ao norte do distrito perguntava-me se Pombal tinha aderido tardiamente há moda das rotundas e das lombas na estrada (tipo obstáculos). Não percebia por que é que a câmara tinha colocado cinco lombas enormes, em quinhentos metros de via,  num local onde nunca tinha visto pessoas a atravessar a estrada. Coisas estranhas, disse-lhe eu, sem resposta!

Mas quando os obstáculos são mesmo obstáculo as pessoas procuram alternativas. É o que começa a acontecer no Barco: se é difícil circular pela via principal, circula-se pela secundária (sem lombas). 

14 de janeiro de 2016

Centro de saúde de Pombal

Quarta feira, dia 13-01-2016, o tempo de espera para consulta era superior a 1 hora. Nalguns casos os atrasos eram de cerca de 2h15.
As justificações do lado do Centro de Saúde são “a falta de sistema”, o pouco tempo fixado para as consultas e os pacientes que contam toda a “história da sua vida”. Do lado dos pacientes, as justificações são os atrasos dos médicos na entrada ao serviço e os médicos que gostam de dar a conhecer aos pacientes todo o seu “curriculum vitae”. Ainda do lado dos pacientes, era dito que estes, depois procederem à marcação das consultas com vários dias de antecedência, se não procederem depois à inscrição na data marcada antes da hora marcada, ficarão para último lugar ou terão de voltar noutro dia.

Urge organizar todos os serviços públicos, de forma a dar-lhes uma imagem de eficiência e de forma que os utentes não sofram prejuízos na produtividade ou nos rendimentos do trabalho nem desesperem na espera. Resta esperar pela entrada em funcionamento do novo edifício e pela intervenção da política socialista, para a qual habitualmente tudo se resolve sempre e só com mais dinheiro dos outros…

13 de janeiro de 2016

Notícias da Etap (que há muito tempo não tínhamos)

                                                             Foto: Pombal Jornal
O título apareceu-me na minha timeline como um murro no estômago -  a metáfora que usamos em jornalismo para explicar como é que se prende um leitor logo à partida. E então fui ler a notícia, que na edição online do Pombal Jornal é acompanhada daquela foto soberba, ao estilo retrato de família, em que o número de alunos em causa está quase igual aos que fazem número como figurantes na fotografia. O presidente, o director e os discípulos dele são cinco, os alunos seis.
Ficamos então a saber que há seis alunos da ETAP que vão estagiar a França (em empresas locais, imaginamos nós) o que (estranhamente) acontece pela primeira vez em 25 anos. Quero acreditar que estes desenvolvimentos se devem à entrada [no capital da escola] daquele vasto naipe de empresas, que foi notícia no verão passado, pois que muitas estão a deslocalizar a sua mão-de-obra para fora, ainda que não propriamente para Bordéus. Mas essa é a parte boa da notícia. O lado mau é este provincianismo confrangedor que exibe a "mercadoria" agora "exportada", levando-nos a concluir que já não falta muito para que a notícia passe a ser qualquer coisa como o cão que mordeu o homem, em vez do homem que mordeu o cão. Nessa linha, fazia todo o sentido que também tivesse sido noticiado o jantar da Natal da escola, que aconteceu pela primeira vez em 25 anos. A não ser que, pelo número reduzido de presenças, não se justificasse a fotografia.

9 de janeiro de 2016

Sinais de trânsito em cima de outros



Um sinal de trânsito a indicar a passagem para peões colocado de forma a tapar um semáforo, junto ao jardim do Cardal, é um exemplo da sinalização de trânsito vertical confusa da cidade de Pombal que não foi corrigida na última alteração da organização do trânsito.
No caso em apreço, os condutores que circulam do Largo do Cardal para a Avª Heróis do Ultramar terão de avançar sobre a referida passadeira para lograrem ver o sinal luminoso quando está em vermelho.
Já aqui tratámos anteriormente o excesso de sinais de trânsito na Avenida do Continente. Resta-nos esperar que o trânsito seja organizado de forma articulada por toda a cidade e não apenas com sucessivas “aparências”…

8 de janeiro de 2016

Um “caso” dos trabalhos

Que os vereadores da CMP não servem para (quase) nada, já o sabíamos. Mas que nem para figurantes sirvam, é demais. A culpa não será deles.
Vem isto a propósito do encravado Acordo Colectivo de Trabalho da CMP, mas não só. O normal (numa organização funcional) era que as negociações com o sindicato e/ou comissão de trabalhadores fossem conduzidas pela vereadora com o pelouro dos recursos humanos (e técnicos da sua equipa) e fechadas pelo presidente. Mas não foi nada disso que aconteceu. Por cá, o acordo foi negociado e fechado, unicamente, pelo presidente e anunciado por este no jantar de Natal.
Decididamente, em Pombal ocidental, nem tudo é normal (como costuma dizer a Paula Sofia). E em matérias laborais (e não só), ainda é mais assim: a CMP é a única(?), no distrito, onde não aplica o regime das 35 horas semanais*, o que tem provocado grande insatisfação nos funcionários, que nem os prémios ridículos distribuídos no jantar de Natal suavizaram, antes pelo contrário.
Mas mais grave do que tudo isto é o presidente da camara faltar/adiar duas vezes a cerimónia de assinatura do acordo. Porquê? Com que propósitos?
Uma coisa é a existência do mal, outra a razão dessa existência. A existência do mal não pode ser negada, mas a maldade da existência do mal não pode ser aceite.
* Informação não (totalmente) confirmada

7 de janeiro de 2016

A perna maior que o passo: falta-nos uma sala de espectáculos

*fotos maravilhosas para ver aqui

O bailado "Quebra-Nozes" - que o coreógrafo Árvaro Ribeiro (bailarino brasileiro radicado em Aveiro) e a professora de dança Kelly Lisboa levaram ao palco do Teatro-Cine, encheu as medidas de quem o viu. Literalmente. O espectáculo esgotou rapidamente as duas sessões de domingo, 3 de Janeiro - e isso colocou a nu, outra vez, a necessidade de uma sala de espectáculos maior para Pombal. Espero que Diogo Mateus deixe essa marca. Na verdade, a cidade está cheia de salas e salinhas, mas falta-lhe uma sala de espectáculos maior, como já se provou várias vezes.
No domingo estavam em palco cerca de 70 bailarinos, na maioria crianças e adolescentes, que na certa se fazem sempre acompanhar de (pelo menos) os pais. Ora, se a sala tem capacidade para 294 pessoas, está bom de ver que, se todos quisessem levar ao espectáculo alguns familiares ou amigos, não restariam bilhetes disponíveis para mais ninguém. Juntemos ainda ao naipe a banda filarmónica de Vermoil - que abrilhantou os momentos antes do espectáculo com uma suite do Quebra-Nozes, e facilmente se percebe por que razão ainda foram colocadas umas cadeiras na sala, cá atrás. Tudo esgotado, portanto.
Já tivemos momentos em que a Câmara deu o passo maior que a perna. Neste caso, assistimos ao inverso.

2 de janeiro de 2016

Migrantes e refugiados

A guerra, a violência, a perseguição, a falta de liberdade e a pobreza, isolada ou conjuntamente, fazem fugir ou migrar os povos das suas casas e das suas terras para outros locais.
Quando as culturas e os valores de origem são diferentes dos do destino, ocorrem choques e tensões entre os povos refugiados ou migrantes e os povos dos locais de acolhimento, o que dificulta a integração. As soluções são defendidas e tratadas pelos vários membros das sociedades de acolhimento em função das suas motivações económicas, sociais, políticas e religiosas, de várias formas e sempre sem posições claras e inteligíveis.
Há os que recusam receber os que chegam, por falta de solidariedade ou por temerem a violência e temerem perder ou ver limitadas a sua identidade cultural e a sua liberdade em face da cultura dos que chegam, os que defendem o apoio com condições, por pretenderem manter a sua organização político social sem importar a violência, e os que defendem o apoio sem condições, por pretenderem disso retirar dividendos políticos ou económicos.
A solidariedade, enquanto componente social do humanismo, é uma das pedras base da construção da sociedade moderna ocidental, mas também o é a liberdade, enquanto primeira pedra. O apoio (a solidariedade) aos refugiados não pode ser negado, mas também não deve deixar-se de exigir o comprometimento e o respeito pela liberdade, pelos valores e pelas leis de acolhimento.

Depois de muito se falar emotiva ou demagogicamente sobre refugiados, é tempo de ponderação na busca de respostas adequadas às crescentes migrações.

Os candidatos presidenciais e os debates televisivos

Pouquíssimos eleitores ouvirão os debates televisivos. Porquê? Porque, no geral, os candidatos não têm nada de interesse para dizer. Um deles já os abandonou. Fez bem: poupo-nos o frete e aproveita o tempo para pensar nos “números”.
Cândido Ferreira – Não diz nada com interesse, mas gosta de fazer “uns números”. Já fez dois. Quantos (mais) fará? A acompanhar. Suscita essa curiosidade.
- Vitorino Silva (Tino das Rans) – Desde que se fez figura mediática tem que continuar a aparecer. Estar na televisão é o seu Olimpo.
- Edgar Silva – Tem que estar na televisão para cumprir o ritual à risca. Não a adianta nem a atrasa. Nem padre, nem candidato. Um erro de “casting”.
- Henrique Neto – Vai para televisão convencidíssimo que tem coisas para dizer que ainda ninguém disse. Incha com a televisão. Pode rebentar lá! É melhor, não.
- Paulo de Morais – é o padre da Corrupção. Prega-a onde haja uma criatura que esteja disposto a ouvi-lo. Na TV sente-se um pregador. Mas toda a pregação monocórdica cansa.
- José Sequeira – Acha-se engraçado (e tem as suas razões). Deslumbra-se com as câmaras.  Mas pode tirar algum proveito delas.
- Marisa Matias – Tem voz e presença. Tinha tudo para passar bem na TV, mas não conhece verdadeiramente o papel que representa. Um desperdício.
- Maria de Belém – Gosta da TV (porque gosta de aparecer). De entrada, aquela imagem rende, mas o “soufflé” deslaça-se facilmente. Ainda não se percebeu quem acredita menos: ela ou os apoiantes?
    - Sampaio da Nóvoa – Não gosta das câmaras mas sabe que precisa delas. Torna-o tão evidente que a coisa não pode dar bom resultado. Já se percebeu quem acredita menos: os apoiantes.
    - Marcelo de Sousa – É um peixe de águas profundas. Na televisão está no seu habitat. Se pudesse não saia de lá. Porque quer ir para presidente? Vai sentir tanto tédio – logo, vai fazer asneiras. Tenham pena dele.

1 de janeiro de 2016

Cidade viva e cidade adormecida

Quando se dava a transição para o Ano Novo, Pombal era uma cidade deserta, adormecida num sono profundo de esquecimento do tempo. Aqui ao lado, em Leiria (e também na Figueira da Foz), uma cidade em peso – novos, velhos, crianças, famílias inteiras (pombalenses, também) - saía à rua, confraternizava, divertia-se, partilhava afectos.
Mandeville, um dos percursores do pensamento liberal nos inícios de séc. XVIII, foi o primeiro filósofo-político a perceber que os vícios são fontes de riquezas, de melhorias, de tudo o que torna a vida mais confortável e agradável porque impulsionam a vida humana e, por meio da interacção humana, a sociedade. As suas teses geraram muito escândalo e foram o alvo proferido dos moralistas da época. Mandeville pode ser considerado  um visionário da actual sociedade de consumo e do prazer porque defendeu que a frugalidade deveria ser incentivada.
A indústria da diversão é actualmente uma das mais importantes: a de maior crescimento e a que mais contribui para a realização humana (excepto para os cristãos). Os políticos que ignoram isto estão desfasados no tempo ou tem uma agenda de retrocesso civilizacional.
Actualmente, as principais cidades europeias têm uma agenda de animação contínua. Lisboa é um bom exemplo - recuperou em pouco tempo o tempo de atraso.

Por cá compromete-se o presente em busca da salvação prometida.