Decorreu ontem à noite o segundo debate entre os candidatos (participantes) à câmara, organizado e moderado pelos órgãos de “informação” locais (Pombal Jornal, Rádio Clube de Pombal e Rádio Cardal).
O debate foi melhor que o anterior - já teve laivos de debate - por três razões: (i) era muito difícil fazerem pior que no anterior; (ii) foi melhor preparado e moderado pelos moderadores; e (iii) alguns candidatos estiveram melhor. Só uma coisa piorou: a assistência – a rapaziada do PPD/PSD, juvenil e adulta, com o deputado da nação em particular realce. Mas a coisa continua pobre: continua-se a afunilar o debate para temas de política geral (Saúde, Educação, Habitação, Ambiente, Economia, Turismo, Segurança, etc.), onde só se debitam banalidades, e a passar-se ao lado da discussão das competências, desempenho, insuficiências e organização da câmara.
De entre os candidatos com maior responsabilidade política-eleitoral – Pedro Pimpão (PSD) e Fernando Matos (PS) - ficou no ar uma dúvida porventura insolúvel: qual deles é o mais lunático: o que quer voar sobre Pombal ou o que quer(eria) subir de elevador para o castelo? Mas quem anda com os pés assentes na terra e se preocupa com coisas realmente importantes, como a liberdade individual e a privacidade, tem que ficar alarmado quando sete daquelas alminhas defendem a criação de uma política municipal e a colocação de câmaras de vigilância nos espaços públicos. Aqui, palmas para o candidato da IL (Ricardo Santos) que quebrou o unanimismo.
Uma nota final para os candidatos do CDS (Telmo Lopes) e dos Independentes (Luís Couto), que estiveram francamente melhor que os restantes e melhor que no debate anterior.

Vi o debate todo. Cheguei a uma grande conclusão, o debate desta vez foi muito bem moderado. Estão de Parabens os 3 jornalistas. Quanto aos candidatos: O Pedro defendeu-se bem. É um "animal" politico; o Dr. Fernando Matos, não me posso pronunciar. Tenho um processo no Conselho de Jurisdição do PS, por emitir as minhas opiniões. O Telmo do CDS estava numa posição dificil mas esteve bem preparado. O Candidato do IL muito assertivo. O Luis Couto foi o que deu mais luta ao Pedro, pois é muito assertivo e estava bem preparado. O Serra se não for eleito Vereador, finaliza para a politica. Junte-se a mim. Vamos comprar uma cana de pesca e vamos aos robalos para o Osso da Baleia. Por fim o BE e a CDU não dão uma para a caixa. Vivem numa realidade paralela.
ResponderEliminarRoque, todas as opiniões são livres, umas mais esclarecidas que outras. Há 8 anos que andas a anunciar a minha morte política, um dia faço-te a vontade, porque com a minha idade não é difícil acertar no vaticínio.
EliminarMas para já tens de ir pescar sozinho os robalos para a praia porque do resto não pescas nada, como aliás reconheces.
As boas ou muito boas preparações não são garantia de boas ou muito boas decisões.
Há muitos que argumentam com muitos números, muitos cenários brilhantes e um discurso algo pomposo.
Pois a esses além do discurso nada de lhes conhece de válido na vida que dê credibilidade à capacidade de ação.
Mas a propaganda politica é assim, vende mais quem tiver a melhor fábula para propor.
Olha, e também não tenho nenhum processo disciplinar no PSD, mas boa sorte para o teu no PS.
Marisa Batista
ResponderEliminarExcelente provocação, Ex.mo Adelino Malho. Saúda-se o Farpas e cumprimenta-se a preparação, contenção e imparcialidade dos moderadores do último debate. Quanto ao Dr. Pedro Pimpão, falou muito e respondeu pouco, e a sua claque aplaudiu sem perceber a gravidade do que estava em causa. O atual autarca do PSD prefere requisitar empréstimos e consumir a verba em caixa, prolongando a teia de ajustes directos para próximos gastos. Em contraste, a prestação de contas do PRR impõe marcos e metas comprovados, elegibilidade unitária das despesas, rastreabilidade e auditoria, prevenção de fraude e respeito pelo DNSH, com contratação rigorosa sem conflitos de interesses, sujeita ao CCP e publicitação no BASE. Quem aplaude, ou beneficia-se, não percebe que se sacrifica o futuro do concelho, dos filhos e netos. Pombal precisa de execução com prazos e relatórios, saúde de proximidade, mobilidade entre freguesias, habitação acessível, proteção da Mata do Urso, água e saneamento, e menos ajustes diretos sem escrutínio. O elevador para o castelo é medida de acessibilidade e inclusão que permite a idosos, pessoas com mobilidade reduzida, utilizadores de canadianas ou carrinhos de bebé fruírem o património sem barreiras. https://www.facebook.com/share/v/1ApX8TAhn5/