17 de agosto de 2016

Hey, DJ, falta saber o preço das Festas do Louriçal


Quando em Julho de 2015 foi constituída a associação recreativa Critérios e Tradições, com sede no Louriçal - cujo principal objecto é organizar as festas de Agosto - estava aberto caminho para que os poderes públicos contribuíssem para a boda. A Junta de Freguesia assegura "oficialmente" 10 mil euros, mais a iluminação e outras miudezas (que rondarão os 30 mil euros) e a Câmara Municipal mostra a generosidade galopante para com o Louriçal com um apoio de 5 mil. O presidente da comissão/associação/organização é o benemérito António Calvete, que - já se sabe - é uma alma generosa. Este ano quis verbalizar todo o sentimento louriçalense ao discursar, na abertura das festas. Toda a gente percebeu que está encontrado o director de campanha de Diogo Mateus (João Pimpão, já foste), tal o nível elogioso que imprimiu nas palavras que lhe dirigiu.  Disse também que nunca o Louriçal conheceu um executivo da Junta tão bom como este, o que é de uma abnegação sem tamanho, já que ele próprio foi presidente da mesma junta. É certo que isso só aconteceu "porque já na altura o José Manuel não quis". No Louriçal, todos sabem disso. O actual presidente escudava-se sempre no facto de "ter uma porta aberta". Ora aí está: mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. A porta continua aberta e a Junta...também.
Desse momento único na sessão solene das Festas do Louriçal ficam duas impressões:
1. Ninguém sabe quanto custam as festas. 
2. Não há almoços  discursos grátis.
Mas sabe-se que os recintos ficaram mais vazios este ano. Nem todas as colectividades acederam pagar entre os 500 e 2000 euros (para alguns pequenos expositores 300 euros também é dinheiro) dependendo do espaço, ao que acrescia a venda obrigatória das pulseiras, 10 euros cada, para os quatro dias de festa. Talvez os mais antigos se lembrem como a ganância matou as festas do Louriçal, há muitos anos, antes de renascerem nos anos 90. E esses também mereciam alguma programação, durante o dia, que não fosse apenas o rancho e a banda filarmónica, nos dias 13 e 15.
O resto esquece-se tão depressa como aquela intenção manifestada em tempos por certo ex-vereador, ao tempo de Narciso Mota, que por tudo queria convencer o então presidente a demolir a casa de Calvete, por falta de licença. Mas isso foi noutra vida.


3 comentários:

  1. O povo vai no engano, mas raramente se deixa enganar: quando perceber que lhe retiraram o que era seu para negócio de alguns,acaba-se o negócio e voltam as festas suas.

    ResponderEliminar
  2. Daqui do outro ladodo mundo... Só tenho a dizer que o Louriçal é uma nação e Pombal é um reino decadente e decrépito

    ResponderEliminar
  3. O antigo Vereador e actual e ex Presidente da CMP já anda em procissão de despedida e com opa vermelha...daqui do outro lado do mundo da para verificar. Se ainda fosse verde ainda tinha alguma esperança

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.