27 de agosto de 2025

Os bandarilheiros de Abiul

 Sandra Barros, que daqui a um mês e meio termina um ciclo de 12 anos como presidente da Junta de Abiul, foi uma das (poucas) boas surpresas nos últimos anos, no domínio autárquico. Pese embora a estrangeirinha que fez ao CDS depois de vencer a primeira vez, cumpriu os seus mandatos com discrição e competência. E tinha tudo para deixar o nome bordado a ouro naquela freguesia. Mas eis que vem a público a sua participação no novo elenco do PSD. Numa primeira impressão, poderia parecer que se candidata a presidente da mesa da assembleia (o que também é discutível, mas a malta já encara com naturalidade), só que não: o cartaz é explícito. E foi ainda mais explícita a utilização da página de Facebook da presidente/candidata, criada há quatro anos. Mesmo que um rebate de consciência tenha obrigado a apagar a ousadia...há coisas que deixam marca. Uma vez na net, sempre na net...

Ora, sabendo nós que o candidato Celso Mendes foi escolha de segunda ou terceira água, está bem de ver o que vai acontecer ali, o jogo de faz-de-conta-que-ela-já-não-é presidente mas na prática...será. 

Tanta chatice atormentou outros casos, como o presidente da Pelariga, por exemplo, e afinal estava encontrada a solução para contornar a limitação de mandatos. Um problema, isto das leis e das regras da democracia. Coisas terrenas, que pouco afectam quem voa lá no alto.



1 comentário:

  1. Sinceramente não estava á espera disso por parte da Sandra. Com a idade dela tem muito tempo para estar agora 4 anos sem estar no Executivo e voltar daqui a 4 anos se pretendia continuar o seu trabalho na Junta. Por acaso no Louriçal sempre pensei que o José Manuel fosse o numero 4 na lista, mas ele até na hora da saida mostra verticalidade e não se torna parte das listas. Deveriam ser assim todos. acho que simplesmente a lei da limitação de mandatos está mal feita. Depois de 3 mandatos, deveriam estar pelo menos um fora de qualquer lista, pois os saltos de Concelho para Concelho, ou de Freguesia para Freguesia também não são um acto muito democratico, pois indicam que a pessoa se "viciou" no poder. Sim o poder vicia...É como o jogo e as drogas.

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