15 assaltos numa só noite numa das principais artérias da cidade. Foi, por isso, um autêntico arrastão que, incompreensivelmente, dada a sua extensão, não foi detectado por quem quer que fosse e principalmente pela polícia. São por isso legítimas todas e quaisquer dúvidas sobre a segurança de bens e pessoas na cidade de Pombal. E seria fácil culpar apenas a polícia por este estado de coisas. Todos bem sabemos que a falta de recursos humanos e materiais e a materialização do sentimento de impunidade são grandes ajudas a situações como estas. Faltará saber se esta onda de assaltos se relaciona com o cenário de crise que aí anda, relação essa que ainda poderá ser prematura. E agora veremos quais as respostas exigidas e quais as habituais promessas que serão ou não cumpridas. Sim, veremos, que a pouco mais estamos habituados neste estado de coisas. Até nos fartarmos, claro.
Desta vez, porém, não se ouviu o presidente da Cãmara a vociferar contra a polícia. Estranho? Não. Não há como simpatizar com os responsáveis das autoridades para alterar os padrões de coerência e verticalidade neste concelho charneira, humanista e solidário.
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