Ultimamente sempre que há uma campanha publicitária que corre mal, a lógica é dizer que só se quis chamar a atenção e que a publicidade negativa também é publicidade. O pior é que nem o melhor Oscar Wilde salva o último exemplo, aquele da campanha da Antena 1, em que se intui que as manifestações são contra os cidadãos. Por muito que muitas manifestações não me mereçam a concordância em termos de reivindicações e justificações, é um direito inalienável de um qualquer cidadão. Usar isso não é que devesse ser proibido, longe disso, mas é revelador de um imenso mau gosto e de um espiritizinho de subserviência, no mínimo, abjecto... Isto porque estamos a falar de uma campanha para uma emissora pública paga com o dinheiro de todos nós.
Sempre atento e acutilante, Dr. Melo Alvim.
ResponderEliminarO Engenheiro Sócrates diz ser necessário voltar à esquerda e abominar os amigos liberais(neo), mas anda a tentar executar a cartilha do Nobre Povo
JF
Caro JF, sem "Dr" se me permite. E quero crer que apenas o suficientemente atento. Sob pena de, qualquer dia, a ditadura da maioria ser mais que uma força de expressão.
ResponderEliminarSeja então Melo Alvim,
ResponderEliminarComo sabe, quando alguns (Alegre, Pedro, etc.) verbalizam aquilo que, pela experiência de outros tempos, lhes é epidérmico, porque não se vê, não se toca, nem se cheira, mas sente-se! Logo vem os “democratas do respeitinho” malhar: que não senhor, não senhor, esses “gajos” são uns anacrónicos, uns profetas da desgraça que não acreditam nem progresso, nem na felicidade, que é ter o nosso primeiro a conduzir os destinos da “Nação”. Esses são gentinha sem credibilidade, que tèm é inveja daqueles que estão de “C.E.O.” nalguma das "magníficas"e das imensas qualidades intelectuais e de Estadista do nosso primeiro.
Até o A. Costa - o candidato do solípede - se tornou seu ideólogo. E qual F. Câncio – jornalista das causas fracturantes - deixou de se dar ao respeito, também apela ao ”respeitinho é que é bonito” e considera de mau gosto e acintoso meter o Pinóquio no nariz do nosso primeiro , como se estivesse em causa o equilíbrio e a elegância do dito.
O que mais me incomoda nem é isso. O que me incomoda é ver que a maioria, incluindo pessoas de formação superior e bem informadas, aceita que isso é que é normal. Se não é, a sua indignação não vai além de: “o melhor é estar calado, nunca se sabe quando é que se pode precisar deles, e aí, eles vingam-se e podem pôr-nos a vida, a “vidinha” a andar para trás.”
Não admira, pois, que nas sondagens, uma boa maioria diga que o nosso Primeiro “não é de confiança”, mas continua disposta a votar nele. Não admira que a “esfinge” da oposição” - como vareja que espera reproduzir-se na mesma carne - chalaceie com suspensão da democracia por um período não inferior a seis meses. Seria talvez motivo para o nosso respeitável Nobre Povo (*) interromper o jejum e gozar uns tempos de festa.
Esses “mais papistas que o papa”, são particularmente úteis, costumam ser bons intérpretes dos mestres e em transformar o seu pensamento em acção. Um dia destes, recorrendo a linguagem de cárcere ou de “bas fond”, um desses papistas disse-me: “Veja lá se anda para aí a agitar a malta! Olhe que ele (o dito Papa) também não é bom de assoar e qualquer dia faz-lhe a folha! Olhe que só lhe digo isto porque sou seu amigo!...”
Não me digam que não são estes os sintomas da nossa democracia, porque estão aí as evidencias. Não me digam que são tiradas de iconoclastas ou de quem anda a beber demais. Num caso ou noutro, não trata de ver a realidade com os “binóculos ao contrário”.
Como diz o meu amigo A. Leitão - contando com pessoas como Melo Alvim - continuamos a ter muita esperança no futuro!...
(*)Seja então Melo Alvim,
Como sabe, quando alguns (Alegre, Pedro, etc.) verbalizam aquilo que, pela experiência de outros tempos, lhes é epidérmico, porque não se vê, não se toca, nem se cheira, mas sente-se! Logo vem os “democratas do respeitinho” malhar: que não senhor, não senhor, esses “gajos” são uns anacrónicos, uns profetas da desgraça que não acreditam nem progresso, nem na felicidade, que é ter o nosso primeiro a conduzir os destinos da “Nação”. Esses são gentinha sem credibilidade, que tèm é inveja daqueles que estão de “C.E.O.” nalguma das "magníficas"e das imensas qualidades intelectuais e de Estadista do nosso primeiro.
Até o A. Costa - o candidato do solípede - se tornou seu ideólogo. E qual F. Câncio – jornalista das causas fracturantes - deixou de se dar ao respeito, também apela ao ”respeitinho é que é bonito” e considera de mau gosto e acintoso meter o Pinóquio no nariz do nosso primeiro , como se estivesse em causa o equilíbrio e a elegância do dito.
O que mais me incomoda nem é isso. O que me incomoda é ver que a maioria, incluindo pessoas de formação superior e bem informadas, aceita que isso é que é normal. Se não é, a sua indignação não vai além de: “o melhor é estar calado, nunca se sabe quando é que se pode precisar deles, e aí, eles vingam-se e podem pôr-nos a vida, a “vidinha” a andar para trás.”
Não admira, pois, que nas sondagens, uma boa maioria diga que o nosso Primeiro “não é de confiança”, mas continua disposta a votar nele. Não admira que a “esfinge” da oposição” - como vareja que espera reproduzir-se na mesma carne - chalaceie com suspensão da democracia por um período não inferior a seis meses. Seria talvez motivo para o nosso respeitável Nobre Povo (*) interromper o jejum e gozar uns tempos de festa.
Esses “mais papistas que o papa”, são particularmente úteis, costumam ser bons intérpretes dos mestres e em transformar o seu pensamento em acção. Um dia destes, recorrendo a linguagem de cárcere ou de “bas fond”, um desses papistas disse-me: “Veja lá se anda para aí a agitar a malta! Olhe que ele (o dito Papa) também não é bom de assoar e qualquer dia faz-lhe a folha! Olhe que só lhe digo isto porque sou seu amigo!...”
Não me digam que não são estes os sintomas da nossa democracia, porque estão aí as evidencias. Não me digam que são tiradas de iconoclastas ou de quem anda a beber demais. Num caso ou noutro, não trata de ver a realidade com os “binóculos ao contrário”.
Como diz o meu amigo A. Leitão - contando com pessoas como Melo Alvim - continuamos a ter muita esperança no futuro!...
(*) Pensar o contrário e dizer-lho, não é menor respeito, é honrá-lo. É dar a mão quando o adversário cai e ajudá-lo a levantar. Cai-a eu ou Senhor.
J.F.
J.F.
Senhor Administrador,
ResponderEliminarAgradeço que corte desde "anónimo disse ate (*)
É uma granda gralha!Fica a versão final.
J.F.
È bom viver num "mundo de pinóquios"!
ResponderEliminarEles, falam,...falam,....falam,...., e nós a fazer de conta que acreditamos!.....