Para além de todo o resto (seja as legítimas e pertinentes dúvidas quanto ao timing ou quanto à legalidade da decisão), há ainda mais um pormenor delicioso: no documento que exonera o Administrador-Executivo afirma-se que "o défice das Festas do Bodo 2008, motivador de desmedida controvérsia, não possa por si só ofuscar a boa actividade e relevante iniciativa da Pombal Viva". Então afinal é para fundir com a PMU ou não? Se dúvidas houvesse, ficamos bem esclarecidos: o poder autárquico não sabe o que fazer com a Pombal Viva. E se a transparência foi palavra ausente do passado da Pombal Viva, já se viu que também não pertence ao léxico relativo ao seu futuro. Isso e a expressão "desmedida controvérsia": é bom saber que discutir défices encapotados, gestão e responsabilidazação é coisa com a qual os cidadãos não se deveriam preocupar.
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ResponderEliminar"Desmentida controvérsia" é título de filme. Como este que se viu com as contas do Bodo. E que de desmentido nada tem. A expressão certa, se há ainda há palavras para descrever este género de malabarismos por parte de empresas públicas, é "concludentemente público". Um arrufo entre padrinho e afilhado, para ser mais específico. Daqueles de que todos sabem. Na sombra, só mesmo esta última manobra de tirar da chuva o delfim.
ResponderEliminarSão só trapalhadas atrás de trapalhadas.
ResponderEliminarA decisão de Narciso Mota foi tomada sem qualquer ponderação.
O comunicado está repleto de baboseiras.
Narciso Mota disse à Rádio Cardal que lamentava que os pombalenses não contribuam financeiramente para a realização do Bodo. Ainda mais senhor Presidente?! Ainda mais? Faça as contas (não peça ao Dr João Vila Verde para as explicar, porque esse já demonstrou a sua incompetência), para ver quanto é que o Bodo já custou aos munícipes.
Disse também na Rádio Cardal que ainda não há orçamento para o Bodo 2009. Ah não?! Olhe que as festas são já para a semana!
Basta de trapalhadas!
Eu penso que está tudo explicado.
ResponderEliminarA decisão de Narciso Mota ter "exonerado" o João Pedro Vila Verde de administrador executivo da empresa municipal deve-se à VIDA LOKA que este tem seguido.
O Vila Verde desde que começou a fazer do Café Concerto o seu salão de vaidades e de festas nocturnas, com o aval de Narciso Mota, apaixonou-se pela VIDA LOKA do que é a diversão nocturna.
O Bodo 2008 foi disso exemplo.
A sua passagem pela Discoteca Kiay foi disso exemplo.
E o exemplo mais recente foi a inauguração da LA VIDA LOKA. A discoteca do seu irmão. Não é preciso muito para se saber que Vila Verde teve mão na VIDA LOKA.
Para já, as coincidências notórias entre o site da discoteca e o das festas do Bodo. Os dois iguais. Os dois feitos pelo mesmo webdesigner.
Depois o designer gráfico. O mesmo: Jorge Ramos. O tal que o relatório da auditoria aponta para uma relação de promiscuidade entre Vila Verde e o fornecedor.
Por fim, os artistas que actuaram e actuarão no VIDA LOKA. Basta analisar os Akunamatata. O grupo que fez o hino do Bodo e que actua regularmente no Café Concerto.
É preciso mais?!
Claro que tudo o que se passou com os contratos que Vila Verde deixou para o Bodo 2009, mais a sua intervenção no processo VIDA LOKA... foi a base da antecipação da decisão de Narciso Mota.
Já agora, Narciso Mota assinou, com o seu punho, o comunicado que na quinta-feira 10 de Julho (véspera da inauguração da VIDA LOKA) foi enviado para a imprensa?
Ele já o leu?
ALguem sabe o que se passa no OCP??
ResponderEliminarAmiga e companheira da Política, boa noite.
ResponderEliminarValha-me Nossa Senhora da Boa Morte, mas valha-me mesmo, já que a minha amiga e companheira sabe tanto que me sinto um pigmeu.
Fico, todavia, sem saber se quer atingir o João Vilaverde, se o Engº Narciso Mota.
Quiçá dois em um. Ou quiçá um em dois?
É baixo. É pornográfico.
Voltemos ao princípio.
Aprender com quem faz melhor e não com quem sabe mais.
A minha amiga conseguiria realizar umas Festas do Bodo 2008 melhor do que o João Vilaverde?
Estou certo que não.
Então cale-se e faça melhor, se para isso lhe derem oportunidade.
Sem beijo.
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ResponderEliminarO Engenheiro Rodrigues Marques tem toda a razão. Parem de dizer mal destas pessoas, que trabalham tanto, e tão bem, e são tão competentes! Pessoas de trabalho! Pessoas que dão o melhor pela sua terra! As Festas do Bodo 2008 foram tão bonitas! Com tantos espectáculos bonitos, com tanta gente na rua! Um sucesso! Uma verdadeira e refinada pérola da programação cultural autárquica! Realmente: é baixo! É muito baixo - virem para aqui dizer mal de quem trabalha!...
ResponderEliminarHá já algum tempo certas pessoas viajam de candeia acesa no burgo, na net e na comunicação social à procura das bruxas mas, os objectivos foram cumpridos: o director executivo da POMBAL VIVA foi demitido.
ResponderEliminarAté hoje ainda ninguém teve a coragem de apresentar um estudo capaz de me convencer a dar-lhes razão. Seria benéfico e de bom tom esclarecerem os pombalenses qual o acréscimo de pessoas nas festas de 2007 para 2008.
Por hipótese:
se as festas de 2007 custaram 200.000,00 euros e trouxeram a Pombal 10.000 visitantes e as de 2008 custaram 300.000,00 euros e trouxeram a Pombal 40.000 visitantes o custo por visitante relativo a 2008 é substancialmente mais baixo logo a minha escolha recaía sobre o modelo de 2008.
As festas são da cidade promovem a cidade e a região, trazem gente a Pombal e obviamente um acréscimo de dinheiro ao circuito económico Pombalense, nomeadamente a pequenos bares e restaurantes e, quanto mais imponentes forem mais vitalidade e pujança demonstramos ter no nosso concelho.
As nossas podem ser o espelho do dinamismo de Pombal.
Pensem bem! Pensem positivo! esqueçam o deita abaixo.
Esta caça às bruxas faz me lembrar outra de há cerca de um ano na qual afirmaram que a ETAP estava falida, assustaram todos os Pombalenses, e afinal a Etap este ano apresentou bons lucros. e Se agora a direcção da ETAP resolvesse processar quem os difamou? como era?
Amigo e companheiro DBoss, bom dia.
ResponderEliminarEnquanto o frugal almoço se faz, deixe-me dizer-lhe que o Bodo de 2008 foi de tal forma “incomodativo” para muitos que ainda hoje, um ano volvido, ele é tema de capa.
Abraço.
Mas que mania de fugir ao assunto. Incomodam as trapalhadas e a falta de transparência, pois claro...
ResponderEliminarO Bodo 2008 foi diferente? Foi. Para melhor? Podia parecer que sim, se se demonstrasse que a relação custo/benefício, para além de transparente, era minimamente aceitável. E por aqui começou a falhar tudo. O que teve de bom, nomeadamente os concertos no estádio, manteve-se e ainda bem. Mas de resto foi trapalhada pura. E todos os contornos que se vão sabendo do que se passou o ano passado o demonstram. Por isso, salvaguarde-se o que é bom, nomeadamente a mudança de modelo, mas assuma-se que para ir mais longe (a caminho de um Festival de Verão ou "das" Festas de um Concelho) será preciso muito maior sustentabilidade e profissionalismo.
Posto isto, prefiro Festas do Concelho bem organizadas, apontando para a sua sustentabilidade, que sejam capaz de se reinventar, que satisfaçam os nossos, que possam apelar a quem está lá fora, que consolidem público e melhorem com os anos. Que dêm um passo conforme a perna, sendo certo que entre anos, se faça para que a perna possa ser maior.
O discurso do bota-abaixo também o costuma usar o nosso PM e nunca, apesar da minha militância, gostei de o ver usado. Por um motivo simples: critique-se quando se tem de criticar, chame-se a atenção quando os erros são cometidos, exija-se responsabilidade. Por esse motivo, parece-me que estas festas se aproximarão muito mais daquilo que, nesta fase, atendendo ao dinheiro, vontade e público, poderão ser. E isso, no mínimo, é o que devemos exigir. Não contemporizar com trapalhadas. Que, espera-se, no que toca ao Bodo, acabaram de vez.
E venham as farturas...
Amigo e companheiro Dr. João Alvim, boa tarde.
ResponderEliminarLá voltamos nós ao princípio.
Tens que aceitar que o Bodo 2008 ainda continua, um ano volvido, a ser notícia de capa.
Tens que aceitar que o trabalho desenvolvido pelo Dr. João Vila Verde foi o melhor dos melhores.
Tens que aceitar que o modelo estava esgotado e que se deveria mudar de modelo, como afirmas.
Tens que aceitar que as palavras que usas: “trapalhada” e “transparência” carecem de melhor explicação.
Tens que aceitar que o custo/benefício é de difícil quantificação.
Tens que aceitar que o “bota abaixo” é próprio dos fracos e dos inaptos.
Tens que aceitar que havia poucos cidadãos (e sem experiência) que aceitassem o desafio que foi colocado ao João Vila Verde de fazer uma Festa diferente e que este cumpriu com rigor: Uma Festa “mais” e melhor.
Poderia continuar mas fiquei triste por ver que o cabeça de Lista do Partido Socialista à Freguesia de Pombal defende que as Festas do Bodo se devem circunscrever às barracas das farturas.
E os carrosséis? E as pistas dos carros eléctricos? E a roda? E o túnel assombrado?
Nem uma imperial? Mau! “Mau Maria”.
Valha-me Nossa Senhora do Cardal mais o candidato que o Partido Socialista arranjou para a freguesia da sede do concelho.
O partido foi mal aconselhado, está visto.
Abraço, mas abraço misericordioso.
Dr. João Alvim:
ResponderEliminarEstou a dirigir-me a uma pessoa com princípios!
As festas do bodo sempre foram e são a festa da cidade. O seu modelo é uma questão de visão do presente e do futuro.
Estamos de acordo que o modelo anterior estava esgotado, era sempre a mesma coisa: carros carroceis, farturas, barracas e umas bebedeiras de permeio, sempre a mesma coisa. Cultura era zero. Em 2008 já apareceram algumas bandas da terra com alguma qualidade.
Estamos de acordo que era necessário um novo modelo.
O novo modelo apareceu e houve erros, não se faça o funeral a um rapaz a quem não deram tempo de os corrigir. Melhorem o modelo, rentabilizem-no e ao fazê-lo promovem a nossa terra.
Mudar as coisas e ficar tudo na mesma, só para dizer que é diferente, não chega.
Na minha aldeia global é costume dizer: quem quer palhaço paga e, como o Dr. sabe, os usos e costumes são para respeitar!
Promovam a cultura popular local, folclore, teatro, as bandas da terra, os acordeonistas os fadistas, etc.! É possível fazer tanta coisa com a prata da casa.
Porque não criar o Bilhete de família com acesso a todos os espectáculos? será uma forma de ver os recintos cheios de pombalenses e de minimizar os custos.
Vamos deixar o deita abaixo e construir um Pombal melhor e para tal temos de ter umas festas com pujança.
Amigo Rodrigues Marques
ResponderEliminarDa minha candidatura poderemos sempre falar de viva voz, mas não se apoquente, que os Fregueses de Pombal terão tempo para fazer a avaliação. Para mais, sei que, na verdade, fica é triste por eu não me poder dedicar apenas a alguns projectos e deixar a política em paz.
Mas vamos ao Bodo.
Aceito que o Bodo 2008 ainda continua, um ano volvido, a ser notícia de capa, mas pelos maus motivos.
Não aceito que o trabalho desenvolvido pelo ex-administrador-executivo fosse o melhor dos melhores. Se fosse o melhor dos melhores era demitido?
Se já afirmo, é óbvio que aceito que o modelo estava esgotado. A mim dificilmente me encontrará a mudar de discurso consoante as circunstâncias.
Aceito que as palavras “trapalhada” e “transparência” são facilmente explicadas: basta ler comunicados, rever o que aconteceu e ler o relatório da auditoria. É o auditor que destaca a falta de transparência. E se não fosse, seria a derrapagem de 200.000 € que o ilustraria, digo eu.
Também aceito que terá que dizer à líder do seu partido que custo/benefício é de difícil quantificação, da próxima vez que ela o exigir para as obras públicas. Cá para mim é simples: se o que eu gasto não der retorno, das duas uma - ou a coisa correu muito mal e estou só a desperdiçar ou o prejuízo que deu foi suportável porque, analisando tudo, há prejuízos que são sustentáveis pela promoção que se alcança. E nota-se que este é de tão difícil quantificação que o próprio administrador teve de ser demitido. Se calhar também tem que explicar essa coisa do difícil quantificação a quem o demitiu que, vai-se a ver, cometeu uma injustiça.
Aceito que o criticar para apenas dizer mal é próprio dos fracos e dos inaptos. Criticar porque há faltas na gestão público a apontar é um dever cívico. Tal como critica o governo do PS. "Bota Abaixo" é argumento para mandar abaixo discussões.
Aceito que havia poucos cidadãos (e sem experiência) que aceitassem o desafio que foi colocado ao João Vila Verde de fazer uma Festa diferente. Já quanto ao rigor, aceito apenas que ele deu um passo maior que a perna que tinha e que poderia vir a ter. Como gosto da minha terra e da minha festa, tenho pena que assim tenha sido.
Dispenso a misericórdia e, apesar do veneno, deixo o convite para uma fartura, devidamente acompanhada por uma imperial num destes próximos finais de tarde de Bodo.
Abraço
Caro DBOSS
ResponderEliminarPonto Prévio: esqueça o "Dr."
Permita-me citá-lo:
O novo modelo apareceu e houve erros, não se faça o funeral a um rapaz a quem não deram tempo de os corrigir. Melhorem o modelo, rentabilizem-no e ao fazê-lo promovem a nossa terra.
Subscrevo o seguinte:
O novo modelo apareceu e houve erros. Melhorem o modelo, rentabilizem-no e ao fazê-lo promovem a nossa terra.
O funeral foi feito em casa. Quem lhe tirou o Bodo? Narciso Mota. Quem o demitiu, de um momento para o outro? Narciso Mota. Quem pode explicar o que é que motivou uma demissão que até aconteceu quando NM estava em Bruxelas e nem esperou pelo regresso dele? Explique quem o demitiu, Narciso Mota.
Não terão sido as minhas opiniões, e as de outros, que o demitiram e lhe "fizeram o funeral", logo em vez de chamarem a atenção para quem critica as falhas que o Bodo teve (ao mesmo tempo que salvaguarda o que teve de bom e a ideia de mudar de modelo), chamar a atenção a quem geriu a questão seria mais lógico.
Quanto ao resto, mantenho a minha opinião em relação ao "bota abaixo", mas subscrevo plenamente as suas sugestões da utilização variada da prata da casa e do bilhete familiar (uma inovação interessante que cunharia muito bem o espírito de uma festa que se quer do Concelho).
Eu não acredito que ainda alguém defenda o Bodo de 2008. O que faltou mais para ser péssimo? Só se espancassem os visitantes à saída. De resto, foi uma festa ruinosa, que visou promover orgulhos pessoais, gerida "à vontadinha" (a fonte de receitas é um poço sem fundo, não é?), que não teve muito mais gente que em anos anteriores, e que não deixou os pombalenses (exceptuando os da organização) mais contentes. Eu vou ser ainda mais radical que o Alvim: entre o bodo 2008 e bodo nenhum, eu preferia bodo nenhum. Ou um bodo com procissão, tractores e farturas, como alguém aqui se queixou.
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