Penela inaugura primeiro parque infantil de temática romana de Portugal. Há quem aposte em traços diferenciadores e os potencie. No fundo, até que é simples: começa por perceber que o património serve para mais que placas de inauguração ou projectos de requalificação sem objectivos palpáveis. Pode-se até dizer que Pombal não tem um património como a villa do Rabaçal, por exemplo, mas isso é falso. É falso porque nesse capítulo nunca se fez o levantamento do património romano no território do Concelho, se bem que existe um projecto para tentar fazera mesma coisa a uma villa na Freguesia de Santiago de Litém. Mas é preciso não esquecer São Tibério, o próprio Castelo e porque não, a eventual Cidade da Roda, na Redinha. Tudo locais referenciados mas nunca explorados para aferir o seu potencial. É que o que para muitos são meros calhaus, para outros são ideias ou projectos que fazem toda a diferença.
Bom dia!
ResponderEliminarSem dúvida que o concelho de Pombal têm não só um passado histórico mas também arqueológico rico.
Em tempos residiu e trabalhou em Pombal um SR Dr. Pombo, que era o conservador do registo civil, muito estudioso da arqueologia e escreveu um livro, documental, sobre a origem dos nomes das freguesias do concelho e outros lugares do concelho. Lembro-me que abordava outros temas tais como ocupação romana e invasões francesas.
Logo após 25 de Abril era "crime" defender-se valores ancestrais e as pessoas eram rotuladas de fascistas "(não seguiram o conselho de Karl Marx: aproveitar o que o capitalismo têm de bom)"
Pergunto eu: que é feito desses documentários?
A Câmara Municipal podia perguntar aos filhos do Sr. Dr. por essas investigações. Sei que um dos filhos é médico e trabalhava, na década de 80, em Coimbra na maternidade Daniel de Matos. hospital pediátrico
A sorte das ruinas romanas do Rabaçal é não se localizarem no termo do concelho de Pombal. Aqui, já lá se teria construído uma urbanização, um hipermercado, um parque de estacionamento subterrâneo ou era arrasado e emparedado como está a acontecer na mata do Castelo.
ResponderEliminarDisse
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ResponderEliminarCaro João Alvim,
ResponderEliminarConheço as ruínas romanas do Rabaçal e o museu que se criou no centro da vila para recolher os achados lá encontrados e outros. Tendo também no seu espólio algumas obras de um pintor local, de alguma nomeada, no modernismo português, cujo nome me não recordo, mas que ali convivem com alguma harmonia e que é agradável visitar para quem ali chega, O edifício é antigo, não é ostentatório, mas foi bem adaptado, passa-se nele uma tarde bem passada, mesmo para quem goste de ler, pois é fresco e silencioso.
Em Pombal, sei que existem diversos vestígios dessa mesma época. Por exemplo, uma equipa da Universidade do Algarve fez um levantamento na Telhada, junto à Gafaria, em Vermoil. Inclusive foi feita uma monografia sobre a escavação, que já li. Porém, quase todos todos os anos procuro ver alguma coisa no local, só que ele não está indicado, já procurei, mas não consegui (se calhar distracção minha) ver nada.
No Castelo, é raro o ano que não faça uma visita. Tirando a escada de acesso à torre e a cobertura, está praticamente com o mesmo aspecto abandonado que tinha quando o visitei pela primeira vez há quase 40 anos,. A mata em volta e o pequeno jardim de buxo com o brasão de Pombal até me parecem mais degradados.
Realmente é lamentável que não se valorize o que nos chegou do passado. Não para glória dos mortos nem para a ostentação dos vivos, mas para satisfação dos que cá andamos e para as memórias passem para as gerações vindouras. Esses calhaus que sobreviveram quase dois mil, sem grandes cuidados, sobreviverão outros milhares de anos, o que duvido, sucederá com as obras dos tempos mais recentes.
O casco do Centro Histórico de Pombal, incluindo o Castelo, não podem deixar de ter vestígios acumulados dos diversos povoamentos que foram sendo feitos no local. Aqui em Lagos, sempre que se fazem uns alicerces, mesmo pouco profundos, aparecem logo vestígios de ocupação. Ainda agora, se encontraram vestígios Fenícios.
Sem recuar ao período antigo, Pombal tem presentes elementos que ligam à reconquista, aos Templários, à Ordem de Cristo, aos Descobrimentos, à Restauração, às Guerras Peninsulares, Guerras Liberais e a outros aspectos históricos relevantes que, nos termos aludidos, mereceriam, parece-me, tratamento mais cuidado, não por vaidade e para ser notícia, como me parece ter sucedido com a da Casa dos Marqueses de Louriçal, de que só vi a exposição de algumas peças do espólio da família (valiosas, talvez) mas sem nenhuma explicação e enquadramento histórico (pelo menos eu não me apercebi que existisse ) mas sim, como valorização patrimonial e urbanística, que permitisse a sua sustentação e alguma mais-valia.
Por exemplo, tanto quanto me parece, na Zona Histórica do Concelho, existem edifícios ligados a figuras importantes na história do país, que por alguma razão estiveram ligados a Pombal, como o Marquês de Pombal, os Castelo-Melhor, Travassos Valdez e outros, mas dados ao Abandono. Numa das Ruas que vai da Rotunda dos Correios em direcção ao Castelo existe um portal em cantaria trabalhada, possivelmente barroca, encimada por brasão, cada vez mais degradado, pois a rua é apertada e há marcas dos carros baterem, repetidamente nele. Parece-me que se trata de uma possível capela de Solar. É uma vergonha isso acontecer. Evidentemente, se cair, é mais fácil, justificar que se construa no local um prédio de quatro ou cinco andares.
A aposta no imobiliário e só em novas construções é redutora. O Centro Histórico está quase irremediavelmente abandonado e degradado, apesar de alguma recuperação e melhoria, relativamente recente, dos equipamentos públicos e arranjo exterior. Concordo consigo quando diz faltarem àrvores e sombras, que embelezam e no verão fazem muita falta.
Agora na zona do Casarelo parece querer aparecer um novo pólo habitacional, com o Centro Comercial, quando, nesse local se justificaria mais um parque Verde e de lazer de boa dimensão a dar grandeza ao Castelo, com corredores de circulação, que funcionaria como um pulmão verde, um ponto de descanso das vistas em relação à urbanização compacta e caótica do resto da cidade e diminuir o impacto da impermeabilização dos solos, evitando que as águas que escorrem em direcção à baixa não extravasem dos caneiros mal concebidos e mal dimensionados para tanta construção.
ResponderEliminarSe isso suceder, fecharão as poucas lojas que resistem. As pessoas, cada vez mais, deixarão de ter necessidade e motivo para ir ao Centro Histórico, tornando este cada vez mais propício para actividades marginais e geradoras de sentimentos de insegurança, que em se instalando, são difíceis de mudar.
Na verdade, os calhaus não mantêm viva uma cidade. Um Centro Histórico não vive apenas de património histórico, mas sobretudo, do conjunto edificado e urbanístico e formas de vida urbana que se foram sedimentando com o tempo. Contudo, tendo tudo isso, só resiste enquanto tiver pessoas que o habitem e que nele façam o seu comercio. Urgindo, a meu ver, um processo de recuperação das casas em ruínas e abandonadas na zona da Praça Velha, revigorando a ocupação habitacional e procurando a implantação de lojas de marcas de prestigio que sirvam de âncora para atracção de clientela e de inspiração para a modernização do comércio tradicional. Não seria, se calhar mal pensado, até por poder aliviar o mercado novo, se em moldes mais cuidados, se restabelecesse, em alguns dias (2ª e 5ªs), o mercado tradicional dos cereais e das aves. Nem seria talvez mal pensado transferir para lá serviços públicos, Nem seria talvez mal pensado, cobrir algumas das Ruas, como sucede em Milão, fazendo do Centro Histórico um centro comercial ao ar livre, protegido, mas de céu aberto, onde se pudesse permanecer e circular a pé, mesmo quando chove.
Claro que recuperar urbanisticamente a zona, organizar um roteiro histórico e conceber actividades comerciais e culturais inspiradas na história que atraiam as pessoas para que o habitem e visitem é uma boa forma de o ajudar a manter. Um centro histórico sem pessoas que habitem, pode ser apenas museu que fica muito caro e sem interesse sustentá-lo.
Não se promove Pombal mostrando as urbanizações dos Vinagres ou da Charneca. Por mais festivais e campanhas publicitárias que se façam, se uma cidade não tiver uma identidade e imagem que a identifique e distinga das outras, não pode ter sucesso, nem ser promovida com sucesso.
Por isso, uma cidade como Pombal merece bem o esforço de ver bem recuperado o seu Centro Histórico, o seu Castelo e demais património histórico. A meu ver, terá grandes vantagens em que isso suceda. O Centro Histórico e o Castelo (altaneiro), bem podem ser essa imagem qualificadora e distintiva para Pombal se promover como cidade de região, a que depois se podem agregar todas as demais actividades económicas que prestigiam Pombal com o seu desenvolvimento e dinamismo.
Desculpem a extensão do texto, luto para ser sintético, mas sem sucesso.
Abraços
Caro Jorge
ResponderEliminarPermita-me a síntese (e mesmo a "propaganda"), mas muito do que diz, já eu o defendi, e defendo no âmbito da minha candidatura à Assembleia de Freguesia, principalmente no que toca à dinamização da Praça (temo a palavra "requalificação") e ao aproveitamento dos Templários. Sobre os serviços públicos defendi isso quando se pensou na 1ª intervenção na praça. Na altura, vai-se a ver, e parecia mal (deve ser melhor pagar-se as rendas que se pagam hoje em dia na CRP e CRC).
A Praça Marquês de Pombal (uma das raras praças triangulares que conheço) é o nosso postal. Dar-lhe o tratamento condigno é um imperativo. Torná-la o nosso "centro" seria o mínimo. Mas, em bom rigor, e mesmo existindo um projecto de requalificação temo que possa descambar em mais espaço sem ocupação (vide Celeiro do Marquês). Os calhaus, de facto, não mantêm viva uma cidade, mas que ajudam, ajudam.
Ainda na praça, para quando resolver a questão da Casa Mortuária?
Boa tarde!
ResponderEliminarNa realidade o convento do Carmo está a servir de casa mortuária, o que é uma pena.
Os ditos calhaus estão escondidos e as pessoas que os visitam apenas o fazem nos dias de velório, portanto não há pachorra para os admirar. Além do mais o espaço é desconfortável para os familiares e amigos do defunto, é gélido como o acto de prestar homenagem ao defunto.
Urge escolher um local para casa mortuária e eu sugiro um local: junto ao hospital, parque de estacionamento há, o hospital está ao lado e não há necessidade de passar pelo centro da cidade para ir para o cemitério.
Boa tarde caros internautas!
ResponderEliminarSurjo agora com uma vontade imensa de apresentar o meu comentário, dado que este assunto, não apresenta (para já) qualquer relacionamento com política (digo eu ... com os nervos).
Faço o presente comentário, porque recentemente me vi envolvido numa actividade, no concelho vizinho de Ansião. Ansião, mais propriamente em Santiago da Guarda, possui uma festa anual que é a feira medieval. Esta feira, desenvolve-se dentro e fora das muralhas do "Paço dos Vasconcelos" ou "Residência Senhorial dos Condes de Castelo Melhor". Este monumento, pela sua imensidade, cabe no "atrium" do castelo de Pombal, e durante um fim-de-semana movimentou gentes de todos os cantos do país ...
Será que a riqueza arqueológica e histórica do "nosso Pombal" não terá condições para promover um evento desta natureza?
vejam: http://www.youtube.com/watch?v=3UpU40Fp1OQ
Talvez uma ideia a explorar.
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarVou dar a minha modesta opinião para que, ao que penso, se faça justiça e se olha para o futuro sem esquecer o passado.
É justo que se refira que a floresta tem esta ou aquela árvore doente.
Mas também é justo que se refira que, anos a fio, a arqueóloga Dra. Helena, o seu marido e os seus discípulos estudaram o Vale do Poio até que, no edifício da antiga Escola Primária dos Poios, conseguiram instalar o Museu do Paleolítico, já com o Engº Narciso Mota como Presidente da Câmara.
Vou-vos contar uma história, verdadeira, que vivi (até posso contar mais. Querem?) e que demonstra quão débil era a organização e a falta de apoios.
Tínhamos lá um acampamento montado com vários jovens que cavavam com escovas de lavar dentes, como eu dizia.
Um africano adoeceu, com febres altas. Levamo-lo ao Hospital. Receitaram-lhe placebos.
Cada dia estava pior até que, em Coimbra, um médico que tinha estado nas guerras de África lhe diagnosticou paludismo. Foi o médico certo, na hora certa.
Foi, para isso, medicado e curado.
Sem qualquer tipo de seguro, sem qualquer apoio, apesar de estarmos nos Poios, se o jovem nos morre às mãos não sei, ainda hoje, como é que resolveríamos a questão.
Estávamos nos anos 80.
Abraço.
Importantes contributos aqui vi deixados, para reanimar a nossa cidade. Cá estaremos para os cobrar ao João Alvim. Gostei de ver os contributos deixados, na minha opinião é também para isto que serve o Farpas. Não só para dizer mal (actividade que me parece importantissima, e cuja honorabilidade não quero, de forma alguma, beliscar), mas também para sugerir como fazer bem. João, vai tomando apontamentos, há muita obra para fazer!
ResponderEliminarOh Rodrigues Marques,
ResponderEliminarEssa do rapaz negro tem piada. Aqui em Lagos decorrem nesta altura mais de uma dezena de escavações arqueológicas. Sabe qual melhor pessoal para esse fim? Olhe não querem nem ucranianos, nem moldavos. Preferem os Negros Africanos e Brasileiros, têm paciência para escavar, mesmo com as unhas e limpar mesmo com as escovas de dentes. Ao contrário de um costume que se tende a generalizar, não escondem os achados. Agora que me alerta para as sesões(paludismo)vou alertar o Presidente daqui para fazer um stock do Quinino, senão, há o risco do mal atacar e temo que os outros dêem cabo dos calhaus e dos cacos.
Abraços
Caro Jorge Ferreira,
ResponderEliminarnão é só em Lagos que aparecem vestígios do passado quando se repara uma rua, se abrem valas para abastecimento de água ou estabelecimento de redes de saneamento básico, ou se faz um desaterro para uma qualquer construção. Tendo-se construído Portugal num território desde há muitos milhares de anos habitado, e já com 900 anos de história, é fácil que haja vestígios de tempos passados por toda a parte. Ás vezes nos mais improváveis lugares. Em plena Serra da Gardunha, próximo de um lugar chamado Rabaçal, da Freguesia de S. Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, encontrei, não muito longe de uma calçada romana com quase 3 Km de comprimento, uma estela com suásticas arredondadas (parece que célticas) gravada num penedo que, no Verão de 1965, ainda lá estava. Hoje, com tanto progresso e modernices e extracções de granitos, se calhar, nem a calçada romana ainda lá está. É por isso que não acredito que, mesmo com o aval de uma empresa de pesquisa arqueológica a soldo do empreiteiro que construiu o parque subterrâneo da Praça Velha, que garantiu que não havia nada de interesse, não tivessem aparecido quaiquer objectos mesmo que insignificantes. [Gostava de ver, com os olhos abertos, os detritos removidos, se alguém soubesse para onde foram levados e pudesse garantir que o entulho era mesmo aquele.]
É que quando comecei a lecccionar na então Escola Primária nº 1 de Pombal, em 1983/84, cheguei a ter fragmentos de crâneos, dentes, e outros pedaços de esqueletos humanos que os meus alunos me levavam diariamente do Largo do Cardal, que andava em obras. Achei estranho mas, como era novato na terra, não quis levantar ondas e, depois, o facto era do conhecimento geral e dizia-se que era do antigo cemitério do Convento de S. António.
A pergunta que mentalmente fazia e que até hoje não foi respondida era a seguinte: Não é costume quando aparecem ossadas humanas, elas serem reunidas e objecto de estudo ou pelo menos dignamente removidas para um ossário municipal?
Fica a minha dúvida!
Gabriel, eu tomo nota no meu caderninho preto!
ResponderEliminarHá muito potencial que necessita de ser desenvolvido e que não é incompatível com outras questões bem mais prosaicas. Aliás, noutros sítios, o património e o turismo são alavancas de desenvolvimento.
Mas vamos mais longe. Pombal é uma cidade de 3 primeiros-ministros: o Conde de Castelo Melhor, o Marquês de Pombal e o Prof. Mota Pinto. Infelizmente temos tendência a ir pelo caminho iconoclasta e ficamo-nos pelo acessório em vez de explorarmos esta "coincidência". Não defendo a recuperação da casa do Prof. Mota Pinto, mas defendo a actualização de um espaço que corresponderia a 3 épocas distintas da nossa história e às marcas que foram deixadas na nossa terra. O simples facto de não se expor, publicamente, a evolução e crescimento da nossa Terra, com os seus elementos curiosos e valiosos (a torre do Relógio Velho, por exemplos), mostra bem que a História é vista como um depósito de bens e ponto.
Note-se, a esse propósito, que a ideia do CIMU já representa outra abordagem, o que louvo, mas no que toca a Pombal, terra Templária (eu bato-me mais pelo potencial desta herança do que propriamente pela de alguém que só veio cá morrer, apesar dos contributos arquitectónicos e urbanísticos) ou terra Romana, haveria a possibilidade de irmos muito mais longe. Veja-se a praça velha. Quantas praças portuguesas conhecem que são triangulares? Demonstra, de forma clara a sua antiguidade, tornando ainda mais estranha a tal ausência de artefactos arqueológicos aquando da sua escavação. Mas pronto, para fazer há que definir e explicar onde se aposta.
Se se vai requalificar o Castelo podia dizer-se, insisto, que se quer transformar a torre de menagem num núcleo museológico destinado aos Templários (afinal, é a única torre de menagem a manter a estrutura da época em toda a Península Ibérica). Não é que não haja património histórico em Pombal, não se consegue é ver mais que o óbvio.
João,
ResponderEliminarAcrecente o José Travassos Valdez também esteve ligado a Pombal(quinta de Flandes e outras). Do Batalhão Académico, foi a Ajudante-de-Campo de Wellington, defensor da Constituição Liberal e Primeiro-Ministro. O 1º Marquês de Louriçal, foi uma das figuras fundamentais do sucesso da Restauração e do desenvolvimento que se lhe seguiu. Abrindo caminho para o Iluminismo e a revolução liberal que se lhe seguiu. Terá sido Primeiro-ministro, julgo. A guerrilha anti-franceses, teve um chefe de apelido Lopes, que muito se distinguiu em fazer a vida negra aos franceses. Hei-de descobrir um pouco mais.
Motivos não faltam. Haja obra.
Abraços.
Abraço
Jorge,
ResponderEliminarDesconhecia o José Travassos Valdez. Estive já a espreitar na Wikipedia, mas não deu nada de jeito. Aguardo os resultados da sua pesquisas.
Quanto ao 1º Marquês do Louriçal, temos onde ir perguntar, não é mesmo, Gabriel?
Tal como o Marquês de Pombal que foi Conde de Oeiras, também os Marqueses do Louriçal, antes de serem Marqueses, foram Condes da Ericeira e um deles sucessor do Castelo Melhor, logo no Reinado de D. Pedro II. Curioso que para o Ericeira subir fosse necessário desterrar o Castelo Melhor para França, Itália e depois Inglaterra onde foi servidor de D. Catarina, esposa do Rei Carlos II de Inglaterra. Esta D. Catarina nunca perdoou ao D. Pedro II ter afastado o irmão, D. Afonso VI, do governo português e sabendo dos bons serviços do Conde de Castelo Melhor sempre tentou que o D. Pedro o deixasse regressar a Portugal. Claro que havia um negócio de saias, e enquanto a rainha Francisca Isabel de Saboia foi viva, nunca D. Pedro permitiu o regresso do nosso Castelo Melhor, cuja família também passou de condes para marqueses.
ResponderEliminarMarquês do Louriçal? É "tu cá, tu lá"! :)
ResponderEliminarGabriel avançaste muito. Ainda não passei do Senhor cá Senhor lá. Haverei de chegar, ora essa? Não deixarei de fazer as perguntas, vais ver!
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