"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
6 de agosto de 2009
A Quinta da Gramela
Está à venda. Pela módica quantia de 14,5 milhões de euros, transformando-se numa das duas casas mais caras de Portugal. Pode ser que desta vez a Câmara resista...
Uma eventual compra a seguir com a atenção. Todos os sítios deste concelho com especial valor merecem ser acompanhados como forma de se transformarem em pontos de atracção. Todos, e em primeiro lugar, as localidades adjacentes podem beneficiar de investimentos que atraiam pessoas.
Mas para isso é preciso definir o que se quer de Pombal em termos turísticos. O que é que pode fazer uma pessoa procurar Pombal. Seja para ver o Concelho (ainda sem pontos atractivos devidamente suficientemente preparados para serem ícones turísticos) ou para o usar como base para ver tudo o que anda à volta no raio de 60/70 km. Para isso era preciso fazer mais uma opção - concertada, pois claro - longe das redes de comissariado político que infestam lugares decisórios regionais, e procurar recuperar e vender Pombal como terra de interesse turístico (lá por fora já vi terras com muito menos "venderem-se" bem).
Pelo que me foi ventilado há uns tempos, parece que havia uns angolanos atrás da Quinta da Gramela. Não sei se esta notícia vem ao lume agora pelo facto do negócio ter abortado, ou de estar prestes a concretizar-se. Aguardemos pois.
O que eu gostaria que alguém competente me explicasse é como uma propriedade pertença de uma das mais marcantes figuras nacionais foi parar a mão de particulares. Como é que pobres retornados, que vieram do ultramar com as mãos a abanar, conseguiram na voragem do 25 de Abril, com medo das ocupações da LUAR ou da ARA, comprar a propriedade a uma família do norte que nunca consegui identificar? E o espólio documental único associado à Quinta da Gramela? Quem vai usufruir dele? Faz falta neste concelho (e em muitos outros certamente) um Sherlock Holmes!
Milhões, milhões, milhões. É deprimente. Enquanto uns até cêntimos mendigam, outros já nasceram com milhões para gastar à vontade, mas não à vontadinha. Uns mereceram, é verdade, mas outros tiveram a sorte (ou azar) de nascer em berço de ouro.
Pombal tem muita gente deprimida. Uma noite de insónia a passear por posts e comentários antigos aqui do blog - e é o que se conclui. Pergunto-me porquê. Sinceramente. Ao que se chegou.
Cuidado com o que falas. A depressão é uma patologia muito grave, mas infelizmente dizer que alguém anda deprimido é tão vulgar, que quando se verifica uma situação real, é desvalorizada. Mas olha que é um belo programa para uma noite de insónia ler os comentários antigos do farpas!
Amigo Professor, o senhor torna-se maçudo e irritante... Num blog qualquer da sua autoria refere os tombos da Gramela, a sua preocupação não passa ao lado, descanse, no entanto torna-se cansativo. Não sei o que pretende, e muito sinceramente, depois deste seu comentário, tenho imensa vontade de o tratar com alguma hostilidade, não o farei claro. Mas repare na sua mesquinhice caro, é tão feio falar-se do que não se sabe, é que por vezes fazemos a figurinha de urso, aquela que tem ao de leve alguma invejazinha... É uma enorme angustia, eu sei, mas esses "pobres retornados", tiveram e têm aquilo que o senhor nunca teve nem nunca terá em toda a sua vida, tanto monetário como socialmente, e descanse amigo porque não foi, nem é, graças a quinta que se obtém crédito social, mas isso para si deve de lhe fazer uma certa faíscazinha... Olhe para concluir, e para que durma bem, os tombos não se vendem á parte, só o "pack" completo, e desconfio que não deve de ser para si... Mas também que me lembre nunca solicitou uma pesquisa ou uma simples leitura dos tombos, não percebo, tanto interesse... Bem, esteja á vontade para apresentar a sua proposta de compra da Quinta da Gramela. Cumprimentos
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Uma eventual compra a seguir com a atenção. Todos os sítios deste concelho com especial valor merecem ser acompanhados como forma de se transformarem em pontos de atracção. Todos, e em primeiro lugar, as localidades adjacentes podem beneficiar de investimentos que atraiam pessoas.
ResponderEliminarMas para isso é preciso definir o que se quer de Pombal em termos turísticos. O que é que pode fazer uma pessoa procurar Pombal. Seja para ver o Concelho (ainda sem pontos atractivos devidamente suficientemente preparados para serem ícones turísticos) ou para o usar como base para ver tudo o que anda à volta no raio de 60/70 km. Para isso era preciso fazer mais uma opção - concertada, pois claro - longe das redes de comissariado político que infestam lugares decisórios regionais, e procurar recuperar e vender Pombal como terra de interesse turístico (lá por fora já vi terras com muito menos "venderem-se" bem).
Pelo que me foi ventilado há uns tempos, parece que havia uns angolanos atrás da Quinta da Gramela.
ResponderEliminarNão sei se esta notícia vem ao lume agora pelo facto do negócio ter abortado, ou de estar prestes a concretizar-se.
Aguardemos pois.
O que eu gostaria que alguém competente me explicasse é como uma propriedade pertença de uma das mais marcantes figuras nacionais foi parar a mão de particulares.
ResponderEliminarComo é que pobres retornados, que vieram do ultramar com as mãos a abanar, conseguiram na voragem do 25 de Abril, com medo das ocupações da LUAR ou da ARA, comprar a propriedade a uma família do norte que nunca consegui identificar?
E o espólio documental único associado à Quinta da Gramela? Quem vai usufruir dele?
Faz falta neste concelho (e em muitos outros certamente) um Sherlock Holmes!
Milhões, milhões, milhões. É deprimente. Enquanto uns até cêntimos mendigam, outros já nasceram com milhões para gastar à vontade, mas não à vontadinha. Uns mereceram, é verdade, mas outros tiveram a sorte (ou azar) de nascer em berço de ouro.
ResponderEliminarDuzentos hectares de terreno, essencialmente, em reservaa agro-florestal, com um palacete centenáriio (classificado), por esse preço, só se...PIN?
ResponderEliminarPombal tem muita gente deprimida. Uma noite de insónia a passear por posts e comentários antigos aqui do blog - e é o que se conclui. Pergunto-me porquê. Sinceramente. Ao que se chegou.
ResponderEliminarCuidado com o que falas. A depressão é uma patologia muito grave, mas infelizmente dizer que alguém anda deprimido é tão vulgar, que quando se verifica uma situação real, é desvalorizada.
ResponderEliminarMas olha que é um belo programa para uma noite de insónia ler os comentários antigos do farpas!
Amigo Professor, o senhor torna-se maçudo e irritante... Num blog qualquer da sua autoria refere os tombos da Gramela, a sua preocupação não passa ao lado, descanse, no entanto torna-se cansativo. Não sei o que pretende, e muito sinceramente, depois deste seu comentário, tenho imensa vontade de o tratar com alguma hostilidade, não o farei claro. Mas repare na sua mesquinhice caro, é tão feio falar-se do que não se sabe, é que por vezes fazemos a figurinha de urso, aquela que tem ao de leve alguma invejazinha... É uma enorme angustia, eu sei, mas esses "pobres retornados", tiveram e têm aquilo que o senhor nunca teve nem nunca terá em toda a sua vida, tanto monetário como socialmente, e descanse amigo porque não foi, nem é, graças a quinta que se obtém crédito social, mas isso para si deve de lhe fazer uma certa faíscazinha... Olhe para concluir, e para que durma bem, os tombos não se vendem á parte, só o "pack" completo, e desconfio que não deve de ser para si... Mas também que me lembre nunca solicitou uma pesquisa ou uma simples leitura dos tombos, não percebo, tanto interesse... Bem, esteja á vontade para apresentar a sua proposta de compra da Quinta da Gramela.
ResponderEliminarCumprimentos