As crises económicas são inerentes ao funcionamento do sistema capitalista, como nos ensinam os doutos economistas de formação liberal ou marxista. O desemprego é um dos maiores flagelos sociais, cuja a existência é natural ao sistema económico actualmente existente em Portugal e na Europa, como todos sabemos, ou quase . O que se fez de concreto, para além do propagandeado pelo nosso 1º ministro, para dinamizar a economia e combater o desemprego? Veja-se a este propósito o escrito de Eugénio Rosa em http://resistir.info/e_rosa/utilizacao_fundos_qren.html. Vale a pena a sua leitura atenta.
Louvado sejas (sempre) Adelino,
ResponderEliminarMesmo em contramão estás cá com uma força, oh Leitão!
Então e os fundos destinados para a agricultura que terão de ser devolvidos.
Mais de 600 000, 00 em 2010. Ainda vais ouvir uns gajos que ganham mais num mês que um cidadão comum na vida inteira, a dizer: Desemprego? Bem isto é normalíssimo. Este é um custo que temos de pagar para se operarem as mudanças estruturais na nossa ecónomia, temos de nos adptar à mudança trabalhando mais e recebendo menos. A massa salarial está elevada e é um entrave à competitividade da nossa economia, pois então.
Abraços,
Camarada Leitão,
ResponderEliminarEu não tenho paciência para ler relatos mais ou menos longos, quiçá verdadeiros, de economistas dextros ou canhotos. O que eu sei é da História:
O poder sempre foi dos ricos (pelo comércio ou pela rapina) e as condições dos escravos ou dos seus sucedâneos modernos, os assalariados não gestores ou capatazes, só foram melhoradas quando a classe dominante pensou ganhar alguma coisa com isso - aumentando o poder de compra. Não foi, nem o pretenso humanismo do cristianismo, nem o pretenso igualitarismo do socialismo proletário, que fizeram fosse o que fosse pelos povos. Apenas a ganância, o desejo de mais lucros das empresas, fez crescer o poder de compra das classes média e baixa, aumentando-lhes os salários e proporcionando-lhes mais tempo de lazer, para mais poderem consumir. Por isso o capitalismo está sequioso de voltar aos malabarismos do enriquecimento fácil.
O desemprego em altas percentagens só proporciona aos patrões mão de obra mais barata. Mas dá-lhes prejuízo pela falta de consumo.
Não há volta a dar ao problema! Veja as críticas que a sociedade americana (egoísta e capitalista selvagem)está a atirar sobre a cabeça de Obama, pela criação de um arremedo de Serviço Nacional de Saúde. Isto não nos diz nada?
Um abraço.
Boa noite!
ResponderEliminarQuando a sociedade ou os governos demonstram fraquesa ou incapacidade de corresponder às necessidades dos seus governados ( desgovernados)surgem sempre manifestações estériotipadas de desagrado
Voltamos ao velho problema: a questão central está em quem nos governa e não no sistema económico ou modelo económico vigente. Que me interesa a mim que seja a monarquia ou um sistema feudal? o que me interessa é que o modelo funcione e os pobres não sejam preocupação, que os ricos não se contem pelos dedos e que o nivelamento seja efectuado por cima e não por baixo.
A visão do problema desemprego deve ser equacionada numa perspectiva global, como um mal necessário de forma a aumentar a competetividade, e não como um closter.
Se o modelo económico funcionar os trabalhadores efectivos criam rendimento capaz de alimentar os trabalhadores improdutivos. A concorrência é sempre boa em qualquer actividade desde que se consiga o equilibrio. No futebol jogam onze em cada fim de semana mas, o treinador têm sempre 28 ou 30 jogadores disponíveis.
Se os governos criarem leis capazes de regular o mercado do trabalho e de as fazer cumprir nem os sindicatos fazem falta, a competetividade aumenta, o rendimento dos desempregados safisfaz minimamente as suas necessidades e, não vemos desempregados a fugir do emprego e a procurar carimbo nas empresas para não lhe cortarem o subsídio de desemprego.
Vejamos: um trabalhador ganha ou recebe 1.200,00 euros mês e há uma fatalidade, a empresa onde trabalha fecha. Este trabalhador fica a receber do fundo dos nossos impostos 1.200,00 euros mês, vai procurar emprego, e encontra, só que o ordenado passa a ser o de entrada 600,00 euros mês. Como não há control recusa, é melhor receber 1.200,00 euros sem fazer nada do que ter a responsabilidade de trabalhar e recber apenas 600,00 euros. O que fariam os SENHORES?
Finalmente somos confrontados com o seguinte problema: um empresário gere a sua empresa de forma a obter rendimento uma vida inteira para si, para a sua família, para os trabalhadores da sua empresa e seus famíliares e para o Estado e é considerado fascista, capitalista entre outros atributos.Um individuo que teve de herança uma pequena propriedade, como não precisa dela, faz uma doação à autarquia, é um benemérito e vai ser homenageado.
Se o empresário tiver lucros roubou! e se tiver prejuízo fica na miséria!
Já pensaram na riquesa que um empresário com 10 trabalhadores têm de proporcionar uma vida inteira para que os operários satisfaçam as necessidades das suas famÍlias?
~SE os Estado criar leis capazes e as fiscalizar podemos exportar sindicatos para a China em troca dos seus produtos, mas só os de qualidade.
Desculpem 2 erros não pedi correcção
ResponderEliminarMuito se tem debatido quanto ao desemprego, ou melhor, números do desemprego e medidas que actuem no sentido de diminuir os número de desempregados (o contador deve estar avariado, pois continua a aumentar mesmo com "tantos esforços" para o travar!).
ResponderEliminarPessoalmente, não me sentiria bem em receber sem fazer nada, talvez por esse facto tenho a certeza de que "não vou a lado nenhum", mas pelo menos posso vangloriar-me pela honestidade.
Isto vai ao encontro também de um aspecto que nunca é debatido e do qual não constam dados estatíticos: não o número de empregados, mas sim o número de trabalhadores.Porque não compreendo o facto de haver pessoas que são pagas para fazer "NADA" (não sei o que é pior, se isto ou receber o subsidio de desemprego para obter o mesmo resultado).
Meu caro DBOSS,
ResponderEliminardesculpa lá, mas a tua análise não é pouco(?) reaça? Deixa-te de preconceitos e analiza a realidade com objectividade.
Camarada Adelino Leitão, boa noite.
ResponderEliminarA Mafalda… de Quino… Bom! Deixemos a Mafalda, vamos ao Quino, na sua Autobiografia.
Em 1993, a editora espanhola Presencia Gitana pediu a diversos humoristas um contributo para uma antologia de desenhos contra o racismo que deveria vir acompanhada com os dados biográficos de cada autor.
Juntamente com algumas tiras da Mafalda e uma prancha da série “Humor”, Quino enviou este texto:
À beira do mar lamentava-se um negro:
“Quem me dera ser branco,
Nem que fosse catalão!”
Embalado por esta doce canção, em 1932 nasce em Mendoza, Argentina, uma criança chamada Joaquín Salvador Lavado Tejón “Quino”, filho de pais andaluzes.
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E então o pequeno Quino, que talvez devido à sua origem andaluza tenha nas veias sangue árabe, judeu, cigano, magrebino, pensa no seu professor de desenho jugoslavo e, vendo o que sucede actualmente (1996) na ex-Jugoslávia, pede-lhe: “Mestre, por favor, ensina-me a desenhar?”.
Compreendes-me, agora, por que é que eu fico desasado?
E por que é que eu sou incapaz de comentar o teu interessante post, apesar da discussão que sobre ele podemos ter?
Bloqueie! Apesar de nada querer com o BE.
Abraço, bloqueado.
Essa coisa do desasado ainda um dia me deves explicar. Voa, meu rapaz, voa! Se alguém tem asas, és tu! E não de anjinho!
ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarAmigo, camarada, companheiro, (para mim tanto faz), Adelino Leitão: no teu ponto de vista o meu comentário é reaça, ou será que não estás a compreender o que escrevo? Se escrever o que penso em resposta ao que analiso é ser reaça eu serei sempre raça.
Voltamos a velha história: o problema não está no modelo mas sim no mandante. Já o General Degaule dizia que não havia maus soldados mas sim maus Generais.
Olha: é ou não verdade que as pessoas são homenageadas por doarem um terreno para o coreto? Viste algum empresário ser homenageado por manter os postos de trabalho uma vida inteira?
É ou não verdade que o nosso estado paga muitíssimo bem aos desempregados? ou seja subsidia os preguiçosos?
No dia em que o Estado pagar aos desempregados apenas o ordenado mínimo tu vais ver o pessoal a procurar trabalho a esquecer-se de pedir os carimbos nas empresas para não perder o subsídio.
Algum dia pensaste no numero de pessoas, só em Pombal, que recebe do fundo de desemprego e toma conta de crianças em casa ou vai fazer horas à noite ou de dia, tanto faz, nos cafés e bares e não declaram o único euro?
Adelino pela amizade que temos um pelo outro devia fazer um comentário melhor ao teu texto mas, não tenho tempo, devia lê-lo melhor.
Quando se cai no ponto de dizer que os desempregados são preguiçosos, arrisca-se a ser chamado de reaça, caro DBOSS. É equivalente a dizer que os politicos são corruptos, os comerciantes são ladrões ou os policias são gordos. São generalizações que fazem uso de estereótipos crueis para muitos, e que acertam com pontaria em apenas alguns.
ResponderEliminarPor outro lado, há diferenças entre doar-se um terreno para o coreto ou manter-se postos de trabalho uma vida inteira. Diferença essa que reside no altruismo da acção. Não invalida o facto de achar meritória a acção do empregador. A questão é que, salvo rarissimas excepções, o empresário não mantém o posto de trabalho para "ajudar o coitado do trabalhador", ou para lutar (feito um messias) contra o desemprego em Portugal. Fá-lo porque isso mantém ou aumenta os lucros da sua empresa (pela criação de valor acrescentado), ou pelo menos as suas expectativas de que isso aconteça. Ou, noutros casos, só não despede porque isso lhe sai caro em indemnização. E para cada caso que me cite de alguém que preservou um emprego por mero altruismo, eu arranjo-lhe 100 exemplos contrários (de entidades que não o mantiveram, porque acharam que isso lhes seria prejudicial).
Não está em causa o mérito de criar emprego, mas não se confundam as motivações para uma e outra coisa.
Boa noite!
ResponderEliminarCaríssimo Gabriel Oliveira: Eu não generalizei quem generaliza é o Sr., é evidente que em tudo é necessário equilíbrio.
Quando abordei a questão da forma que o fiz foi simplesmente para apresentar um problema, que é um flagelo, generalizado, o pedido de carimbo para não perder o subsídio de desemprego.
Ou seja: o Estado dá o subsídio de desemprego com base no último salário que, eventualmente, pode ser alto e um cidadão desempregado, quando vai procurar emprego e lhe oferecem um salário de entrada baixo recusa porque sabe que durante 2 anos tem o ordenado alto garantido, desde que apresente carimbos. Se o Estado fixar o subsídio de desemprego no salário mínimo acaba uma grande parte do problema, o falso desemprego.
Ou seja: tudo é um jogo de interesses em que cada um pretende obter o máximo de rendimentos sem pensar nas consequências negativas que gtratá a outras pessoas.
ResponderEliminarVivemos em permanente competição, e quem colocar em primeiro lugar o bem dos outros e descurar o seu próprio bem, é "devorado" pelos predadores que têm como objectivo máximo a sua realização pessoal decorrente da predação realizda.