Por oposição ao mais do mesmo que descorre em Pombal, em Leiria vivem-se dias de mudança. O tempo dirá resultados (ou não) deste turbilhão de episódios que sucede por lá. Mas é bom ver que as coisas mexem. Imagino o que seria por cá, se tal sucedesse. Os que se acomodaram e julgavam nunca mais sair daquela confortável posição. Os que nunca acreditaram que, do dia para a noite, tudo mudasse. Os donos disto e daquilo, que de repente perceberam que a tudo é do povo. E que ele é quem mais ordena, para o bem e para o mal.
O que me preocupou foi ouvir o novo presidente falar de "um concelho charneira". Terá Narciso Mota promovido um franchising de tão fenomenal expressão? Resta-me esperar que não venha aí o apêndice humanista e o toque solidário. Cruzes, que isto alastra mais que a Gripe.
Certo, certo é que a Sra. Damasceno deu a conhecer a todos os leirienses como se entontece de trabalho uma câmbra – ok, no fervor da batalha futebolística, não houve tempo (ou até houve, mas cala-te que lá vem fortuna e esta fará de Leiria a charneira do mundo) para se cuidar que o buraco chamado Estádio iria hipotecar as fomes de progresso por não sabemos quantas gerações de gladiadores.
ResponderEliminarNoutros sítios nem porventura os deuses saberão se há buracos, nem que buracos rebentarão os soalhos dos edis.
E o do Marquês (não o “solar” maravilha, muito menos os dos marqueses do, perdão, de Louriçal – que poderia ser do Campo)? Por cá não há buracos… porque estádios não se construíram.
Não quero com isto dizer que faço a apologia dos campos das batalhas da bola. Mas que é preciso ter bolas para fazer tamanhos buracos, lá isso é!
NOTA: E Pombal, que charneira será? Será que será? Se para lá do Marão mandam os trasmontanos… para cá da Charneca “mamam” [“chucham” é o contexto, hã?] os que cá estão.
Paulinha, se a moda pega, vamos para ai ter Concelhos de charneira, Freguesias de charneira, Associações de charneira e até Tascas de charneira... O Homem é o maior, como dizia o outro " Ninguem pára o Narciso "
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