Pois, chamam-lhe Centro Cultural. Mas era tão somente a Igreja da Misericórdia que ardeu e ninguém quis restaurar. Mas não sei se, aquelas obras de fazer daquilo um edifício moderno, não terão ficado por quase o mesmo preço.
Roque, apoiado. Professor, no Louriçal ainda temos os quase-escombros da Misericórdia. Centro Cultural, nem vê-lo.
Discutir religião, não o faço aqui e agora. As instituições menos ainda – se bem que o mais apetecível.
Se se quiserem debruçar sobre o conceito e a definição de “cultura”, façam o favor. E, provavelmente chegarão à conclusão que o Louriçal
1) não existe 2) não merece “enquadrar” a sua cultura
Nota: já que não temos direito a uma zona industrial e que queiram ficar com elas todas para outras zonas, ao menos troquem a construção faraónica de múltiplas associações recreativas e, condignamente, apoiem [permitam/levantem a asfixia cultural]o povo do Louriçal a construir a sua cultura.
Caravaggio, muito havia a dizer da Cultura (da sua falta!) no concelho de Pombal, que não é uma unidade cultural mas uma tétrade cultural, se quisermos ser realistas. Abiul, Louriçal, Pombal Redinha, deviam ser os quatro pilares de uma acção cultural eficaz e a longo prazo, se a Câmara tivesse um projecto de cultura (ou soubesse sequer o que é isso de Cultura.) Mas se não há uma estratégia de desenvolvimento, como queremos que haja uma estratégia cultural? Alguém sabe, ou faz projecções, sobre o que será ou queremos que seja Pombal daqui a cinquenta anos? Qual será o nosso futuro - o dos nossos filhos e netos? Teremos futuro ou vamos, como outros, destruir alegremente as nossas potencialidades, o nosso património, a nossa paisagem, enfim todo o manancial de riqueza que deveríamos começar a gerir desde já?
Professor… Inteiramente de acordo quanto à falta – gritante – de planificações. Agora está na moda falar-se no “sustentável”. Comecemos, por mero exemplo, pelo impacto visual que a cratera na Sicó causa, não só em nós pombalenses (genericamente falando) como em quem nos visita ou por cá passa. O jogo dos interesses é como o amor descartável. Quando já não houver serra nem paisagem (e a qualidade de vida daqueles que moram junto à pedreira há muito que se foi) o explorador irá pregar para outra freguesia, sem que nos tivesse dado o retorno devido dos prejuízos feitos. Em quase nada, na falta de visão estratégica destes últimos executivos camarários, houve um acto consequente, pensado, gizado estruturalmente. E, sinceramente, experimentem ver nos olhos de quem não vive na sede de concelho… o que é a noção de qualidade de vida. E de cultura. Quando se gere de tal forma, e citando o Roque (sobre “papas e bolos”)… de modo negligente… entrega-se o nosso Futuro à mediocridade. Já aqui falámos de muros – grafitados – e de feiras – mutantes – de artesanato e design e por aí fora. O que fica? O mau-gosto. E a incerteza.
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Gabriel, fala tambem e tira fotos ao magnifico Centro Cultural do Louriçal, com o seu imponente Cine-Teatro e salas de exposições.
ResponderEliminarExcelente sugestão, Roque! Há-de merecer um post, também! :)
ResponderEliminarPois, chamam-lhe Centro Cultural. Mas era tão somente a Igreja da Misericórdia que ardeu e ninguém quis restaurar. Mas não sei se, aquelas obras de fazer daquilo um edifício moderno, não terão ficado por quase o mesmo preço.
ResponderEliminarRoque, apoiado.
ResponderEliminarProfessor, no Louriçal ainda temos os quase-escombros da Misericórdia. Centro Cultural, nem vê-lo.
Discutir religião, não o faço aqui e agora. As instituições menos ainda – se bem que o mais apetecível.
Se se quiserem debruçar sobre o conceito e a definição de “cultura”, façam o favor. E, provavelmente chegarão à conclusão que o Louriçal
1) não existe
2) não merece “enquadrar” a sua cultura
Nota: já que não temos direito a uma zona industrial e que queiram ficar com elas todas para outras zonas, ao menos troquem a construção faraónica de múltiplas associações recreativas e, condignamente, apoiem [permitam/levantem a asfixia cultural]o povo do Louriçal a construir a sua cultura.
Caravaggio, muito havia a dizer da Cultura (da sua falta!) no concelho de Pombal, que não é uma unidade cultural mas uma tétrade cultural, se quisermos ser realistas. Abiul, Louriçal, Pombal Redinha, deviam ser os quatro pilares de uma acção cultural eficaz e a longo prazo, se a Câmara tivesse um projecto de cultura (ou soubesse sequer o que é isso de Cultura.) Mas se não há uma estratégia de desenvolvimento, como queremos que haja uma estratégia cultural?
ResponderEliminarAlguém sabe, ou faz projecções, sobre o que será ou queremos que seja Pombal daqui a cinquenta anos? Qual será o nosso futuro - o dos nossos filhos e netos? Teremos futuro ou vamos, como outros, destruir alegremente as nossas potencialidades, o nosso património, a nossa paisagem, enfim todo o manancial de riqueza que deveríamos começar a gerir desde já?
Professor…
ResponderEliminarInteiramente de acordo quanto à falta – gritante – de planificações. Agora está na moda falar-se no “sustentável”. Comecemos, por mero exemplo, pelo impacto visual que a cratera na Sicó causa, não só em nós pombalenses (genericamente falando) como em quem nos visita ou por cá passa.
O jogo dos interesses é como o amor descartável. Quando já não houver serra nem paisagem (e a qualidade de vida daqueles que moram junto à pedreira há muito que se foi) o explorador irá pregar para outra freguesia, sem que nos tivesse dado o retorno devido dos prejuízos feitos.
Em quase nada, na falta de visão estratégica destes últimos executivos camarários, houve um acto consequente, pensado, gizado estruturalmente.
E, sinceramente, experimentem ver nos olhos de quem não vive na sede de concelho… o que é a noção de qualidade de vida. E de cultura.
Quando se gere de tal forma, e citando o Roque (sobre “papas e bolos”)… de modo negligente… entrega-se o nosso Futuro à mediocridade.
Já aqui falámos de muros – grafitados – e de feiras – mutantes – de artesanato e design e por aí fora.
O que fica? O mau-gosto.
E a incerteza.