Porque hoje é dia Internacional dos Museus, vale a pena partilhar com os leitores do Farpas a verdade municipal sobre o número de visitantes que pelos vistos anda a inundar Pombal, a esse propósito. E nós sem darmos por isso.
..."Entre Maio de 2009 e Maio de 2010, verifica-se que o Museu Marquês de Pombal e o Museu de Arte Popular Portuguesa registou um aumento significativo na afluência de público aos Museus Municipais, comparativamente aos anos precedentes. O Museu Marquês de Pombal registou 5677 visitantes e o Museu de Arte Popular Portuguesa registou 5836 visitantes, que visitaram os referidos espaços museológicos, de segunda a sexta-feira e ao longo de 20 fins-de-semana em que os Museus abriram as suas portas ao exterior.
Verifica-se que o público português aumentou, incluindo o do concelho de Pombal e que, a par dos estrangeiros mais comuns (França, Brasil e Espanha), se verificaram visitantes com novas nacionalidades, nomeadamente, vindos da Austrália, Bélgica, Polónia, Itália, Rússia, República Checa, Holanda, Irlanda, Venezuela, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha.
Durante este período, observou-se um maior interesse por parte dos pombalenses, que se reflectiu na maior afluência de visitantes, relativamente às actividades promovidas pelos Museus, nomeadamente exposições, dramatizações, recriações e outras actividades de carácter lúdico-pedagógicas".
Agora, atente-se:
..."No que respeita à caracterização do público mais comum nestes espaços culturais, destacou-se o público escolar e o público sénior, utentes de IPSS".
Regozijamo-nos todos com o aumento do nº de visitantes, sim. Mas talvez não fosse pior que o pelouro da Cultura da Câmara (!), ao invés de embandeirar em arco com estes números, pensasse em formas de conquistar outros, como aquele que trabalha durante as horas em que as crianças e os reformados lá vão. Indo ao encontro desta iniciativa, por exemplo.
ps: parece que o de Arte Sacra está agora em banho maria. Não se percebe. Com tanto público ávido...
Tanto quanto sei, os museus de Arte Popular ou Etnográfica são, habitualmente, um repositório de uma arte utilitária, ligada à produção de objecto para as múltiplas funções da vida quotidiana, incluindo as dimensões do trabalho, da festa e da vivência religiosa das comunidades. Do que pude ver instalado no r/c do Celeiro – não sendo, de todo, nem totalmente ignorante, nem totalmente cego; distraído sou um bocado - pouco tem a ver com museu, e pouco ou nada de arte popular, trata-se de mais de uma exposição de miniaturas e de "bibelôs" de execução recente. Mais uma exposição de curiosidades que, pelos vistos, tem o seu público – e ainda bem - mas descontextualizadas de qualquer ambiente que nos remeta, seriamente, para qualquer cultura popular mais próxima ou mais remota. Pombal e as suas tradições urbanas e rurais mereciam mais, e sobretudo, melhor, não faltando, querendo-se, nem pessoas, meios para o campo fazer. Se estou enganado ou distraído e a realidade for outra por haver outro museu, esclareçam-me e antecipo, desde já, o acto de contrição e apresento as minhas desculpas.
ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarCaro Jorge Ferreira a questão que levanta é pertinente, no entanto, resta saber onde acaba e onde começa a arte popular.
Depreendo que aquilo que viu foi especificamente artesanato, entendo eu que se trata de um elemento da arte popular, a arte popular é mais abrangente.
O artesanato representa o carácter de quem o produz e trata-se de uma actividade onde não há especialização para a confecção de qualquer objecto ou artefacto, o artesão dispõe da matéria prima e dos meios de produção de uma forma anacrónica. Uma alfaia agrícola pode ser um artefacto, representar a etnografia de uma região e pertencer à arte popular.
Não deixa de ter razão quando, veladamente, diz que um museu para ser considerado de: "MUSEU DE ARTE POPULAR" deve ter algo mais do que artesanato.
Concordo em absoluto com o Jorge, e face ao DBOSS, se bem entendi o seu ponto de visto, tenho algumas discordâncias.
ResponderEliminarParece-me falacioso (e defensável apenas por quem está "por fora" da cena cultural) que o "valor" de uma manifestação artística seja completamente subjectivo. Eu percebo que algumas pessoas gostem muito do "Chama o António" do Toy, e abominem o "Take Five" de Dave Brubeck. Mas o primeiro não deixa de ser uma "nulidade artística", e o segundo não deixa de ser uma obra-prima. No que a museus diz respeito, estamos na mesma. Outros mais entendidos nesse ofício poderão caracterizar melhor um museu, mas parece-me evidente que o seu valor estará associado à coerência e riqueza da mensagem que pretende passar, à narrativa e contextualização dos seus elementos, ao "requinte" da linguagem usada, ao valor do seu espólio (pela sua raridade ou representatividade), à grandeza da realidade retratada/estudada/ilustrada...
Resumindo, meus caros... na arte, não é tudo subjectivo. É possivel distinguir entre o bom e o mau. haverão zonas cinzentas, claro. Uma métrica dificil. Mas existe, e não impera o lívre arbítrio!
Boa noite!
ResponderEliminarexp ptio
Boa noite!
ResponderEliminarCaro Sr. Gabriel provavelmente não entendeu o que escrevi, dou-lhe o benefício da dúvida. É com surpresa que assisto aos seus escritos apregoando que cultura é apenas aquela que o Sr. gosta. frase sua: " ..... eu percebo que algumas pessoas gostem do Toy que não deixa de ser uma nulidade artística .....". Reconhece que é cultura e, como tal, deve aceitar que é uma manifestação cultural e artística.
Por definição:
Arte, do latim, significa técnica ou habilidade e é geralmente entendida como uma actividade humana ligada a uma manifestação de ordem estética, feita por artistas a partir da percepção de emoções ou ideias sobre o mundo que os rodeia e da qual dão significado único a cada criação, ou peça.
À semelhança da música, conjunto harmonioso de sons, cada artista têm a sua sensibilidade e leitura daquilo que o rodeia. Afirma que não gosta de certo tipo de música e diz tolerá-la!
Se não a houve como a tolera?
Artesanato, (arte + acto), é essencialmente o trabalho manual desenvolvido por artesãos na produção de bens utilizando técnicas ancestrais e os meios de produção naturais e para a qual não existe planificação nem especialização. A expressão de cada peça representa a imaginação e criatividade do artista. A arte de fazer artesanato é de origem familiar e popular.
Franklin Vilas Boas, natural de Esposende, (vikipédia), é considerado um dos maiores e mais originais representantes da arte popular portuguesa, utilizando como matéria prima previlegeada da expressão a madeira.
O museu de Arte popular de Lisboa têm colecções permanentes de artesanato em madeira, cerâmica, terracota, peças agrícolas e de pesca. Estão organizados por regiões onde aprecem peças idênticas para fins idênticos e com aspectos diferentes, consoante a visão ou sensibilidade que o artista teve para o problema.
A Arte e forma de a representar é efectivamente de uma questão de sensibilidade, visão do mundo que nos rodeia
Boa Tarde!
ResponderEliminarCaro Jorge Ferreira, gosto dos seus escritos, mesmo críticos, mas permita-me esclarecê-lo relativamente à visita que fez ao museu de arte popular portuguesa, em Pombal:
Segundo informação recolhida junto do meu amigo Nelson Lobo, doador de cerca de 90% das peças de artesanato ali expostas, elas representam a nata dos artesãos portugueses. De referir que estão ali representados os melhores artistas portugueses a saber: Rosa Ramalho, Ana Baraça, Júlia Cota, Manuel Cota, Alberto Miguel, Sapateiro, Irmãs Flores: Mais recentes: Júlia Ramalho, Laurinda Pias, Fernando Miguel, Esteves de entre outros.
Bastariam estes nomes para dar credibilidade ao nome que o espólio recebeu:" MUSEU DE ARTE POPULAR PORTUGUESA}, ainda, este museu foi considerado como o melhor em artesanato existente em Portugal.
Caro DBOSS, a ver se desta vez entendi... Toy e Dave Brubeck estarão objectivamente no mesmo padrão artístico, na sua opinião?
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarCaro Gabriel não me dê música porque eu só danço quando quero, e mal.
Mas olhe o Sr. TOY têm o seu público, dele, e o Sr. Dave Brubeck também têm o seu próprio público.
Sempre disse e digo a música é um conjunto harmonioso de sons uns conseguem criar esse harmonia melhor do que outros e todo o ser humano está ao mesmo nível do seu semelhante, não fosse esta a postura da esquerda!
Há quem diga que o fado é uma manifestação cultural triste, que eu subscrevo, temos artistas que não cantam para as flores, logo determinado público não entende mas não por esta razão que deixa de ter a sua clientela.
Ter público é diferente de ser arte, caro DBOSS.
ResponderEliminarNem percebo a razão de ser do outro comentário, sobre a igualdade entre seres humanos. A igualdade que refere é de direitos e deveres. Longe de Marx ou Lenine quererem dizer que a "arte de todos" é igualmente meritória.
Eu volto a bater no mesmo: parece-lhe que o Toy e o Dave Brubeck são ambos artistas da mesma grandeza? Ou podemos substituir o Dave Brubeck por um outro "tuga" que lhe pareça menos elitista, para não me acusar disso mesmo: Carlos Paredes. Em termos de valor artístico parece-lhe que Toy ou Carlos Paredes são da mesma grandeza? Ou um Tony Carreira e um Carlos Paredes... recordo que o Tony Carreira tem infinitamente mais público do que teve o Carlos Paredes... só gostava de perceber o seu conceito de "artista", não com definições tiradas da wikipédia, mas com casos concretos, com exemplos. A ver se, desta vez, eu percebia!
Boa tarde!
ResponderEliminarDesconhecia a sua faceta elitista que, para um individuo auto intitulado de esquerda, fica mal.
Josef Estaline interpretou mal os escritos da história, relativamente a Marx, Lenine e Engels e mandava matar todos aqueles que tinham deficiências físicas ou que não tocavam as músicas que ele queria. Com tudo isto passou a ser um dos maiores tiranos da história associando o seu nome à história da URSSS.
Quanto ao meu conceito de artista ele está implícito nos meus escritos anteriores, interprete-os como souber.
Boa tarde!
ResponderEliminarCaro Gabriel desconhecia a sua faceta de elitista, pouco comum no pessoal de esquerda.
Josef Estaline subiu ao poder no final dos anos 20 do século passado, interpretou mal os textos de Lenine, Marx e Engels e iniciou o que veio a chamar-se a "Purga", assassinatos em massa, deportações, perseguições e mandou matar os deficientes bem como todos aqueles que não tocavam as suas músicas preferidas. Até o pobre Trotski fugiu para o México onde foi eliminado. Com esta atitude, perseguições e etc, ligou a sua vida à história da Rússia e passou a ser um dos maiores tiranos da história.
Quanto ao meu conceito de artista ele está implícito nos escritos acima, leia os com atenção e não faça como Josef Estaline.
Boa tarde!
ResponderEliminarAfinal o Sr. Alegria tinha razão há mesmo censura aqui no blog.
Duas respostas ao Sr. Gabriel Oliveira e todas removidas.
O melhor é fazer retirada estratégica como fez o Sr. Alegria, por norma é o que faço onde sou indesejado.
Como diria o seu "amigo" Alberto João, "está tudo grosso, ou quê"?
ResponderEliminarNão há censura em posts meus. Não falei em Staline, e confundir Lenine com Staline é uma coisa absolutamente primária. Não me considero elitista, nem considero elitista achar que os artistas têm méritos diferentes. Apesar de achar que não há contradição, também não sou o defensor do ideal, nem o esquerdismo se arroga (a não ser na boca dos reaccionários) como um rosário de virtudes - e de cada vez que o sugerem, fico possesso, como se só os de esquerda tivessem obrigação de defender a honestidade, a lisura de procedimentos e o bem estar da população. De facto, continuo sem perceber, e a minha pergunta esperava apenas um "SIM" ou "NÃO": Toy e Carlos Paredes são "artisticamente equivalentes"?
Já agora, eu no meu comentário anterior fiz uma ressalva para que não me chamasse de elitista. Ou não o percebeu, ou percebeu e chamou na mesma. APRE!
ResponderEliminarMeus amigos, definir arte é sem dúvida muito difícil, e mais difícil ainda considerar os seus limites.
ResponderEliminarConfundir arte com beleza, ou pensar que aquilo que tem muitos seguidores pode ser considerado arte é um dos maiores erros que cometemos, principalmente quem não percebe nada de arte ou apenas tem uma relação intuitiva com a mesma.
Mesmo os estudiosos da matéria têm imensa dificuldade em fazer definições completas, corroboradas pela maioria, pelo que não será a wikipédia que nos esclarecerá, bem pelo contrário.
Mas como entramos aqui num contexto de definições, gostaria muito de saber quais são os critérios para definir uma pessoa como elitista. Basta conhecer e ouvir música de grande qualidade, como a que nos é proporcionada por Dave Brubeck, no caso concreto de take five, com um excelente trabalho de Paul Desmond?
Já agora, quando se sabe exactamente o que se anda a dizer, não custa nada esclarecer melhor o que não se extrai de primeiras observações, com respostas implícitas. Quando analisamos o que está implícito, corremos o risco de fazer juízos errados. Pelo que, Caro DBOSS, esclareça-nos de uma vez por todas quanto ao seu conceito de artista, porque se fizer "retirada estratégica" ou nos voltar a dar opiniões implícitas só poderemos concluir que se meteu por caminhos que não conhece, ou pelo menos, que não conhece tão bem como o nosso Camarada Gabriel Oliveira, que efectivamente "percebe da poda".
Boa Noite!
ResponderEliminarApós atentamente ler a discussão supra, e dado que não existe consenso entre o Museu de Arte Popular vs. Museu Marquês de Pombal, podemos de certeza ultrapassar este "qui pro quo" visitando o Museu Etnográfico de Almagreira.
Nele, encontram-se expostas algumas peças de elevada raridade e importância (popular). Podemos lá recordar aqueles telefones que apelidámos de "macaco preto", que tocavam aquele som estridente, até arrepiava os cabelos das costas; entre outras peças.
Aqui fica o convite. Entretanto, a caminho de lá, passamos pela rotunda do Largo de S. Pedro.
Caro Deboss,
ResponderEliminarPor quase todos é reconhecido que, dos que passam pelos quadros da Gulbenkian, o maior risco que correm é o de algum dia virem a ser nomeados Ministros da Cultura. Sobre o Museu mantenho o que disse. Aquelas vitrinas ou expositores parecem, naquele contexto, um repositório de curiosidades e de bibelôs. Por isso, a meu ver, aquela sala atravancada tem muito pouco de Museu, ou mesmo de galeria de artesanato, mais me parece – sentimento partilhado com alguns outros - um bazar ou uma loja chinesa. Realmente, não está em causa a qualidade e o valor das peças, o modo descontextualizado como estavam expostas em Julho ou Agosto passados, deu-me essa impressão, que foi o que quis transmitir. Uma travessa “Companhia da Índias” e uma travessa “Louça de Sacavém”, quando colocadas lado a lado sem outra informação que as distinga, são idênticas e de igual valor para os que não têm conhecimento que os capacite a fazer essa apreciação e distinção. As figuras de porcelana Rosenthal, de Sèvres, Lladro e outras, são valiosas peças de cerâmica que servem de bibelôs em muitas casas, mas cuja qualidade artística e valor de mercado são ignorados e dados como irrelevantes.
Como sabe, “provas cegas” são, habitualmente, para os vinhos e para os confessionários, por isso ocasionais e realizadas por especialistas para testarem as suas capacidades ou pelos sacerdotes para não serem perturbados no seu juízo sobre a confissão.
Para o comum das pessoas e para os leigos como eu, é, julgo eu, suposto esperar que as obras expostas num Museu sejam mostradas num enquadramento que revele as suas origens, razões da sua criação, as “narrativas” que as enformam e a que elas dão expressão.
As obras da Rosa Ramalho e da sua neta são um exemplo disso. Nelas, se for dada a informação adequada, pode descobrir-se a realidade – incluindo a tradição - que envolveu a sua criação e todo o mundo do “maravilhoso” e do “fantástico”que as suas criadoras foram capazes de incutir e de transmitir com as suas obras.
A demonstração de que me assiste, pelo menos, alguma razão, está no facto de o Sr. ter necessitado de colher a informação que aqui disponibilizou sobre as peças e artesãos ali expostos junto da pessoa benemérita que as coleccionou e as ofereceu ao Museu.
O povo comum, como eu sou – que conhecia obras de alguns artesãos que refere – não temos nem a oportunidade, nem o privilégio de aceder a tão prestigiada fonte. Portanto, meu caro amigo, se não ocorressem falhas no que respeitas às funções de informação, de formação e de divulgação, nas diversas visitas ao Museu (eu já fiz duas ou três), já teria tido oportunidade de recolher essas informações no local, sem necessidade de recorrer, insisto, a tão prestigiada fonte, que não está seguramente disponível para servir, diariamente, de guia aos visitantes.
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ResponderEliminarTalvez também o senhor já tenha tido ocasião de ouvir o que eu ouvi a propósito dos “Bonecos de Estremoz”, que julgo que ainda são feitos pelos “ Irmãos Ginja” numa olaria junto da Pousada de Estremoz. São verdadeiras jóias esculpidas no barro vermelho. Todavia, as suas belíssimas figuras de presépio, quando colocadas para venda ao lado de figuras semelhantes moldadas em produção industrial ou originárias da China, ouvimos, tantas vezes dizer que estas últimas “parecem mais perfeitas e melhores do que as originais”.
Não veja o meu texto como desprimor ou falta de cortesia para alguém. Bem pelo contrário, procurei transmitir o modo como vi o Museu nas ocasiões em que o visitei, não tendo os meus reparos outro propósito que não seja o de contribuir para a sua valorização para que cumpra melhor o seu papel na nossa formação cultural, atraia mais e melhor público e que prestigie Pombal.
A este propósito, tive neste fim-de-semana a oportunidade de dar uma espreitadela ao novel Museu de Vermoil, onde, mesmo na sua modéstia, esses requisitos – tirando as limitações decorrentes da exiguidade do espaço - foram galhardamente levados em conta: iluminação adequada, vitrinas discretas a evidenciar os objectos expostos, etiquetagem e quadros explicativos bem visíveis e com informação sintetizada e acessível a qualquer visitante com alguma literacia
Queria também referir-lhe, que trazer para esta conversa figuras como a de Lenine e de Estaline, não só se está – mais uma vez – a descontextualizar, como a inquinar o debate com preconceitos ideológicos que o não enriquecem e são, de todo, desnecessários.
Abraços e, se não antes, o mais tardar, no Bodo.
Concordo com o Jorge (e com o Gabriel) em quase tudo.
ResponderEliminarComo os argumentos já foram quase todos ditos, fica um exemplo: o excelente Museu da Luz, concebido pelo grande Mestre Benjamim Enes Pereira (ver: http://www.museudaluz.org.pt/). O que nós temos, só com muita imaginação pode ser apelidado de museu.
Adérito