"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
15 de junho de 2010
Andamos a brincar com isto
A face mais visível do concelho humanista e solidário é esta. Uma cidade, um único parque infantil. (Porque aquele compartimento criado junto ao jardim municipal é outra coisa). Entrincheirado entre carros e contentores de lixo, como a própria zona desportiva. De tudo o que me custa não ver em Pombal, é isto que mais me desgosta. Porque o meu filho e os amigos fizeram-se rapazes sem lhes ter sido dada a liberdade de correrem e jogarem à bola num pedaço qualquer de relva. Porque para a minha filha e para os amiguinhos ainda há esperança, mas já se perdeu muito tempo. Os anos passaram e tudo o que temos para os miúdos brincarem na rua é isto: dois escorregas, dois baloiços para os maiores, UM baloiço para os mais pequenos. Mais um combóio de madeira, uma mota e um carro saltitões.
É por isso que isto de gerir a causa pública é tão delicado. Porque crescer é uma coisa e desenvolver é outra.
25 comentários:
O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.
E esqueceu-se de dizer que é um parque infantil, sem qualquer árvore, sem sombras, onde até o bebedouro não funciona.
ResponderEliminarTambém presumo que não cumpre as regras de segurança dos parques infantis. A zona de baloiço não deveria estar vedada?
É Pombal no seu melhor.
Agora vou ali, à relva fazer as minhas necessidades, já volto.
ALI AO PÉ DO JARDIM Á OUTRO
ResponderEliminarali atrás da pastelaria Diogo ao pé dos bombeiros, havia uma especie de........, mas mesmo pequeno vandalizaram-no.
No Jardim das Oliveiras existe outro
Assim de repente só me lembro destes 3
CAMPOS DESPORTIVOS LIVRES EStou-ME A LEMBRar de 3
Mãe de água
São Cristovão
Cercipom
o 1º é muito utilizado por jovens
De 3 e um bocadinho (o da diogo era só uma amostrazita), passar para 1 ?????
Mas acham que isso são prioridades? O municipio não prefere organizar eventos em que os jovens passem horas a jogar computador? Isto de parques faz com que também os pais oxigenem como deve ser, e isso não é bom para quem tem muitos podres, pois não?
ResponderEliminarNo dia em que o Alegria for homenzinho para isso (dando a cara, portanto), há-de convidar-me para visitarmos esses parques infantis.E os campos, relvadinhos de cimento, que também conheço ;)
ResponderEliminarJá agora levamos os meus filhos e os seus (netos?) e vamos lá respirar o ar dessa cidade saudável e desse concelho florido. Oh lá se vamos!
afinal havia outros
ResponderEliminarPor outro lado tenho de declinar o amável convite só cá estou de passagem ( por Pombal, por enquanto a maior parte do tempo tou fora)
ResponderEliminarA facilidade com que se manipulam dados é incrível...
ResponderEliminarConcordo que falta o tão famoso parque verde. Mas há formas de o reivindicar que não implicam mentir...
Nuno, "tão famoso", só se for em termos de solicitações.
ResponderEliminarEu não detectei muitos dados manipulados (apenas o da/o Alegria, mas já é um hábito). Mas estou disponível para reconhecer o meu erro, se me apontares exemplos disso mesmo!
Nuno, devo dizer-lhe que o admiro. Sinceramente. Porque tendo eu vários amigos que andam há anos ao lado do engº Narciso Mota (por circunstâncias e lugares vários), mas que estão longe de lhe admirarem esses (não)feitos, não me recordo de os ter visto em tão clara defesa pública do indefensável.
ResponderEliminarDe que dados manipulados está a falar?
Tenho esperança, sinceramente, que a vida lhe mostre outros horizontes. Porque até simpatizo consigo. E acho que seria uma pena ficar-se assim.
Para o Gabriel Oliveira
ResponderEliminarSó uma pergunta:
Existem?
Sim ou Não?
È que se não existem então reconheço, manipulei dados, e estou maluquinho
Se Sim, o senhor deve ter ido beber umas imperiais com O Engº Marques e não se aguentou, para dizer que eu manipulei o que quer que seja
Os dados já foram refutados pelo alegria...
ResponderEliminarOs "outros horizontes" já depende do que entende por tal expressão.
Ó Nuno, eu tenho-te em boa conta... chamar a essas coisas que o Alegria enumerou de parques infantis ou campos desprtivos livres, é anedota! Ou o vosso nível de exigência é muito pequenino, e quaisquer dois tijolos que permitam que alguem se sente já são um parque infantil, ou não estarás a colocar muita seriedade na discussão. Se ninguém conhecer, em Pombal, o que é um PARQUE INFANTIL, eu posso trazer fotografias (de outros lados, evidentemente).
ResponderEliminarNós aqui no canil também temos espaços verdes. Há por ali uns canteiros com umas sardinheiras, que até dão cá um jeito quando estamos apertadinhos.
ResponderEliminarPombal tem muitos espaço verde. Já viram bem a densa floresta que temos. E se não fossem os incêndios de 2005 ainda teríamos mais.
Deve ser assim que pensa o Prefeito.
Quanto ao grande parque verde na cidade, o mesmo já é reivindicado há anos. E sabem porquê? Porque o PSD o coloca sempre no seu programa eleitoral como uma obra a realizar.
Até a JSD já chegou a exigir a sua construção. Resultado, o então presidente da JSD foi colocado de parte, afastado.
E o actual Vereador da Juventude também sempre defendeu a construção de um parque verde na cidade. Assim como o anterior Vereador da Juventude. Todos nascidos no alfobre da JSD.
Agora para o Nuno Carrasqueira: oh jovem, pelo facto de ter um cartão a dizer militante não quer dizer que tenha de defender tanto o poder instalado, só por ser do seu partido. Estou certo que isso lhe passa. Não podemos estar sempre a fazer figura de parvo, não é?!
Não digo que os parques tenham qualidade (supondo que sei quais são não a têm), mas uma coisa é serem maus, outra é não existirem de todo. Quanto à qualidade apoio a crítica.
ResponderEliminarQuanto ao Parque Verde, agradeço que o continuem a exigir, eu também o farei porque mais do que uma promessa eleitoral era algo que a nossa cidade já merecia. Entendo que tenha havido algumas dificuldades, mas não acredito que com vontade não se consiga.
Essa do cartão de militante, vamos lá ver se entendem uma coisa. Não obstante o facto de eu continuar a achar que o Eng. Narciso tenha sido até agora um bom presidente e que tenhamos um bom concelho (porque sim, sem dúvida o acho e continuo a orgulhar-me da forma como o concelho se tem desenvolvido), é óbvio que tenho críticas a fazer. Mas será que o sítio onde toda a gente crítica com ou sem razão (logo sem credibilidade) e, pior, nada propõe, é o melhor sítio para eu me aliar ao coro de críticas? Críticas cuja maioria eu discordo e que são feitas aleatoriamente e de uma forma que de construtiva nada tem.
E o cartão de militante (metáfora obviamente) ajuda em que se possa dar sugestões em fóruns de discussão em que ela seja levada mais em conta do que aqui...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÓ Nuno, vamos lá ver se nos entendemos: se estão impróprios deixaram de existir. Ou conhece algum parque infantil que exista só porque está lá o sítio e o equipamento degradado? Virtual, será? Até percebo que a quem não tem filhos - sobrinhos, netos, etc - custe perceber estas coisas básicas. Mas acredito que no seu caso não há-de ser assim tão difícil.
ResponderEliminarNão estamos a falar de paredes, que podem precisar de mais pintura ou reboco. São parques, com baloiços, escorregas, essas coisas que têm piada para os miúdos quando estão em condições. Estou certa que a sua formação pessoal (e até profissional...) lhe há-de permitir ver isso com clareza.
Concordo com a Paula (Sra), trancreva isso lá para cima para o da Piscina, que eu não consegui ser tão claro como a Sra.
ResponderEliminarPode ser que agora com uma cara bonita, em vez de um vazio, os seus colegas entendam, sem malharem muito.
Boas! 1.ª intervenção...
ResponderEliminarQualquer Espaço de Jogo e Recreio ou Parque Infantil deve respeitar as normas de segurança que estão no DL379/97. Caso haja falhas ao nível da segurança dos equipamentos dos referidos EJR, os mesmos devem ser imediatamente inactivados, evitando assim que eventuais acidentes possam ocorrer pela sua utilização.
É competência do Insituto do Desporto de Portugal fiscalizar os EJR propriedade das Câmaras, ao passo que as Câmaras fiscalizam os EJR privados que estejam dentro do seu município. Mais recentemente, esta responsabilidade passou para a ASAE e isto criou um vazio na fiscalização enorme, levando a que ninguém fiscalize nada.
É evidente que se não tivermos o polícia em cima, as coisas "deixam-se andar" e a degradação toma conta dos espaços...
Fechem-se todos os espaços que não reúnam condições de segurança mínima para a sua utilização. Que eu saiba, existe apenas 1 em pombal que ficaria de pé, o da zona desportiva, e ainda assim, sujeito a algumas alterações...
Sugestão para quem tenha responsabilidades neste âmbito: Se não estou em erro, e atenção que aqui há alguma probabilidade, a APSI (Associação Para a Segurança Infantil, ou qualquer coisa do género) faz vistorias aos EJR mediante solicitação das autarquias propondo as alterações ou melhorias que vão ao encontro das normas que estão no referido decreto. Outra opção passará por os próprios técnicos da câmara, pegarem no dec.lei 379/97, lerem-no, "sacar" a ficha de avaliação de EJR da página do IDP (www.idesporto.pt) e fazerem eles próprios a sua avaliação aos Espaços...
Cumprimentos,
RG
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOs parques infantis são fantásticos, porque permitem que as crianças explorem as suas capacidades, criem ligações com outras crianças, fomentam a vinculação com os progenitores e simultaneamente uma experimentação de situações de alguma autonomia. Mas para isso é preciso garantir as condições de segurança. É fantástico ver o sorriso de uma criança andar num baloiço, mas quando alguma coisa corre mal ninguém se entende quanto às responsabilidades.
ResponderEliminarNão sou apologista da superprotecção, mais nunca ao ponto equacionar a possibilidade de qualquer mísero espaço poder ser considerado parque infantil eternamente, mesmo que não tenha quaisquer condições para assim ser denominado. Quanto muito no domínio do absurdo!
Caro Nuno, essa tua percepção das vantagens de um cartão de militante não é necessáriamente verdadeira. Não é preciso ser militante para ser ouvido, nem o ser militante significa que as opiniões sejam realmente tidas em conta. Se tens maior aceitação nos fóruns da JSD, que suponho ser esses a que te referes, talvez seja porque as discussões não sejam assim tantas, afinal à partida, perntencendo a um mesmo oranismo, é muito natural que opiniõoes tenha tendência a convergir. Aqui, como se encontram diversas opiniões, muitas vezes têm que se lidar com crítica, contra-argumentação, outras perspectivas. E isto sim, dá-nos mais percepção do quão válidas podem ser as nossas opiniões.
Não era absolutamente nada disso, JA. O que eu queria dizer era mesmo que quando tenho sugestões ou críticas, as posso dar directamente e não aqui, em que a utilidade seria muito pouca (entenda-se, nenhuma).
ResponderEliminarAchas mesmo que não tem utilidade nenhuma? Então explica-me porque raio comentas? É só mesmo para eu conseguir perceber.
ResponderEliminarÉ isso mesmo, minha querida JA, o exercício da crítica, do contraditório, da contra-argumentação onde todos se expõem em condições de liberdade e de igualdade, sem reverências e constrangimentos de qualquer espécie, nomeadamente as decorrentes da pertença a qualquer estrutura partidária ou da preocupação com a progressão na vida profissional ou numa carreira política, são melhor processo para que qualquer comunidade perscrutar o sentido do destino que os seus cidadãos lhe querem dar e se alcançar as decisões mais acertadas. A este modo de actuação, chama Jurgen Habermas processo de “acção comunicativa”, propondo-o como o conceito mais fundamental da metodologia para obtenção das decisões em democracia e que bebe na “maiêutica” Socrática, assente na colocação de perguntas simples e articuladas dentro de um contexto, estabelecendo, em volta delas, diálogos que progrediam como uma espiral dialéctica que levavam à construção de ideias complexas e às soluções mais acertadas, sem que nenhum dos interlocutores se alcandorasse a dono de certezas e de verdades únicas e inabaláveis.
ResponderEliminar.
Por isso, meu caro jovem Nuno, – ao contrário do que afirma - encare as suas (como todas) intervenções como participação no processo de “acção comunicativa”, traga ao Farpas os seus companheiros de outros fóruns de modo a que se gerem muitas progressões em espiral dialéctica, seguramente úteis, para que se tomem as decisões mais acertadas e se construa um Pombal melhor.
Meu caro, não existem diálogos, nem intervenções inúteis. A consequência do que diz – não do que pensa – é que tal atitude pode traduzir-se na exclusão do processo de decisão democrática de cidadãos de pleno direito, desvalorizando os seus conhecimentos e as suas vontades, o que, em boa verdade, pode ser uma prepotência para calar vozes incómodas. Não é esse, certamente, o seu caminho!
Sinceramente nem eu sei o que ainda cá venho fazer, mas a curiosidade do que por aqui se passa obriga-me a cá vir e depois como acho que há muita injustiça acabo por comentar.
ResponderEliminarE traria mais gente, mas não há muito quem se interesse.