Há coisas que são (aparentemente) engraçadas. Fala-se de água e, badabing, deixa, desde as 23h00 de a haver. Passa a noite - sempre sem água - e chega a manhã. Ainda sem água. Liga-se para o piquete (24 horas, diz no site da Câmara) e "TMN - serviço de voice mail - deixe a sua mensagem". Belo início de dia em que, graças a ter que se ter sempre água engarrafada em casa, ainda se consegue dar conta da higiene diária. Durante anos, foi assim que o Verão se anunciou na zona da Sra de Belém. Pelos vistos, esta agradável maneira de começar o dia está de volta. Resta saber se se tornará recorrente. E talvez um dia eu comece a contra-apresentar o que gasto em água engarrafada para abater à factura. Porque não basta dizer que se tem um serviço, há que o fornecer com qualidade. Digo eu, que pago sempre, a tempo e horas, as facturas. E nem direito a falar com o piquete tenho.
Eu penso que é birra! "Ai não gosta de àgua com calcário? Pois agora, nem com calcário nem sem calcário!", pelo que, em primeiro lugar, urge saber se a água também faltou em casa dos teus vizinhos, João.
ResponderEliminarSe faltou, é mais grave. Deixa de ser uma birra, e passa a ser inoperência.
No site do Munícipio, no dia 31 de Maio, está uma informação relativa à falta de água. Curiosamente, ou não, já não se encontra on line. Em traços gerais dizia o seguinte:Por motivo de Ruptura na Conduta que abastece água à cidade de Pombal, a partir do Ourão na Redinha, serão sentidas falhas de pressão, ou mesmo falta de água, no Centro da Cidade, entre as 20:00 e as 24:00 horas de hoje, dia 31 de Maio. Os serviços municipais encontram-se no local, prevendo-se a normalização da situação por volta das 23:00 horas. O Município de Pombal agradece a melhor compreensão para esta situação e apresenta desculpa à população afectada, pelos incómodos causados.
ResponderEliminarSe estava ainda bem. Acrescentava que os municipes que já recebem por email a factura também podiam receber essa informação. Seja como for, em minha casa, apenas depois das 22 diminuiu substancialmente a água, até acabar, situação que se manteve até de manhã.
ResponderEliminarAmigo e companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarReconheço que a falta de água arrelia.
Em minha casa tenho, ainda, o plano B. Um depósito com mil litros de água abastecidos pelo poço.
Coisa de rurais.
Todavia deixa-me contar-te uma história, verdadeira, que se passou comigo nos anos setenta.
Vivia, então, na cidade de Coimbra, e num fim de semana faltou a água.
Telefonei ao meu amigo engenheiro-chefe das águas pelo telefone fixo (não havia telemóvel) que me disse:
- Temos um piquete mas é para fechar a água quando há uma ruptura. Segunda-feira tratamos do assunto.
O piquete da Câmara de Pombal pode remeter-te para uma gravação mas está no terreno não para fechar a água, mas para repor o abastecimento.
Isto faz toda a diferença.
Abraço, um bocadito maior.
Eng.
ResponderEliminarSe a gravação também o dissesse, a irritação era menor. Ideia para quem planeia.
Abraço
Excelência
ResponderEliminarApós a intervenção/anúncio do presidente do partido que nos deixou surpresos, mandei de imediato, como me pediu, regressar o nosso melhor homem de Villa Nueva del Fresno no sentido de ele com os outros colocar alguma acalmia neste assunto.
Eu e V.ª Ex.ª não contava-mos com estas palavras do escolhido.
O homem da Moncalva acaba de me transmitir uma conversa que ontem teve conhecimento entre o «Malinha a tira colo» e o anunciado substituto.
Este encontro dos dois interpreto como uma manifestação de relutância que V.ª Ex.ª, como nós todos, devemos saber intervir nesta modalidade política tão fora das nossas predilecções.
Tenho o dever de colocar gente á beira dos que parecem não compreender o que se pretende do regime, devo-lhe dizer que deve dar o recado merecido no discurso nas festas do Bodo.
Nem por um momento posso admitir que V.ª Ex.ª não fale.
V.ª Ex.ª é o centro das nossas dedicações, a fonte das nossas energias, a sua palavra e a sua presença são o tónico e o nosso incentivo: o nosso entusiasmo será o seu conforto.
Sem a palestra de V.ª Ex.ª o regime terá de se confrontar com o próprio ideal, o que seria um desgosto para V.ª Ex.ª e um desânimo para quem tanto lhe tem dado.
Espero pois que V.ª Ex.ª reaja – que fale.
Talvez, assim, evite que tenhamos de tomar iniciativas com a finalidade de colocar na ordem um homem que é um dos nossos melhores oradores e que tem feito tanto pelo regime, quer ver que foi uma asneira dar-lhe esta importância de reorganizar o partido, até ver é um desastre.
Sei que exprimo o sentir de todos os nossos amigos e do próprio regime.
Desculpe esta opinião franca: mas se eu lhe não falar com franqueza, quem o fará?
Sobre o Ernesto Americano temos o Pirilo em Almagreira, vamos esperar que regresse.
Quem lhe falou no Ferreira não disse tudo, em Vermoil esse já não canta e se o fizer desta vez vai-se a voz.
Gosto muito de estar aqui em Águas Férreas, mas não tarda regresso, fique descansado.
Amigo inútil, admirador e discípulo atento.
"Malinha a tira colo"? Eh pah, fiquei com curiosidade em saber quem é esse... alguém me ajuda?
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ResponderEliminarGabriel, Vê o Correio de Pombal de ontem e v^a foto do Sr. que esta ao lado do Sr. Visconde Diogo Mateus
ResponderEliminarNão identifiquei... quem é?
ResponderEliminarGabriel,
ResponderEliminarVejo que és – e ainda bem – deveras curioso! Isto ao contrário do amigo Roque que, vejo, ao contrário de ti, parece um homem (neste assunto) saciado. Atrevo-me a sugerir-lhe que publique aqui a referida foto. Pode ser que o Nobre Povo, pessoa informada e esclarecida como é - coloque uns balões e umas legendas explicativas que te – e me – saciem essa curiosidade.
A Paula Sofia e o A. Malho compreenderão, seguramente, que um jovem Chefe de Família, como tu, a quem as “escrituras” deram o dom da profecia, do mando, bem como o pecado do conhecimento, não pode permanecer, tanto tempo, na ignorância sobre um assunto tão premente como este de que tanto procuras explicação. Por isso, confio que tanto a foto, como os balões com as legendas explicativas serão aqui publicadas. Pode ser mesmo numa estética de “Corin Tellado”, o que, se tu e eu, ficarmos esclarecidos, não deslustrará, decerto, o Farpas.
Por falar em legendas explicativas, como o Verão se aproxima, se vierem para estas bandas, sugiro que não deixem de visitar o Museu de Portimão, situado na esplêndida foz do rio Arade, e a caminho da Praia da Rocha. Poderão, estou certo, constatar, que num mesmo local se pode “retratar” um concelho ou uma localidade, mostrando vestígios marcantes, desde o paleolítico até aos ciclos do desenvolvimento rural e industrial, desde finais do Séc. XIX até aos anos 70 do Séc. XX. Aí se pode ver, e perceber, o contexto de produção e uso dos objectos expostos e a relação deles com as comunidades, e o quanto, as legendas, os quadros explicativos e os meios multi-média são importantes para motivar, explicar e cativar o público.
Pombal, de igual modo, poderia ter preservado e dado um contexto às recolhas da paleontologia como as ossadas dos dinossauros, da sua pré-historia, períodos romano, árabe, reconquista, guerras peninsulares, etc., e da história mais recente, os ciclos do milho e das migrações dos “Ratinhos”, do pinhal e as indústrias da serração e, especialmente das resinas, com as famílias “Henriques” e “Lagoas” A “SOCER” e as serrações e tanoaria junto da “Estação” prestavam-se para esse efeito, todavia, parece que outros valores se sobrepuseram, ou que, ninguém reparou!
No Museu de Portimão, âmbito do centenário da República, foi montada uma exposição temporária sobre a vida de Manuel Teixeira Gomes, Presidente da República nos anos vinte do século passado, uma das raras figuras da História que tendo o poder, os seus penachos e mordomias, para não ter de pactuar com um “certo estado das coisas”, o abandonou, escolhendo um exílio voluntário, distante do país e, praticamente de tudo! Visitem que vale a pena. As sardinhas de Portimão, não sendo tão boas quanto as do “Escondidinho” em Lagos, ainda assim, se recomendam, e, paredes meias com o Museu, podem comer-se boas sardinhas e outros excelentes peixe assados. Não ouçam o Ministro da Economia. Podem não dar importância nem ao nome, nem à pessoa, mas ouçam Sua Excelência o Senhor Presidente da República: façam férias cá dentro!
Abraços