Em Leiria, parece que a equipa mais representativa da cidade está de malas feitas. Não vou esmiuçar argumentos, que isso é lá com os leirienses. Vou é sublinhar que clube e cidade sempre estiveram de costas voltadas, e isto parece ser a machadada final nessa triste relação. O motivo para a zanga? O estádio! Um estádio desproporcional, de que a cidade nunca precisou, que se fez mais por capricho e vaidade (se outros valores menos nobres não se levantaram). Um belo exemplo de um investimento enorme que devia ter sido pensado antes de ser executado. Um aviso a todos aqueles que costumam ter mais pressa em mandar fazer a argamassa do que em pensar um projecto!
Caro amigo... Quem paga estes desperdicios é o Zé Povinho. Um estadio como o da Marinha Grande dava e sobrava, mas como Leiria tambem sofre de novo-riquismo colocou-se a Camara Municipal em sufoco financeiro por causa de vaidades.
ResponderEliminarÉ bem verdade... só os juros da dívida são completamente asfixiantes no orçamento da câmara. Para mais, sem qualquer contrapartida - quando em uso, tinha assistências ridículas. Agora nem sequer vai ter os jogos da União de Leiria. No Europeu, foi palco de 1 ou 2 jogos... os jogos mais caros de que há memória, parece-me!
ResponderEliminarOla
ResponderEliminarEmbora seja assunto dos leirienses não possa deixar passar sem perguntar a você se sabe quanto ganha um gestor da Leirisport? ainda, a carolice e o altruísmo eram praticados num tempo dos nossos antepassados.
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarA “desgraçada” da Pátria amada tem-me tomado os serões.
Problema meu, está visto.
Relativamente ao Estádio Magalhães Pessoa de Leiria a coisa é muito mais profunda.
Lembram-se, concerteza, quem era o Senhor Secretário de Estado das Polis, aquando da apresentação da Polis de Leiria?
E dos relógios analógicos que andavam para trás?
Lembram-se, concerteza, quem era que mandava na feitura dos estádios, um pouco por todo o País?
Nada mais, nada menos que o nosso Primeiro.
Deu o que deu!
Chorei, em Leiria, aquando da apresentação da Polis, com os gigantones, os palhaços (por quem tenho muito respeito) e toda uma panóplia de animações para dar em muito pouco.
Estava escrito nas estrelas!
Como nas estrelas está escrito que o nosso Primeiro vai acabar com as férias de quem trabalha, com os subsídios de férias e com o de Natal e, Deus queira que não, com o País.
Choro lágrimas de sangue.
Oh, engenheiro,vá lá, faça um esforço de memória e conte a história verdadeira...
ResponderEliminarE depois sempre pode acrescentar que Leiria teve a sorte de ter uma presidente de Câmara que soube agarrar o Polis e deixou em Leiria essa marca de desenvolvimento. Vá até lá ao fim do dia e descubra as diferenças.
Voltando ao tema do post: o calcanhar d'aquilles da drª Isabel foi esse, o Estádio. E foi por aí que foi penalizada.
Costumo dizer que o estádio é demonstrador da diferença entre o eleitorado de Leiria e Pombal. O que lhe parece que aconteceria se fosse cá? hum?
beijo, com charada.
Amiga e companheira Paula Sofia, boa noite.
ResponderEliminarMea culpa, mea culpa.
O raio dos relógios não eram analógicos, mas sim digitais.
Penitência.
Beijo, sem charada.
Cara Paula, agora resolvo eu a tua charada: com um estádio daqueles, o "jogo da bola" do último campeonato acabava com um exclamativo 8-1! Ganhei? Ganhei?
ResponderEliminarCamarada Nuno Gabriel, boa noite.
ResponderEliminarMas que os relógios (digitais) andavam para trás, andavam.
É como o País.
Abraço.
Companheiro Rodrigues Marques, com toda a certeza que se hidratou de mais.
ResponderEliminarO senhor quer confundir o Polis com a questão do Estádio Magalhães Pessoa. O Polis veio renovar a cidade de Leiria, e muito bem. O Estádio veio prejudicar o Município de Leiria, e muito mal.
Queira saber o companheiro (aliás, sabe-o muito bem) que o Estádio foi construído por ocasião do Euro 2004, para ali receber três jogos do campeonato.
Era na altura Ministro Adjunto, com a tutela do Euro 2004 o Dr José Luis Arnaut. Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Dra Isabel Damasceno.
O Estádio foi inaugurado em Novembro de 2003 (Eng Sócrates começou a governar o país em 2005!).
Na inauguração do Estádio estiveram presentes, entre outros, o Secretário de Estado do Desporto (Herminio Loureiro), o da Presidência (Feliciano Barreiras Duarte), da Administração Local (Miguel Relvas) e da Administração Interna (Nuno Melo).
Companheiros do seu partido que o senhor conhece muito bem.
A desgraça para o Município de Leiria foi o custo da construção do Estádio (penso que construído pelo grupo Lena). Com a agravante de um protocolo celebrado entre a Leirisport (Paulo Rabaça) e a União de Leiria (João Bartolomeu), que permitiu que, durante três anos, a União de Leiria recebesse dinheiro em vez de pagar.
Uma tragédia na penalização da gestão da Dra Isabel Damasceno, ou não acha?!
Lá tenho que voltar a corrigir o Rafeiro. Parece que sabe tudo sobre a inauguração do estádio, mas apenas a parte referente a 2004 (e mesmo aí com erros). Quem estava no Governo na altura da candidatura e quando foi decidido a construção dos estádios foi o senhor sócrates (acompanhado pelo seu amigo pedófilo, não o pedroso nem o ferro, mas o cruz). Senhor rafeiro, não queira atirar areia para os olhos como fazem os xuxas. Os estádios são uma herança que o PS nos deixou.
ResponderEliminarE para o corrigir uma vez mais, os jogos do Euro em Leiria foram apenas dois: o Croácia-Suiça e o Croácia-França.
A questão não é "quem estava no governo", mas sim "quem o pediu para Leiria". Partidarizar a questão é empobrecê-la, mas o facto é que o estádio veio para Leiria porque A CIDADE (quem na cidade?) o exigiu, fazendo feroz competição com outras cidades. A Paula já colocou muito bem a questão. Acredito que uma câmara socialista, se estivesse no executivo, teria feito a mesma coisa. MAs enquanto se perder tempo a arremessar culpas a "cores", o cerne da discussão fica por resolver.
ResponderEliminarNa altura, se bem me lembro, falava-se em Viseu como uma das cidades para o receber. Provavelmente teria sido ainda pior, atendendo à trajectória descendente do Académico local. Mas, caro Gabriel, a questão da côr política é importante numa coisa fundamental. Mais até do que pedidos de câmaras. É que se quem decidiu na altura optasse por fazer o Euro em oito estádios em vez dos dez, sempre se tinha poupado uns milhões e, provavelmente, entre Leiria, Aveiro e Algarve, só um tinha sido construído. Para si, o importante é saber quem o pediu. Para mim, o cerne da questão está em quem lhe fez a vontade. Não sei se é pai, mas se um filho lhe pedir uma prenda cara e o caro amigo lha oferecer e depois não tiver dinheiro para comprar comida, a culpa é da criança?
ResponderEliminarTocou no ponto que eu venho defendendo há anos (e sim, sou pai): eu tb acho (como você, pelos vistos) que as câmaras são instituições pouco responsáveis, com demasiado poder para a pouca competência que, em geral, por lá habita.
ResponderEliminarE aí, sou forçado a dar o braço a torcer: o "filho birrento" disse que queria aquele capricho. Disse mais: que o pagava depois, com o "dinheiro da mesada". E o pai acedeu, em vez de ter dito (como devia) que "tu não sabes o que dizes, cresce e aparece"!
Enfim, estamos de acordo! :)
Em Pombal o nosso Sporting Pombalense vai de vento em pompa.
ResponderEliminarÉ chocalhado entre segredos de ouvido atento que o ex guarda redes do Benfica, Gil Vicente e Académica e ainda medalhado pela nossa autarquia se prepara para uma candidatura ao Sporting de Pombal.
Fala-se que Diogo França está com ele para a Mesa da Assembleia e o empresário João Vilaverde no Conselho Fiscal.
O Regresso de Rui Carvalho para director desportivo não está ainda assegurado, diz-se.
Quem me contou isto foi o Chico Gravateiro.
Hummmm... muitas e curiosas noticias nos traz este nosso Gumercindo!
ResponderEliminarFarto-me de rir quando a crise é suficientemente grande para transformar o discurso fasciso-progrecista que sempre ouvi nas ruas e cafés da minha cidade a transformar-se quase em conversas de esquerda!! Talvez quando já ninguem tiver dinheiro pra comer entendam que dum lado nem do outro há maneira de fazer politica honesta num sistema controlado por lobbys do betão do desporto do imobiliario e da alta finança, principalmente quando as pessoas que são escolhidas para serem candidatos trabalham nos dois lados ou têm parentesco com quem trabalha! Acho que no tempo da democracia chamavam a isto máfias.
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