Muito bem dito MESMO! A questão tem sido levantada diversas vezes, e não têm surgido respostas. Quanto "vale" (em $$$, ou agora em €€€) o "negócio" de se vender uma parte da serra (que é disso que se trata)? Sem esse dado, nunca acreditaremos que vale a pena. Se calhar porque mesmo com esse dado não mudamos de opinião!
Li o artigo e acho-o muito bom! Começo a perceber porque é que nos anos 30 do século passado, a escola de Pombal estava sujeita ao Inspector Escolar de Ansião! Saudações
A CMP faz muita coisa mal e não faz muita coisa que devia fazer. No entanto, na que concerne ás pedreiras (e á própria serra) pouco pode fazer para minimizar aqueles atentados. Boas, AM
Quando a aplicação da taxa foi aprovada, não tiveram em consideração os aspectos que agora contam como desculpa? Em cenário de crise uns são filhos e outros enteados? Ou é aquela história de que se não ajudarmos os amigos quem é que vamos ajudar?
Oh Sr. Adelino, olhe que não é bem assim como diz, a respeito de que a CMP pouco pode fazer para minimizar aqueles atentados ambientais, ora vejamos: à CMP compete-lhe aplicar a taxa de extracção de inertes, corrija-me se estiver errado; e, sendo uma receita própria, pode ela ser canalizada para minimizar impactos ambientais (ou outros fins ambientais, como por exemplo projectos de conservação ambiental…), seja qual for a quantidade de receita dali proveniente, pouca ou muita, será certamente alguma; bem como pode fiscalizar a própria tributação (( o acto tributário) o que não será difícil, por meio de levantamentos de volumetria de rocha existente na concessão, nos dias que correm, tal potencialidade de extracção de rocha, com recurso a meios tecnológicos não será certamente difícil de se obterem tais dados reais, e periodicamente se avaliar no local a quantidade extraída). Já para não se falar do sentido do tráfego dos camiões em estradas municipais (incumbência de regulamentação municipal) e do recente projecto apresentado às entidades competentes, de alternativa ao actual trajecto existente da estrada que serve a pedreira. O que revela mais uma vez, que unicamente se atende aos interesses económicos instituídos. (Sem querer agora intentar mais críticas à alternativa apresentada, saliento só o próprio custo público infrutífero de tal projecto, suportado alguma parte certamente pelo promotor, mas que onerou sempre a CMP bem como as restantes entidades públicas que o apreciaram, louvando-se o cumprimento do ICN-B a que se encontra adstrito, que estranho certamente seria, se outra tivesse sido a decisão, diferente do chumbo peremptório, que obteve). E, por ora, sobre este assunto é melhor nem avançar mais. Já, em relação ao que o Sr. Adelino, também afirmou a respeito que a CMP, pouco pode fazer para minimizar aqueles atentados à própria serra, infelizmente também se engana. Se parte da Serra de Sicó, que se encontra classificada como integrada na REDE NATURA 2000, sendo que parte dessa classificação se encontra dentro do perímetro geográfico delimitado do Concelho de Pombal, é obvio que muito pode ser feito por parte da CMP, tendente a conservar e proteger os vários biótopos ali existentes. Mas talvez, se consiga conceber um entendimento das suas palavras, que poderá passar por a CMP não ir agora ainda destruir mais, do que a sua actuação omissa tem vindo a destruir e a deixar que destruam. Agora que a CMP enquanto o ente público competente para regular, organizar, classificar, sensibilizar, construir uma estratégia global (com os restantes concelhos das Terras de Sicó e restantes entidades públicas), e subdividida por regiões menores, tendo em consideração a cooperação e a participação nas várias fases de decisão da população local, tendente a um desenvolvimento sustentável, na ascensão do termo, lá isso a CMP, pode fazer muito e deverá ou deveria o fazer.
Já alguém classificou que: “Pombal é um concelho virado de costas para a Serra e que dela só quer é a pedra e mais recentemente o lucro das eólicas”. A pergunta inevitável que se terá que efectuar é se as pessoas desta terra se contentam unicamente com o presente estado actual?
Morcego, Por norma não respondo a anónimos, mas, atendendo à relevância do assunto e à forma correcta como fez o seu comentário e contestou a minha opinião, abro uma mais uma excepção para lhe dizer que, nos pontos essências, “não é bem assim como diz”. A situação da serra preocupa-me, tal como a si, até porque usufruo dela todas as semanas. A situação das pedreiras revolta-me, mas reafirmo: a câmara pouco pode fazer. Estudei, um pouco, a matéria e conclui que tanto no licenciamento como na exploração a câmara está de mãos atadas. O ministério do ambiente deveria fazer outro tipo de controlo e não o faz, infelizmente. O resto – classificar/sensibilizar/… - são pinnats, comparativamente com o grande cancro, e aí estamos de acordo. Boas, AM
O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores. Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem. Bons comentários.
Muito bem dito MESMO! A questão tem sido levantada diversas vezes, e não têm surgido respostas. Quanto "vale" (em $$$, ou agora em €€€) o "negócio" de se vender uma parte da serra (que é disso que se trata)? Sem esse dado, nunca acreditaremos que vale a pena. Se calhar porque mesmo com esse dado não mudamos de opinião!
ResponderEliminarLi o artigo e acho-o muito bom! Começo a perceber porque é que nos anos 30 do século passado, a escola de Pombal estava sujeita ao Inspector Escolar de Ansião!
ResponderEliminarSaudações
A CMP faz muita coisa mal e não faz muita coisa que devia fazer. No entanto, na que concerne ás pedreiras (e á própria serra) pouco pode fazer para minimizar aqueles atentados.
ResponderEliminarBoas,
AM
Quando a aplicação da taxa foi aprovada, não tiveram em consideração os aspectos que agora contam como desculpa? Em cenário de crise uns são filhos e outros enteados? Ou é aquela história de que se não ajudarmos os amigos quem é que vamos ajudar?
ResponderEliminarOh Sr. Adelino, olhe que não é bem assim como diz, a respeito de que a CMP pouco pode fazer para minimizar aqueles atentados ambientais, ora vejamos: à CMP compete-lhe aplicar a taxa de extracção de inertes, corrija-me se estiver errado; e, sendo uma receita própria, pode ela ser canalizada para minimizar impactos ambientais (ou outros fins ambientais, como por exemplo projectos de conservação ambiental…), seja qual for a quantidade de receita dali proveniente, pouca ou muita, será certamente alguma; bem como pode fiscalizar a própria tributação (( o acto tributário) o que não será difícil, por meio de levantamentos de volumetria de rocha existente na concessão, nos dias que correm, tal potencialidade de extracção de rocha, com recurso a meios tecnológicos não será certamente difícil de se obterem tais dados reais, e periodicamente se avaliar no local a quantidade extraída).
ResponderEliminarJá para não se falar do sentido do tráfego dos camiões em estradas municipais (incumbência de regulamentação municipal) e do recente projecto apresentado às entidades competentes, de alternativa ao actual trajecto existente da estrada que serve a pedreira. O que revela mais uma vez, que unicamente se atende aos interesses económicos instituídos. (Sem querer agora intentar mais críticas à alternativa apresentada, saliento só o próprio custo público infrutífero de tal projecto, suportado alguma parte certamente pelo promotor, mas que onerou sempre a CMP bem como as restantes entidades públicas que o apreciaram, louvando-se o cumprimento do ICN-B a que se encontra adstrito, que estranho certamente seria, se outra tivesse sido a decisão, diferente do chumbo peremptório, que obteve). E, por ora, sobre este assunto é melhor nem avançar mais.
Já, em relação ao que o Sr. Adelino, também afirmou a respeito que a CMP, pouco pode fazer para minimizar aqueles atentados à própria serra, infelizmente também se engana. Se parte da Serra de Sicó, que se encontra classificada como integrada na REDE NATURA 2000, sendo que parte dessa classificação se encontra dentro do perímetro geográfico delimitado do Concelho de Pombal, é obvio que muito pode ser feito por parte da CMP, tendente a conservar e proteger os vários biótopos ali existentes.
Mas talvez, se consiga conceber um entendimento das suas palavras, que poderá passar por a CMP não ir agora ainda destruir mais, do que a sua actuação omissa tem vindo a destruir e a deixar que destruam.
Agora que a CMP enquanto o ente público competente para regular, organizar, classificar, sensibilizar, construir uma estratégia global (com os restantes concelhos das Terras de Sicó e restantes entidades públicas), e subdividida por regiões menores, tendo em consideração a cooperação e a participação nas várias fases de decisão da população local, tendente a um desenvolvimento sustentável, na ascensão do termo, lá isso a CMP, pode fazer muito e deverá ou deveria o fazer.
Já alguém classificou que: “Pombal é um concelho virado de costas para a Serra e que dela só quer é a pedra e mais recentemente o lucro das eólicas”.
A pergunta inevitável que se terá que efectuar é se as pessoas desta terra se contentam unicamente com o presente estado actual?
Morcego,
ResponderEliminarPor norma não respondo a anónimos, mas, atendendo à relevância do assunto e à forma correcta como fez o seu comentário e contestou a minha opinião, abro uma mais uma excepção para lhe dizer que, nos pontos essências, “não é bem assim como diz”.
A situação da serra preocupa-me, tal como a si, até porque usufruo dela todas as semanas. A situação das pedreiras revolta-me, mas reafirmo: a câmara pouco pode fazer. Estudei, um pouco, a matéria e conclui que tanto no licenciamento como na exploração a câmara está de mãos atadas. O ministério do ambiente deveria fazer outro tipo de controlo e não o faz, infelizmente.
O resto – classificar/sensibilizar/… - são pinnats, comparativamente com o grande cancro, e aí estamos de acordo.
Boas,
AM