Há dias em que parece que os muros que não caíam mostram rachas. No caso, e parafraseando um dos nossos mais ilustres comentadores (e perito táctico), em Pombal, são mais os tangíveis. Temos associações que nunca mais acabam e tínhamos subsídios que eram distribuídos com a subtileza de um croupier de um casino de 3ª em Bucareste. Antes do desfalque rebentar, acabaram (isto nas palavras do Presidente - mas já sabemos que o coração está perto da boca e a coisa do costume). Como ficamos afinal? O calor estival amolece até essa curiosidade. Ou sairá da rentrée um regulamento de subsídios que se use? Mas há muito mais para estes 3 anos de fim de ciclo e mais ainda para o que aí vem. E sabemos bem (e há um ano bem o vi) como o subsídio, parte da rede que se cria, é essencial. Sobre este tema, tem tudo andado calado, ignorando a oportunidade que surge de, finalmente, separar o trigo do joio: reconhecer aquelas Associações que fazem daquelas que se fazem. Ao mesmo tempo, e numa lógica de alguma pedagogia, seria bom que a nível associativo se fizesse perceber que as sedes não são as catedrais dos tempos modernos e que a adaptação pode ser o mais racional. Sugestão para o fim de Verão: não custa muito e há espaços para tal - juntem-se as Associações, discutam-se obras, projectos, os bons exemplos que por aí há, estabeleçam-se prioridades, parcerias, facilite-se a conversa interna e externa. Não pretendo com isto dizer que o poder político tem que condicionar/controlar a discussão/acção, mas tem as condições para facilitar e consolidar a actuação das Associações de forma bem mais eficaz, a longo-prazo, do que fiando-se na mera distribuição de dinheiro.
Na minha Freguesia existem Associações que so servem para jogar cartas, beber umas minis e fazer uns bailaricos e recebem subsidios. O que essas Instituições fazem pela comunidade ? Nada. Porque recebem ? Valem mais umas centenas de votos.
ResponderEliminarAmigo e companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarPodia ficar calado mas a minha inquilina consciência obriga-me a escrever, mais para memória futura do que para a presente.
Vamos aos factos.
Era Presidente da Câmara o Dr. Armindo Lopes Carolino quando ordenou ao seu Vereador, o nosso muito querido e saudoso Professor Manuel Eduardo Gomes, que elaborasse um Regulamento que regulasse a atribuição de subsídios às Associações.
Era um esquisso. Mas funcionava à data.
Anos mais tarde o Dr. João Coucelo, enquanto Vereador, passou a letra de forma um Regulamento muito bem elaborado e que ainda hoje funciona.
Quem aceita as regras instituídas está dentro do sistema, quem entende que não as deve aceitar está fora.
São opções estratégicas que temos que respeitar.
Agora só não entendo porque raio é que eu hei-de respeitar uma pretensa analogia entre muros que, como é sabido, caíram em 1989 e as nossas Associações.
Valha-me a Nossa Senhora da Boa Morte mais a tua ausência no Louriçal, aquando das suas grandiosas Festas no passado fim de semana.
Mesmo assim, com abraço, mas muito pequenino.
Pode Crer. Caro Amigo Rodrigues Marques que foram muito melhores que o Bodo e mais baratas. Os Gauleses sabem receber e até quando o nosso amigo Eng. Presidente mandou a boca dos Gauleses por 2 vezes a malta levou aquilo com um sorrizo nos labios. Como verificaram foram ambos muito bem recebidos na GALIA e gostei de vos ver felizes. É para isso que servem os amigos, para bem receber. Um Abraço. Espero pelo seu convite para as Festas de Albergaria
ResponderEliminarAmigo e companheiro António Roque, bom dia.
ResponderEliminarÉ com muita alegria que te convido, e a todos os que vierem por bem, para a X Feira de Artesanato e Tasquinhas da ALITÉM que, este ano se realiza em Santiago de Litém, no próximo fim de semana, 26, 27, 28 e 29 de Agosto.
Das Festas de Albergaria, a saber, S. António, S. João, S. Pedro, S. Jorge, Nossa Senhora da Apresentação (esta a 15 de Agosto, como a do Louriçal e a da Charneca) para este ano não é possível convidar-te já que já se realizaram todas.
Fecha a época, este ano, a X Feira de Artesanato e Tasquinhas da ALITÉM.
Permitam-me dizer que esta X Feira é organizada pela Associação de Freguesias de Albergaria dos Doze, Santiago de Litém e São Simão de Litém e que roda, a cada ano, pelas três freguesias.
Nesta sede propus a fusão destas três freguesias numa única: Freguesia de Alitém.
Entendo que assim ganhávamos escala e massa crítica.
Reduzíamos os custos e geríamos melhor os meios humanos e o equipamento.
As questões culturais e os laços de amizade não se colocam já que já somos uma família de facto e não, ainda, de jure.
Mais um muro que se derrubava.
Mas peço-vos que não tornem pública esta ideia, cuja discussão ainda está intramuros.
Então até à X Feira da ALITÉM, no próximo fim de semana em Santiago de Litém,
com amizade
Engenheiro
ResponderEliminarTanto funciona que acabaram inopinadamente e se prefere insistir nessa ideia, força, é um direito que se lhe assiste. Sobre analogias, a palavra diz tudo não? Quanto a aparecer ou não (a questão é essa), penso que esses muros que caíram em 1989, cá já caíram há mais tempo. Penso.