Um blogue que tem 0 comentários em dezenas de postas na 1ª pagina, e que tem um separador para relax...... Permita-me o desagravo O que é que o senhor anda a pesquisar na net????
Olá! Meus Senhores é vergonhosa a forma com que fazem insinuações, para com pessoas que não conhecem nem têm capacidade para conhecer, chega de vinganças políticas cegas.
Quanto ao Sr. De touradas vá marrar com um comboio e deixe o homem em paz.
ó grilo falante O sr deve ser a coisa mais séria que existe ao cimo da terra, um sorriso só se for obrigado.
se elu bem eu disse que era uma brincadeira, aliás até o próprio autor o deve ter compreendido visto que não respondeeu, tal como eu não respondi á brincadeira de avida.
Mas o sr veio logo com "ara com pessoas que não conhecem nem têm capacidade para conhecer, chega de vinganças políticas cegas. "
Cruz credo para onde levou isso
mas para que não fique com duvidas era BRINCADEIRA, veja se entende o significado da palavra
Olá! Caro (a) Alegria tenho acompanhado seus escritos neste blog, umas vezes de acordo e outras nem tanto, e sei distinguir os momentos em que você quer fazer jus ao seu nome "Alegria".
Nem é correcto que, repetidamente, ao longo de mais de uma ano continuem sempre a malhar no mesmo e a ferir a dignidade duma pessoa ausente e, desta vez, as insinuações foram muito alem do que seria aceitável.
Grilofalante!não sei se é caro se é barato...não lhe conheço o cachet.Nem quem lho paga. Mas deixe ir o menino visionário. Se bem me lembro ele deu "desfalcou" por extraordinária má gestão a Câmara em diz-se uns 300 mil euros no SupermegaTeta Bodo de 2008 mas preso está o outro. E Bem. Mas pondere ... faz bem com este calor ... ponderar!
Olá! Caro Sr. De Touradas cada um têm o seu preço, eu fui educado pelo preço da amizade.
Esclareço você do seguinte: -Alguma vez viu publicadas as contas do Bodo? (antes de 2008 e depois de 2008) -Almoços e mordomias de outros anos foram imputados às festas do Bodo? - Os gratificados da PSP quem os pagou e onde foram imputados? - Onde foram Imputados nos outros anos ? - em 2008 foram imputados todos os custos no sítio certo! - Você sabe que existe uma entidade em Pombal, ADILPOM, cujos rendimentos são estudos económicos e que sua directoria recebia subsídio camarário do valor de 100.000 euros todos os anos e que esta entidade subsidiava o bodo no mesmo valor? Esta situação arrastou-se-se desde O Sr, Guilherme Santos!
-Depois de 2008 sabe ou procurou saber qual deficit das festas? teve algum bodo de jeito?
- Não confunda deficit com desfalque é demasiado perigoso e pode trazer problemas para você.
Sr. De Touradas todos temos consciência que a directoria do bodo cometeu erros mas não temos o direito de procurar humilhar uma pessoas eternamente, a meu ver sem razão! Peço lhe que medite apenas no que eu afirmo e se não quiser responder não responda.
Não conheço a pessoa, não aprecio especialmente a sua imagem pública - se mais fantasiosa ou mais verdadeira, também desconheço - e, tão pouco, acho que as festas do Bodo devam ser um festival de rock, de música dança ou uma exposição de vaidades, megalomanias e de venalidades, como o é o "Sasha" aqui ao lado. Todavia, esta apreciação não invalida que haja mercado para este tipo de eventos, que esta "sociedade do Espectáculo" promove como modo de vida e mais facilmente publicita do que as festas tradicionais.
Pode não ser o caminho mais certo, mas, até ver, é o que "está a dar", e o mundo só se muda com as pessoas, e não contra elas. Já não acho nada bem - a seriedade e honorabilidade nunca podem estar aqui em causa, pois, seria sim, "caso de polícia" - poder aceitar-se um défice desse montante numa simples festa, ou que Câmaras, como a de Portimão, se tenham endividado, mantenham deficits insustentáveis e elevadas dívidas a fornecedores, mas continuem a sustentar negócios privados sem qualquer retorno que o justifique e promovendo valores que socialmente lhe não cabem.
Com 300 000,00 €, poderia, por exemplo, fazer-se uma razoável recuperação do Jardim do Cardal e do da Praça dos taxis - ao menos retirar os sacos de plástico, papéis e garrafas que se acumulam debaixo das sebes de buxo e nos canteiros, ou quem sabe, um bar-esplanada com um enquadramento e uma qualidade arquitectónica irrepreensíveis, a explorar por concessão em concurso público.
Mantenho, que as "festas populares e tradicionais" devem continuar a promover as "Raízes", o modo de viver do Povo e as suas actividades, não para, como numa feira de vaidades, mostrar que somos os melhores do mundo, ou, tão simplesmente, melhores do que os outros. Isso até pode parecer verdade num episódio ou um epifenómeno de algum dos Bodos Pombal ou de outra festa em qualquer lado, mas, não correspondendo à verdade, não é sustentável e a nossa muito mais modesta realidade virá sempre ao de cima, não há como fugir-lhe. O rei pode insistir em não ver, porém, vai mesmo nu - e vê-se! O fundamental das festas deve ser realizado por voluntários, no essencial, organizados em volta das colectividades, comissões de festas, etc. com as Câmaras a fornecerem equipas de “criativos”, se necessário, mas, sobretudo, a assegurar a coordenação.
Realmente, ainda aqui não vi apreciadas e comparadas as contas dos Bodos anteriores e posteriores e retirar conclusões.
É verdade que em toda a nossa costa - aqui em Lagos, até com alguma regularidade e frequência - se descarrega drogas, vindas de muitos lados, especialmente as produzidas pelos nossos irmãos de Marrocos. Mas daí, sem mais, lançar suspeições destas sobre a pessoa em causa, ou sobre qualquer outra, é indesculpável, mesmo que por lamentável brincadeira. Podemos não apreciar um homem e a sua acção, mas essa, ao contrário do que se pensa, é razão para um maior cuidado com a sua honra e dignidade. A nossa legitima falta de simpatia pode turvar o nosso juízo e fazer levianas as nossas apreciações.
Olá! Caro Sr. De Jorge: Seus comentários são sempre pertinentes mas repare que o Município deve saber para que patamar pretende levar as festas do Bodo. -será que pretendemos rivalizar com a FACIC, Cantanhede? como já se falou. Ou queremos rivalizar com Ansião, Louriçal, Vermoil, entre outros?
É possível conciliar as festas tradicionais com a realidade e necessidade dos nossos jovens sob pena de termos umas festas PIMBA, como já aqui foi afirmado.
Falou que 300.000,00 dava para muitas coisas, é certo. Será que não se gastou o mesmo e tivemos festas de pior qualidade? a questão fica no ar!
Somado o subsídio de 100.000,00 euros a outros custos com PSP, Seguranças, jantares entre outros mais o défict provavelmente ficamos perto do mesmo valor.
grilofalante1, entendo as suas questões. concordo com elas, são quiça pertinentes. mas aqui surge uma pequena divergência. somente uma pequena achega. sou, se calhar também o é, do tempo que o Bodo era Bodo, de seguida era Agro-Bodo, depois passou a ser Bodo-Agro até que ficou e estabilizou em Bodo. Tudo isto para dizer que há evoluções e regressões no estadío de afazeres populares. Agora se calhar uns custam, custaram mais que outros, agora nenhum, que eu me lembre, tem é contas apresentadas, por três vezes em tão pouco espaço de tempo, de forma e conteúdo diferentes em resultados finais como foi o Bodo 2008. E já agora, fala na juventude e na necessidade de conciliar tais situações, pois olhe que os concertos de queimas de fitas estudantis os mais populares são mesmo os ditos PIMBA. Assim, a questão que coloco é, - e alguém da massa critica pombalense se questionou alguma vez sobre essas contas e rubricas de despesas? Ou também se limitou a utilizar a bracelete laranja em 2008?
grilofalante1 faltou-me dar mais uma achega. lembra-se com certeza de que havia uma Comissão de Festas - não sei se pertenceu a alguma, eu não de certeza - para a organização das ditas, até que chegou a uma altura que a gestão das mesmas e elaboração ficou adstrita a uma entidade a ADILPOM. Foi esta, digamos, entidade que desenvolveu um trajecto, se bem me lembro, de procura de um binómio custo/qualidade que levou a que em outros tempos as ditas festas do BODO chegassem a ser gratuítas à população (sem bracelete laranja ou cor-de-rosa ou cor que fosse) e com espectaculos digamos de qualidade à data. Desde 1993, como deve estar ciente, a coisa mudou e com toda a legitimidade foram implementadas regras novas na gestão da coisa pública e se assim o deseja saber neste ultimos dezassete anos faça um favor, assista a uma reunião de Câmara ou a uma Assembleia Municipal e no espaço próprio para o municipe FAÇA PERGUNTAS em local próprio e com as pessoas responsaveis para responder. Estou mesmo a ver o sr. eng. presidente a chamar à liça o/a responsável da ADILPOM para explicar a sua, da ADILPOM, participação neste desenvolvimento. O que me falta saber é se também é assim que cria/gere/desenvolve os museus da cidade, etnografico, zoologico e do Marquês, pessoais mas de todos... vai por si.
Eu coloco as coisas de outra maneira. Por muito que se insista em dizer o contrário, as rivalidades são pouco saudáveis e o tempo acaba por demonstrar que dão maus resultados. A começar, porque se gasta o que se não deve gastar e o que se não tem, ou o que se deveria gastar em outras utilidades e necessidades mais prementes.
Insisto, "festas públicas, populares, ou de raízes populares", devem continuar assentar no voluntariado das comunidades e das suas múltiplas colectividades, empresas, etc.. Não se diga que se corre o risco de fossilização ou de serem festas pimba. Precisamente, se a comunidade for mobilizada a participar, não se corre esse risco, haver, haverá lugar para os diversos gostos e necessidades, sem risco de excessivo populismo ou de excessivos elitismos. Depois, é assim, se as comunidades se empenharem e a festa correr bem, as pessoas ficam a saber o custo que tiveram e ficam gratificadas pelo esforço que fizeram; se correrem mal e os custos forem excessivos, não têm que atribuir responsabilidades a outros. O que, acontece agora, parece-me, é que de um lado critica-se quem organiza (Câmaras,…), talvez sem toda a razão, mas quem faz, também, temendo as criticas, foge a dar a informação e as contas com correcção, mostrando só o que convêm, por exemplo a reputação dos artistas e dos visitantes, mas já não dizendo o que, directa e indirectamente, isso custou a cada munícipe.
Em modo de conclusão:
Se as festas forem feitas numa base de voluntariado, não há que temer – a maior festa do mundo que é o carnaval, no essencial, é feita por voluntários, maioritariamente pobres - e resulta se se souber mobilizar a boa-vontade das pessoas comuns, se as “elites” se dispuserem a apoiar, sobretudo ao nível da criatividade e organização e as Câmaras a constituir equipas – mesmo que profissionalizadas – para coordenar as pessoas, contratações e equipamentos.
Se não for assim, então talvez seja melhor comprar a festa. Faz-se um caderno de encargos como deve ser e contrata-se uma empresa de organização de eventos – pode ser do J. Vila Verde – que organize e faça a festa. Se cumprir paga-se tudo, se não cumprir, não se paga ou penaliza-se. Ao contrário do desleixo e falta de controlo habitual nas festas organizadas pelas câmaras ou empresas satélites, de certeza que a empresa, para não ter prejuízo, não deixará de ser mais rigorosa na gestão, e para nós será mais barato.
Em última análise, se as pessoas não participam, não fazem as suas festas e elas não são sustentáveis, então, porque não, acabem-se! Sempre houve tradições a acabar e outras a ser criadas para lhe suceder, sem custos e sem dramas desnecessários. Sem participação das pessoas, não tenhamos dúvidas, acabarão seguramente. Os tempos que por aí vêm, não são de continuar a gastar os recursos públicos, que são tão escassos, em festas e em coisas não tão essenciais como isso – se o fossem, as pessoas participariam e eram as primeiras a querer fazê-las e a preservá-las. Depender do “estado”, até para isso, é que não. Mais não fosse, por uma questão de pedagogia!
Olá! Caros Srs. a questão que se levanta é a directoria municipal saber o que pretende das festas do bodo
Se pretende umas festas para consumo interno tudo bem; se pretende um bodo para promover a nossa terra e seus produtos têm de criar uma directoria profissional.
Vejamos: Se eu ocasionalmente encontrar uns amigos e os convidar para minha casa fico de T-shirt e boxers tomando umas cervejas.
ou então: faço anos de casado vou à igreja, convido uns amigos, tiro a naftalina da vestimenta e um mega jantar. Já imaginaram com seria considerado se me apresenta-se de T-Shirt? cada coisa no seu lugar.
As directorias das festas alguma vez admitiram criar um bilhete de agregado familiar que daria acesso a todos os espectáculos? O concelho têm cerca de 60.000 habitantes, admitimos que cerca de 15.000 compravam o bilhete de agregado ao preço de 15,00 euros 225.000 euros. O concelho têm cerca de 700 empresas alguém propôs a compra de ingressos às empresas para estas os oferecerem aos clientes e assim promoviam as festas?
ora aqui está uma boa ideia (51). pena não ter sido transmitida aos organizadores do Bodo 2008. Foi mesmo pena. Se não vejamos: Familias = 225.000 Empresas = 105.000 (350x15.00x20) Câmara = 100.000 Publicidade = 75.000 Total = 505.000 Pasme quem quiser - não há deficit E confirmem que são contas assim por alto com premonição de serem melhoradas. Beneficios? De acordo com o post grilofalante1, quase tudo. Familias com capacidade de participar, empresas com possibilidade de promover as festas e contas controladas. Gostei. Se o "postante" não é economista é de certeza um gestor de mão cheia. Ah esqueci de uma pequena coisa. E onde fica que quanto custava a promoção individual do(s) organizador(es)? vai por si
O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores. Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem. Bons comentários.
Um blogue que tem 0 comentários em dezenas de postas na 1ª pagina, e que tem um separador para relax......
ResponderEliminarPermita-me o desagravo
O que é que o senhor anda a pesquisar na net????
(brincadeirinha, não leve muito a sério)
........parece me que nâo foi sozinho.....
ResponderEliminarDo Algarve a Marrocos é um saltinho....bons negócios! e pelo que parece continuam pouco claros...areias do Deserto...por onde passa...seca
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarMeus Senhores é vergonhosa a forma com que fazem insinuações, para com pessoas que não conhecem nem têm capacidade para conhecer, chega de vinganças políticas cegas.
Quanto ao Sr. De touradas vá marrar com um comboio e deixe o homem em paz.
ó grilo falante
ResponderEliminarO sr deve ser a coisa mais séria que existe ao cimo da terra, um sorriso só se for obrigado.
se elu bem eu disse que era uma brincadeira, aliás até o próprio autor o deve ter compreendido visto que não respondeeu, tal como eu não respondi á brincadeira de avida.
Mas o sr veio logo com "ara com pessoas que não conhecem nem têm capacidade para conhecer, chega de vinganças políticas cegas. "
Cruz credo para onde levou isso
mas para que não fique com duvidas era BRINCADEIRA, veja se entende o significado da palavra
Olá!
ResponderEliminarCaro (a) Alegria tenho acompanhado seus escritos neste blog, umas vezes de acordo e outras nem tanto, e sei distinguir os momentos em que você quer fazer jus ao seu nome "Alegria".
Nem é correcto que, repetidamente, ao longo de mais de uma ano continuem sempre a malhar no mesmo e a ferir a dignidade duma pessoa ausente e, desta vez, as insinuações foram muito alem do que seria aceitável.
pensei que fosse por causa da brincadeira, agora penso que entendi o seu comentário, e até concordo com ele, as minhas desculpas
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarCaro Alegria (a) para a minha pessoa não é necessária pedir desculpa, bastava dizer que estava de acordo com o meu comentário.
Grilofalante!não sei se é caro se é barato...não lhe conheço o cachet.Nem quem lho paga. Mas deixe ir o menino visionário. Se bem me lembro ele deu "desfalcou" por extraordinária má gestão a Câmara em diz-se uns 300 mil euros no SupermegaTeta Bodo de 2008 mas preso está o outro. E Bem. Mas pondere ... faz bem com este calor ... ponderar!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarCaro Sr. De Touradas cada um têm o seu preço, eu fui educado pelo preço da amizade.
Esclareço você do seguinte:
-Alguma vez viu publicadas as contas do Bodo? (antes de 2008 e depois de 2008)
-Almoços e mordomias de outros anos foram imputados às festas do Bodo?
- Os gratificados da PSP quem os pagou e onde foram imputados?
- Onde foram Imputados nos outros anos ?
- em 2008 foram imputados todos os custos no sítio certo!
- Você sabe que existe uma entidade em Pombal, ADILPOM, cujos rendimentos são estudos económicos e que sua directoria recebia subsídio camarário do valor de 100.000 euros todos os anos e que esta entidade subsidiava o bodo no mesmo valor?
Esta situação arrastou-se-se desde O Sr, Guilherme Santos!
-Depois de 2008 sabe ou procurou saber qual deficit das festas? teve algum bodo de jeito?
- Não confunda deficit com desfalque é demasiado perigoso e pode trazer problemas para você.
Sr. De Touradas todos temos consciência que a directoria do bodo cometeu erros mas não temos o direito de procurar humilhar uma pessoas eternamente, a meu ver sem razão!
Peço lhe que medite apenas no que eu afirmo e se não quiser responder não responda.
Caro Grilo,
ResponderEliminarEstou em aceitar o seu questionamento.
Não conheço a pessoa, não aprecio especialmente a sua imagem pública - se mais fantasiosa ou mais verdadeira, também desconheço - e, tão pouco, acho que as festas do Bodo devam ser um festival de rock, de música dança ou uma exposição de vaidades, megalomanias e de venalidades, como o é o "Sasha" aqui ao lado. Todavia, esta apreciação não invalida que haja mercado para este tipo de eventos, que esta "sociedade do Espectáculo" promove como modo de vida e mais facilmente publicita do que as festas tradicionais.
Pode não ser o caminho mais certo, mas, até ver, é o que "está a dar", e o mundo só se muda com as pessoas, e não contra elas. Já não acho nada bem - a seriedade e honorabilidade nunca podem estar aqui em causa, pois, seria sim, "caso de polícia" - poder aceitar-se um défice desse montante numa simples festa, ou que Câmaras, como a de Portimão, se tenham endividado, mantenham deficits insustentáveis e elevadas dívidas a fornecedores, mas continuem a sustentar negócios privados sem qualquer retorno que o justifique e promovendo valores que socialmente lhe não cabem.
Com 300 000,00 €, poderia, por exemplo, fazer-se uma razoável recuperação do Jardim do Cardal e do da Praça dos taxis - ao menos retirar os sacos de plástico, papéis e garrafas que se acumulam debaixo das sebes de buxo e nos canteiros, ou quem sabe, um bar-esplanada com um enquadramento e uma qualidade arquitectónica irrepreensíveis, a explorar por concessão em concurso público.
Mantenho, que as "festas populares e tradicionais" devem continuar a promover as "Raízes", o modo de viver do Povo e as suas actividades, não para, como numa feira de vaidades, mostrar que somos os melhores do mundo, ou, tão simplesmente, melhores do que os outros. Isso até pode parecer verdade num episódio ou um epifenómeno de algum dos Bodos Pombal ou de outra festa em qualquer lado, mas, não correspondendo à verdade, não é sustentável e a nossa muito mais modesta realidade virá sempre ao de cima, não há como fugir-lhe. O rei pode insistir em não ver, porém, vai mesmo nu - e vê-se! O fundamental das festas deve ser realizado por voluntários, no essencial, organizados em volta das colectividades, comissões de festas, etc. com as Câmaras a fornecerem equipas de “criativos”, se necessário, mas, sobretudo, a assegurar a coordenação.
Realmente, ainda aqui não vi apreciadas e comparadas as contas dos Bodos anteriores e posteriores e retirar conclusões.
É verdade que em toda a nossa costa - aqui em Lagos, até com alguma regularidade e frequência - se descarrega drogas, vindas de muitos lados, especialmente as produzidas pelos nossos irmãos de Marrocos. Mas daí, sem mais, lançar suspeições destas sobre a pessoa em causa, ou sobre qualquer outra, é indesculpável, mesmo que por lamentável brincadeira. Podemos não apreciar um homem e a sua acção, mas essa, ao contrário do que se pensa, é razão para um maior cuidado com a sua honra e dignidade. A nossa legitima falta de simpatia pode turvar o nosso juízo e fazer levianas as nossas apreciações.
Olá!
ResponderEliminarCaro Sr. De Jorge:
Seus comentários são sempre pertinentes mas repare que o Município deve saber para que patamar pretende levar as festas do Bodo.
-será que pretendemos rivalizar com a FACIC, Cantanhede? como já se falou. Ou queremos rivalizar com Ansião, Louriçal, Vermoil, entre outros?
É possível conciliar as festas tradicionais com a realidade e necessidade dos nossos jovens sob pena de termos umas festas PIMBA, como já aqui foi afirmado.
Falou que 300.000,00 dava para muitas coisas, é certo. Será que não se gastou o mesmo e tivemos festas de pior qualidade? a questão fica no ar!
Somado o subsídio de 100.000,00 euros a outros custos com PSP, Seguranças, jantares entre outros mais o défict provavelmente ficamos perto do mesmo valor.
grilofalante1,
ResponderEliminarentendo as suas questões.
concordo com elas, são quiça pertinentes.
mas aqui surge uma pequena divergência.
somente uma pequena achega.
sou, se calhar também o é, do tempo que o Bodo era Bodo, de seguida era Agro-Bodo, depois passou a ser Bodo-Agro até que ficou e estabilizou em Bodo.
Tudo isto para dizer que há evoluções e regressões no estadío de afazeres populares. Agora se calhar uns custam, custaram mais que outros, agora nenhum, que eu me lembre, tem é contas apresentadas, por três vezes em tão pouco espaço de tempo, de forma e conteúdo diferentes em resultados finais como foi o Bodo 2008.
E já agora, fala na juventude e na necessidade de conciliar tais situações, pois olhe que os concertos de queimas de fitas estudantis os mais populares são mesmo os ditos PIMBA.
Assim, a questão que coloco é,
- e alguém da massa critica pombalense se questionou alguma vez sobre essas contas e rubricas de despesas? Ou também se limitou a utilizar a bracelete laranja em 2008?
grilofalante1
ResponderEliminarfaltou-me dar mais uma achega.
lembra-se com certeza de que havia uma Comissão de Festas - não sei se pertenceu a alguma, eu não de certeza - para a organização das ditas, até que chegou a uma altura que a gestão das mesmas e elaboração ficou adstrita a uma entidade a ADILPOM.
Foi esta, digamos, entidade que desenvolveu um trajecto, se bem me lembro, de procura de um binómio custo/qualidade que levou a que em outros tempos as ditas festas do BODO chegassem a ser gratuítas à população (sem bracelete laranja ou cor-de-rosa ou cor que fosse) e com espectaculos digamos de qualidade à data.
Desde 1993, como deve estar ciente, a coisa mudou e com toda a legitimidade foram implementadas regras novas na gestão da coisa pública e se assim o deseja saber neste ultimos dezassete anos faça um favor, assista a uma reunião de Câmara ou a uma Assembleia Municipal e no espaço próprio para o municipe FAÇA PERGUNTAS em local próprio e com as pessoas responsaveis para responder.
Estou mesmo a ver o sr. eng. presidente a chamar à liça o/a responsável da ADILPOM para explicar a sua, da ADILPOM, participação neste desenvolvimento.
O que me falta saber é se também é assim que cria/gere/desenvolve os museus da cidade, etnografico, zoologico e do Marquês, pessoais mas de todos...
vai por si.
Eu coloco as coisas de outra maneira. Por muito que se insista em dizer o contrário, as rivalidades são pouco saudáveis e o tempo acaba por demonstrar que dão maus resultados. A começar, porque se gasta o que se não deve gastar e o que se não tem, ou o que se deveria gastar em outras utilidades e necessidades mais prementes.
ResponderEliminarInsisto, "festas públicas, populares, ou de raízes populares", devem continuar assentar no voluntariado das comunidades e das suas múltiplas colectividades, empresas, etc.. Não se diga que se corre o risco de fossilização ou de serem festas pimba. Precisamente, se a comunidade for mobilizada a participar, não se corre esse risco, haver, haverá lugar para os diversos gostos e necessidades, sem risco de excessivo populismo ou de excessivos elitismos. Depois, é assim, se as comunidades se empenharem e a festa correr bem, as pessoas ficam a saber o custo que tiveram e ficam gratificadas pelo esforço que fizeram; se correrem mal e os custos forem excessivos, não têm que atribuir responsabilidades a outros. O que, acontece agora, parece-me, é que de um lado critica-se quem organiza (Câmaras,…), talvez sem toda a razão, mas quem faz, também, temendo as criticas, foge a dar a informação e as contas com correcção, mostrando só o que convêm, por exemplo a reputação dos artistas e dos visitantes, mas já não dizendo o que, directa e indirectamente, isso custou a cada munícipe.
Em modo de conclusão:
Se as festas forem feitas numa base de voluntariado, não há que temer – a maior festa do mundo que é o carnaval, no essencial, é feita por voluntários, maioritariamente pobres - e resulta se se souber mobilizar a boa-vontade das pessoas comuns, se as “elites” se dispuserem a apoiar, sobretudo ao nível da criatividade e organização e as Câmaras a constituir equipas – mesmo que profissionalizadas – para coordenar as pessoas, contratações e equipamentos.
Se não for assim, então talvez seja melhor comprar a festa. Faz-se um caderno de encargos como deve ser e contrata-se uma empresa de organização de eventos – pode ser do J. Vila Verde – que organize e faça a festa. Se cumprir paga-se tudo, se não cumprir, não se paga ou penaliza-se. Ao contrário do desleixo e falta de controlo habitual nas festas organizadas pelas câmaras ou empresas satélites, de certeza que a empresa, para não ter prejuízo, não deixará de ser mais rigorosa na gestão, e para nós será mais barato.
Em última análise, se as pessoas não participam, não fazem as suas festas e elas não são sustentáveis, então, porque não, acabem-se! Sempre houve tradições a acabar e outras a ser criadas para lhe suceder, sem custos e sem dramas desnecessários. Sem participação das pessoas, não tenhamos dúvidas, acabarão seguramente. Os tempos que por aí vêm, não são de continuar a gastar os recursos públicos, que são tão escassos, em festas e em coisas não tão essenciais como isso – se o fossem, as pessoas participariam e eram as primeiras a querer fazê-las e a preservá-las. Depender do “estado”, até para isso, é que não. Mais não fosse, por uma questão de pedagogia!
Olá!
ResponderEliminarCaros Srs. a questão que se levanta é a directoria municipal saber o que pretende das festas do bodo
Se pretende umas festas para consumo interno tudo bem; se pretende um bodo para promover a nossa terra e seus produtos têm de criar uma directoria profissional.
Vejamos:
Se eu ocasionalmente encontrar uns amigos e os convidar para minha casa fico de T-shirt e boxers tomando umas cervejas.
ou então:
faço anos de casado vou à igreja, convido uns amigos, tiro a naftalina da vestimenta e um mega jantar. Já imaginaram com seria considerado se me apresenta-se de T-Shirt? cada coisa no seu lugar.
As directorias das festas alguma vez admitiram criar um bilhete de agregado familiar que daria acesso a todos os espectáculos?
O concelho têm cerca de 60.000 habitantes, admitimos que cerca de 15.000 compravam o bilhete de agregado ao preço de 15,00 euros 225.000 euros. O concelho têm cerca de 700 empresas alguém propôs a compra de ingressos às empresas para estas os oferecerem aos clientes e assim promoviam as festas?
ora aqui está uma boa ideia (51).
ResponderEliminarpena não ter sido transmitida aos organizadores do Bodo 2008. Foi mesmo pena.
Se não vejamos:
Familias = 225.000
Empresas = 105.000 (350x15.00x20)
Câmara = 100.000
Publicidade = 75.000
Total = 505.000
Pasme quem quiser - não há deficit
E confirmem que são contas assim por alto com premonição de serem melhoradas.
Beneficios?
De acordo com o post grilofalante1, quase tudo. Familias com capacidade de participar, empresas com possibilidade de promover as festas e contas controladas. Gostei. Se o "postante" não é economista é de certeza um gestor de mão cheia.
Ah esqueci de uma pequena coisa.
E onde fica que quanto custava a promoção individual do(s) organizador(es)?
vai por si