A propósito deste post de Adelino Malho, o senhor Presidente da Câmara de Pombal afirmou: “Esta democracia é porca”. Este comentário fez-me lembrar o famoso cartoon “A Política: a Grande Porca”, publicado por Rafael Bordalo Pinheiro na capa do primeiro número da revista “A Paródia”, de Janeiro de 1900. A diferença é que, para Bordalo Pinheiro, a democracia era porca porque dava de mamar a muitos porquinhos. Para o senhor engenheiro, pelos vistos, a democracia é uma porca porque os porquinhos que não comem não se cansam de criticar os matulões que não largam a teta da mãe.
Muito bom!!!
ResponderEliminarJá agora retorna-se a insistir:
Apela-se a que alguém abra um post exclusivo no farpas sobre o tema da noticia constante deste link do jornal noticias do centro, sobre as futuras obras na ponte antiga do rio Arunca:
http://noticiasdocentro.wordpress.com/2010/09/12/camara-de-pombal-requalifica-ponte-da-antiga-estrada-real/
Att.
Acho que a porca em POMBAL vai secar daqui a 3 anos, depois é que vai ser lindo ver os porcos a fugir do maceiro (vazio). Pois nos ultimos anos a porca tem dado leite a todos os bacoritos, alguns ja sairam bem gordinhos, outros foram entregues ao matadouro e ainda outro foi para a gaiola.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPela primeira vez Narciso Mota falou verdade: «Esta política é porca.» Só que ele, narcisicamente, pensa que só é porca a política que o critica. Não Sr. Engenheiro, o que o Rafael Bordalo Pinheiro queria dizer aplica-se a toda a Política. A sua é uma politiquinha de capela; o grande artista de outrora nem perderia tempo parodiando consigo. Seja modesto, reconheça a sua dimensão.
ResponderEliminarpoR falar em porca, vamos ver se isto hoje corre bem, pode ser que o sistema não funcione.
ResponderEliminar:)
Há também a política do porco no espeto, muito usual por estas bandas e que tão bons resultados tem dado, que o diga o Sr. Perfeito.
ResponderEliminarCamarada Adérito, boa tarde.
ResponderEliminarMestre Bordalo Pinheiro era um caustico artista.
Mas não te esqueças que foi ele, também, que desenhou o manguito.
Companheira Alegria two, boa tarde.
O seu a seu dono.
Um dia em conversa com o camarada Adelino Malho falei-lhe no incómodo que é a máquina comer-nos o texto que escrevemos na janela.
Ele ensinou-me um truque que tenho usado.
Escrevo num programa de texto do Word, gravo não vá o lápis azul funcionar, e quando o concluo copio e colo na tal janelinha.
Se não entrar à primeira, entra à segunda.
Abraço.
Caro Rodrigues Marques, o sistema que eu me estava a queixar, desta vez, era relativo ao Glorioso.
ResponderEliminarè de propósito neste post, visto que estou a farpear sobre os poderes instalados, os interesses........, e penso que tem tudo a ver com a imagem supra comentada (é para evitar que me mandem para o mais futebol)
Realmente a máquina anda muito selectiva, queria dar uma resposta ao amigo Grilo e despedir-me da Barbara, ela diz que está publicado, mas o texto não aparece, vou tentar enganála colocando o texto aqui.
ResponderEliminarBARBARA
Meu caro Grilo, o “Cromo”(*) é um elemento químico metálico, (CR) com o número 24 da Tabela periódica que, associado a outros, faz as tais ligas duras que tanto apoquentam o Roque
Cuidado, meu amigo, quando lidar com o Cromo. Diz a O.M.S., que a sua falta pode gerar ansiedade, e que, ao invés, o seu excesso pode originar problemas renais e hepáticos. Verifique, sempre, os níveis, para não haver tentações e não correr riscos que se podem pagar caro. Fuja de passar por perto da Várzea e do Palácio do Gelo. Existe um demónio em cada esquina, mas, nesses locais existem pelo menos dois: um é a bebida e outro a vontade de beber. Tenha sempre presente que o cromo das imperiais é do pior.
Quanto a puros, só degusto os açorianos “Robusto Estrela”, que, nos bons momentos, acompanho com uma aguardente velhíssima, das caves Borlido, aquecida na concha das mãos. Em respeito pelo Reinaldo Arenas, poeta da revolução - de “Voluntad de Vivir Manifestandose” e de “Antes que A Noite Aconteça”, que Fidel Castro –preconceituosamente condenou aos mais vis dos opróbrios, recusando-lhe mesmo, o exílio – tratou como doente e delinquente por se assumir homossexual. Tendo, agora, in articulo mortis, a cobardia de o reconhecer, para tentar desculpar-se de tamanha bestialidade. Pelo menos nisto, o Engº Narciso Mota anda mal acompanhado, não é o único a colocar-se do lado errado da história. Espero que não demore tanto tempo a mudar de opinião, para não ter de vir a fazer confissões despropositadas quando sentir aproximarem-se as longevas ânsias da morte.
Em nome de todos os oprimidos e da Barbara – seu símbolo dos maiores - que, vê-se, é uma menina de bem, tímida e coagida pelo preconceito, digo que nunca é demais fazer tudo para construir uma sociedade digna, em que todas as Barbaras deste mundo se sintam plenamente livres e seguras de que nada têm de tapar, porque o que é da nossa natureza não é para se esconder, e as mãos também se fizeram para ficarem livres para o(s) outro(s), e não, para prender ou reprimir como se fossem uma força de segurança.
Valha-nos o santo Adérito, que mudou de rumo, e passou a apresentar-nos pessoas vestidas. Bem vestidas, reconheça-se. Deve ser por isso que audiência e os comentadores andam mais arredados do Fartas, pois, como dizia o farpeiro-mor, preferem a “nudez crua da verdade”.
O camarada Adelino Malho também é Engº Mecânico ou anda apoquentado com o sucesso do Post da Barbara? Temo que seja por isso que não diz nada.
Talvez, o OCP tivesse muita a ganhar em usar as candidatas para um calendário do ano de 2011, para comercializar e para promoção de aquisição de novos assinantes. A Pireli faz há muitos anos o mesmo, e não há intelectual e pessoa bem formada que se preze, como o Gabriel e o Adérito, que não os considere uma obra de arte e não faça a sua reserva anual com vários anos de antecedência. Se a iniciativa for adiante candidatar-me-ei a, pelo menos dois, um para casa e outro para o escritório. Não posso, por momento algum, pensar que não tenho a Barbara ao pé de mim.
(*) Durmo quase todos os dias com uma química. Há vezes em que temo que me envenene, por isso, quando me atenta olhar para a Barbara, penitencio-me antes de deitar com ela.
P.s.: Mas o que mais me falta e me dá saudade, é não ver a J.A., a menina sempre querida, a comentar.
Realmente a máquina anda muito selectiva e mentirosa. Ando há dois dias para dar uma resposta ao amigo Grilo e despedir-me da Barbara deixando-lhe a mensagem de esperança, mas a máquina,qual namorada ciumenta, diz:"O seu comentãrio foi publicado." Só que o texto desaparece. Será que a "manutenção" pode dar uma explicação. Agradeço.
ResponderEliminarBoas,
ResponderEliminarEm relação a este tema das águas e independentemente de ser uma empresa municipal, os serviços da câmara municipal ou uma empresa privada de capitais públicos como o é a empresa das Águas de Portugal, (tendo actualmente como os seus accionistas a Parpública – Participações Públicas, SGPS, S.A., com 72,178%, a Parcaixa, SGPS, S.A. com 19,000% e a Direcção Geral do Tesouro (DGT) com 8,822%), o que realmente interessa aos consumidores/administrados finais é terem um abastecimento de água e tratamento de saneamento, bem como uma recolha de resíduos sólidos incluindo a reciclagem e respectivo tratamento e sua valorização eficiente, com qualidade e efectuados tais serviços de um modo sustentável para o futuro, com custos para os consumidores finais próximos do custo real da sua prestação.
Ora bem, assim tanto faz se é a CMP ou as AdP, a prestarem tais serviços, desde que a qualidade da prestação dos serviços cumpra os níveis adequados e que os preços praticados não sejam excessivos. Não esquecer que o preço praticado nestas áreas prevê sempre o aumento de cobertura da rede e tendo que obviamente cobrir os restantes custos normais.
Mas todos concordarão que não terão que visar a obtenção de lucros a serem divididos pelos accionistas, sejam eles quais forem, dado que se tratam de serviços considerados não só básicos da população, como de salubridade, ambiental, de preservação e gestão de recursos estratégicos, de ordenamento do território, essenciais e fundamentais para a sociedade que servem.
E, sem se pretender entrar-se no campo das referidas taxas de prestação de tais serviços, que verdadeiramente o são, algumas até de duvidosa constitucionalidade, resta aferir de algumas questões aqui levantadas, entre muitas outras possíveis.
A primeira prende-se obviamente com a prestação dos actuais serviços, tanto dos abastecimentos de água, como dos tratamentos de saneamento, e se em relação ao primeiro, várias queixas têm sido apresentadas (meios de comunicação social), já em relação ao segundo, é quase inexistente, a cobertura de saneamento básico do concelho e seu subsequente tratamento é muito deficitário (queixas às entidades competentes), basta olharmos para a qualidade das águas que correm nos nossos rios, e ribeiros, seja do Rio Arunca, do Rio Anços e até do Rio Ourão, para onde efectuam as descargas de quase a totalidade dos resíduos provenientes das ETAR`S, as quais aparentam funcionar extremamente mal.
Para se auferir de tal qualidade das águas, nem é necessário se recorrer a exames de laboratório, basta é colocar um qualquer peixe no prato de algum dos governantes ou políticos desta terra, e restantes responsáveis das entidades públicas competentes.
Assim, com esta parte também explicitada, aborda-se a questão da água existente no território do concelho de Pombal, com pelo menos duas nascentes cársicas de caudal considerável (Anços e Ourão), ao longo de todo o ano, e com aquíferos cársicos ainda por serem estudados relativos à sua real carga, capacidade de armazenamento, acresce ainda o aquífero da mata do urso, e chega-se à conclusão que é verdade que o concelho de Pombal além de aprazível para as AdP, tem recursos estratégicos no que toca ao potencial de água existente no subsolo não só para o seu próprio abastecimento como para os restantes concelhos limítrofes.
Não obstante, a política de interligação de redes de abastecimento de água nacional, a qual o nosso concelho tem e deve aderir, poderá certamente beneficiar de tal condição benéfica hídrica.