Na minha modesta dimensão, o facto de não viver em Pombal não me faz - espero - menos pombalense do que os demais.
Os cargos valem o que valem, mas, a educação tem vindo a livrar-nos do estatuto de "ratinhos" ou de "emigrantes labregos" que, sem fundamento, ainda tentam colar-nos. Não é - entre outras razões - o local onde se nasce ou onde se vive que define as qualidades das pessoas. Como não pode deixar de ser, o que podemos afirmar, é que os pombalenses não são melhores do que ninguém mas, em situação de igualdade de oportunidades, são tão bons como os melhores de qualquer lugar. Neste sentido, além do Senhor Reitor, também Pombal está de Parabéns.
Que eu saiba, os manos Monteiro Carvalho e Silva nasceram em Pombal e foram para Coimbra muito novos. Se são pombalenses, no sentido de terem alguma ligação afectiva à cidade, já me não parece. Provavelmente nem eles nunca se identificaram como tal. De qualquer forma, pelo nascimento e o mérito alcançado, merecem o destaque neste espaço.
O meu amigo Jorge Ferreira não tenho dúvidas que, de certeza continuará ligado sempre afectivamente a Pombal! A questão é que também eu nasci e vivi na Alemanha até os meus 8 anos de idade, e nem por isso me considero alemã ( nem quero. Quanto á pertinência do tema, não o estou a pôr em causa, apenas se tem falado tanto destas pessoas e pelo importante cargo que ocupam, associando-os a Pombal...
Amigo e camarada Adérito Araújo, boa noite. É assim! Só não entendo porque é que usaste a fórmula "Senhor" e não Magnifico Reitor? A tradição já não é o que era? A Academia está a perder qualidade? Se te candidatares e ganhares (parece que a Academia não gosta de Senhoras) não gostarias que te tratassem por Magnifico Reitor? Não te zangues comigo. Estou a falar a sério. Abraço.
Coisas destas deixam-me sempre a pensar em dois problemas: o primeiro são as pessoas que renegam as suas origens (e há muitos, muitos), o segundo é o facto de haver tanta gente de Pombal que só é notícia fora da terra. Há ainda os outros, que a determinada altura da vida se dedicam à terriola, quando dá jeito. Ao longo da minha média vida tenho conhecido uns e outros. Uma vez, no saudoso Eco, fizemos um trabalho sobre "pombalenses excelentíssimos". Não estavam lá os manos Monteiro Carvalho e Silva (que eu não conhecia, confesso, mas é certamente ignorância minha) mas estavam muitos outros, que dão cartas no país e no mundo. É para reflectirmos.
Boas tardes, O que nos deveria interessar nesta noticia é de que forma estes Pombalenses ilustres nos poderiam ajudar no desenvolvimento do Concelho. É uma verdade que este homem está numa condição priveligiada e de certeza que não vai rejeitar a possiblidade de ajudar o seu concelho se soubermos propor algo em concreto. A questão que se coloca é, de que forma a relação das instituições da terra com a Universidade de Coimbra pode ajudar o Concelho? Alguém tem sugestões?
Amigo e camarada Adérito Araújo, boa noite. Compreendo-te. Se tivesses estado em Coimbra nas "barricadas" de 1968/69 talvez, hoje, tivesses outra opinião. O Alberto Martins, hoje apagado lider da Bancada do PS na AR, era, à data, o líder que demovia montanhas e que todos levava consigo. Hoje é o que se vê. Na inauguração da Faculdade de Matemática fez um figurão perante os todos poderosos de então e o nomeado Presidente da República, Almirante Américo Tomaz. Havemos, um dia destes, de falar disso pessoalmente. Abraço.
Amigo e companheiro João, boa noite. A questão que colocas é muito importante. Não é só a Academia de Coimbra que está em causa, mas um pouco todas as Academias espalhadas pelo País que, agora, perderam esse título. Existe ainda, penso eu, a ADEPES (Associação dos Estudantes Pombalenses do Ensino Superior) que pretendia fazer a ligação dos estudantes e futuros quadros, às suas raízes. Fizemos jantares (em 1988/89) na Democrática, em Coimbra (cada um pagava o seu) com as "forças vivas do concelho" a fim de aumentar a força de coesão dos elos de ligação às origens de uns e de outros. Estamos a falar de líderes e de futuros líderes. Penso que foi daí que surgiu, mais tarde, a ADEPES. Penso, também, que a força de coesão dos tais elos de ligação foi definhando até se esvair. Não será, digo eu, a hora de reactivar esses convívios? Até lá... Abraço.
Pela próximidade geográfica, acho que Pombal teria imenso a ganhar com uma forte ligação aos projectos da Universidade de Coimbra e do Politécnico de Leiria. Há um mundo de oportunidades; assim haja vontade de ambas as partes. Veja-se, por exemplo, o caso do Biocant (http://www.biocant.pt/).
Convívios há. Além do Festival de Tunas de Novembro, haverá no próximo dia 24 de Março (dia do estudante) jantares de pombalenses pelas cidades universitárias, um pouco por todo o país. Dia 26 do mesmo mês, haverá, em Pombal, uma série de actividades conjuntas entre a ADEPES e as várias AE's do concelho. E entretanto estamos também a tratar de outros assuntos, mas confesso que há algumas dificuldades que se prendem, na minha opinião, com o facto de não conseguirmos cativar verdadeiramente os estudantes e de, como tal, não termos legitimidade suficiente para falar em seu nome. Esperamos ter novidades em breve.
O IPL tem uma estratégia virada para a região Oeste, ignorando Pombal. A ADEPES já explorou essa possibilidade, nomeadamente na vertente do empreendedorismo e inovação.
Barricadas em 1968 em Coimbra? Não estive eu nem esteve ninguém!
De Coimbra e da Academia tenho orgulho da "Tradição da Contestação" (um bom livro em: http://www.angelus-novus.com/livros/detalhe.php?id=160) e não de certos aspectos mesquinhos da praxe académica.
A meu ver a universidade serve para uma outra coisa, que se chama transferência de conhecimento para aplicar às empresas e a actividades da sociedade civil. A nossa capacidade competitiva depende do incremento de conhecimento nos produtos e serviços. Em Pombal já existem projectos para se trabalhar com o IPN e a Universidade de Coimbra, mas é preciso mais, é preciso que os nossos farpistas tenham capacidade para nos propor algo de estruturante que possa trazer essa tal mais valia para o Concelho. Mais uma vez lanço o desafio...
Quanto à ADEPES, eu tenho uma opinião sobre o seu definhamento. Por exemplo, tempos houve em que a ADEPES reunia na sede do PSD. Ganhou então uma colagem incontornável a determinadas posições e a determinadas "pessoas" - o percurso AE da Secundária - AE Superior - Presidente da JSD - ganhava assim um outro campo: pertencer à ADEPES. Antes da crítica (aceito argumentos tipo "antes ali que na rua"), a constatação de que isso foi um motivo para pelo menos uma pessoa (eu) nunca ter aceite aderir à ADEPES, enquanto estudante no ensino superior.
Basta ver a composição da actual ADEPES para ver que a imagem está errada. Se há várias pessoas da JSD, há. Mas isso tem a ver com o facto de os jovens mais dinâmicos pertencerem à JSD. Curiosamente no Parlamento dos Jovens têm emergido valores de outras correntes políticas e com grande valor.
Os "farpistas" e não só! Quando fui cabeça de lista pela CDU às eleições autárquicas em Pombal (em 2001 e 2005), a coligação que representava fez várias propostas. Se quiser dar-se a esse trabalho, veja o programa em http://cdudepombal.no.sapo.pt/documentos.html
Os pombalenses preferiram (e, se calhar, com muitíssima razão) o projecto do PSD e, como sabe, quem nos governa não tem a humildade de reconhecer algum mérito, por mais pequeno que seja, nas propostas da oposição. Assim, é difícil ter ânimo para continuar a pregar aos peixinhos.
Pois engenheiro, também andei pela ADEPES, aliás participei nas reuniões para a elaboração dos estatutos. É um projecto muito interessante, na altura pretendiamos que a associação fosse o primeiro elo de ligação e apoio á integração dos novos estudantes (ajuda á procura de casa aquando da ida para a universidade, integração na vida académica, ajuda na escolha dos cursos e universidades aos futuros univesitários, etc.). É bom saber que a associação se mantém e que continua a cumprir a sua missão, mas que é feito dos antigos univesitários de Pombal? Onde estão e que fazem? Será que não era bom termos uma ADEPES com outro tipo de objectivos?...
- Alteração de estatutos -Criação do Cartão de Sócio
FUNCIONAMENTO EXTERNO
Trabalho de Base
- Dinamizar a bolsa de empregos e estágios - Criação de base de dados de todos os estudantes do Ensino Superior - Promover a criação de bolsas de estudos para estudantes com dificuldades económicas - Construir um stand-modelo para todas as actividades em que a ADEPES marque presença - Dinamizar o Programa de Mentorado - Criação do site de carpooling - Dinamização da Biblioteca do Estudante -Contactar as secundárias no sentido de nos podermos apresentar aos alunos do 12º ano
Actividades
- Festival de tunas (Novembro) - Noite de Fados Solidária (Dezembro) - Actividade de prevenção de violência no namoro (Fevereiro) - Dia do Estudante (Março) - Workshop de elaboração de currículos (Maio) - Festa de fim de férias num bar (Início de Setembro)
Pois bem Adérito, tive oportunidade de ver o que na altura propunhas e também concordo existem ali algumas propostas que fariam muito bem á economia e organização do Concelho. Não é que seja obcecado pela economia, mas as pessoas sem dinheiro não vivem e como é natural nós procuramos o melhor para nós e para os nossos e se o Concelho não conseguir proporcionar condições de vida minimamente estáveis e adequadas vamos procurá-las em outro lado, dai os fenómenos de desertificação. Acho também que quando existem por ex: conferências e temos possiblidade de discutir estes assuntos o devemos fazer e participar. Já agora só uma nota: vi no site a lista de artigos que escreves-te no "Eco", que pena já não termos entre nós esse meio de comunicação. Estamos sem dúvida mais pobres
Também não tenho visto Alberto Martins a líderar de Bancada do P.S. . Agagado não me parece que esteja. Tenho escutado que o Socrates está a proceder à instalação de uma escola para abafar as más notícias e apagar os camaradas desalinhados, mas o Alberto - ainda -não é desses e tem uma maturidade que não tinham em 69, em Coimbra.Será que anda fugido?
Quanto a ideia do João em relação aos universitários, novos e velhos, é um tema a explorar. Um forum dessa natureza poderia ajudar atrocar experiências e ideias. Reaproximar os mais afastados das raízes e, quem sabe, colaborar na construção do futuro de Pombal.
Gabriel, essa de não ires sede do P.S.D.,nem parece teu. As sedes dos partidos devem ser visitáveis como as dos nossos amigos. Ou das nossas amantes! Todas elas iguais, na beleza da sua diversidade.
Amigo e camarada Jorge Ferreira, bom dia. Mea culpa. Não é que ontem cheguei à conclusão que o Dr. Alberto Martins ja não é Deputado mas sim Ministro da Justiça. O meu pedido de desculpa e em particular ao Senhor Ministro. Acontece cada uma ao pobre do cidadão. Abraço.
Amigo e camarada Nuno Gabriel, bom dia. Está visto que tu, também, não és temente a Deus. Pois fica sabendo que a ADEPES nunca reuniu na sede do PSD porque não precisava já que tinha instalações próprias. Mesmo antes da sua constituição a Associação de Industriais de Pombal cedeu-lhe espaço nas instalações que tinha, num 1º andar, na Avenida, em frente ao Tribunal. Nuno Carrasqueira, ainda temos guardada parte da vossa história, mas agora nas nossas instalações no Parque Industrial Manuel da Mota. Quando quiseres, combinamos e eu próprio te farei a entrega desses documentos. A Associação Industrial continua disponível, como sempre esteve, para apoiar a ADEPES. Disponham. Nuno Gabriel, redime-te. Abraços.
Nunca reuniu na sede do PSD? Tem a certeza, meu caro amigo (magnífico engenheiro... eheh)? Nuno Carrasqueira, não me apoquenta que existam jovens que sejam da JSD. Nem que eles sejam os mais dinâmicos, apesar de constatar, pela tua afirmação, que não sou nem nunca fui dinâmico (ou dos mais dinâmicos). A minha questão era institucional, e à data (1995), a colagem era muito evidente. E desagradava-me, porque eu não era da JSD (por falta de dinamismo, já se vê... e por um terrivel esquerdismo que me assolava o corpo). Não sei como está a ADEPES agora, mas na altura era um organismo perante o qual eu não me enquadrava. Não quero criticar, mas... não era "a minha casa"...
Nuno Gabriel, boa noite. Não te zangues comigo, nem com esta, nem com a outra. Mas a verdade das instalações da ADEPES é essa. E ficava muito contente se a ADEPES, ou os seus objectivos, fossem "a tua casa", "a nossa casa". Vamos criar sinergias para alavancar POMBAL, ainda mais! Abraço. Eu dou-te a ti e ao Adérito essa do magnífico.
Já há uns tempos fui à AICP buscar material da ADEPES. Não sei se tudo, mas algumas coisas trouxe. Outra coisa que já existiu foi a bolsa de empregos e estágios profissionais, que gostaria de reactivar mas reconheço que não é fácil. De qualquer forma, já o ano passado assinámos protocolos com algumas entidades, mas não têm surtido frutos. Dentro de dias tentaremos contactar algumas empresas com o fim de dinamizar efectivamente este projecto.
Já aqui disse, volto a dizer: o Farpas está a desfigurar-se. Farpas tem um significado próprio e outro figurado (utilizando as formas mais antigas e explícitas de sentido conotativo e denotativo), devia, por isso, ser acutilante e às vezes sanguinolento. Mas, nada disso. Está a tornar-se uma perfeita «Guerra de Alecrim e Manjerona». Não tarda muito estará a discutir, como os académicos de outrora, o sexo dos anjos. Saudações.
Sr. Professor o pessoal ja não tem dinheiro para comprar a gasolina da criatividade maldizente. Estes 9 milhões de TUGAS deveriam era fazer como os MOUROS e ir para as praças.
O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores. Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem. Bons comentários.
Pombal em grande, sim senhor! Mas desculpem-me a ingnorância, estes Srs. Drs. são Pombalenses, porque têm origens cá, não porque vivam cá, certo?
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ResponderEliminarNa minha modesta dimensão, o facto de não viver em Pombal não me faz - espero - menos pombalense do que os demais.
ResponderEliminarOs cargos valem o que valem, mas, a educação tem vindo a livrar-nos do estatuto de "ratinhos" ou de "emigrantes labregos" que, sem fundamento, ainda tentam colar-nos. Não é - entre outras razões - o local onde se nasce ou onde se vive que define as qualidades das pessoas. Como não pode deixar de ser, o que podemos afirmar, é que os pombalenses não são melhores do que ninguém mas, em situação de igualdade de oportunidades, são tão bons como os melhores de qualquer lugar. Neste sentido, além do Senhor Reitor, também Pombal está de Parabéns.
Que eu saiba, os manos Monteiro Carvalho e Silva nasceram em Pombal e foram para Coimbra muito novos. Se são pombalenses, no sentido de terem alguma ligação afectiva à cidade, já me não parece. Provavelmente nem eles nunca se identificaram como tal. De qualquer forma, pelo nascimento e o mérito alcançado, merecem o destaque neste espaço.
ResponderEliminarO meu amigo Jorge Ferreira não tenho dúvidas que, de certeza continuará ligado sempre afectivamente a Pombal! A questão é que também eu nasci e vivi na Alemanha até os meus 8 anos de idade, e nem por isso me considero alemã ( nem quero.
ResponderEliminarQuanto á pertinência do tema, não o estou a pôr em causa, apenas se tem falado tanto destas pessoas e pelo importante cargo que ocupam, associando-os a Pombal...
Abraço
Amigo e camarada Adérito Araújo, boa noite.
ResponderEliminarÉ assim!
Só não entendo porque é que usaste a fórmula "Senhor" e não Magnifico Reitor?
A tradição já não é o que era?
A Academia está a perder qualidade?
Se te candidatares e ganhares (parece que a Academia não gosta de Senhoras) não gostarias que te tratassem por Magnifico Reitor?
Não te zangues comigo.
Estou a falar a sério.
Abraço.
Magnífico Engenheiro,
ResponderEliminarAs tradições académicas provocam-me uma certa alergia.
Um abraço,
Adérito
Coisas destas deixam-me sempre a pensar em dois problemas: o primeiro são as pessoas que renegam as suas origens (e há muitos, muitos), o segundo é o facto de haver tanta gente de Pombal que só é notícia fora da terra.
ResponderEliminarHá ainda os outros, que a determinada altura da vida se dedicam à terriola, quando dá jeito. Ao longo da minha média vida tenho conhecido uns e outros. Uma vez, no saudoso Eco, fizemos um trabalho sobre "pombalenses excelentíssimos". Não estavam lá os manos Monteiro Carvalho e Silva (que eu não conhecia, confesso, mas é certamente ignorância minha) mas estavam muitos outros, que dão cartas no país e no mundo. É para reflectirmos.
Boas tardes,
ResponderEliminarO que nos deveria interessar nesta noticia é de que forma estes Pombalenses ilustres nos poderiam ajudar no desenvolvimento do Concelho. É uma verdade que este homem está numa condição priveligiada e de certeza que não vai rejeitar a possiblidade de ajudar o seu concelho se soubermos propor algo em concreto. A questão que se coloca é, de que forma a relação das instituições da terra com a Universidade de Coimbra pode ajudar o Concelho? Alguém tem sugestões?
Amigo e camarada Adérito Araújo, boa noite.
ResponderEliminarCompreendo-te.
Se tivesses estado em Coimbra nas "barricadas" de 1968/69 talvez, hoje, tivesses outra opinião.
O Alberto Martins, hoje apagado lider da Bancada do PS na AR, era, à data, o líder que demovia montanhas e que todos levava consigo.
Hoje é o que se vê.
Na inauguração da Faculdade de Matemática fez um figurão perante os todos poderosos de então e o nomeado Presidente da República, Almirante Américo Tomaz.
Havemos, um dia destes, de falar disso pessoalmente.
Abraço.
Amigo e companheiro João, boa noite.
ResponderEliminarA questão que colocas é muito importante.
Não é só a Academia de Coimbra que está em causa, mas um pouco todas as Academias espalhadas pelo País que, agora, perderam esse título.
Existe ainda, penso eu, a ADEPES (Associação dos Estudantes Pombalenses do Ensino Superior) que pretendia fazer a ligação dos estudantes e futuros quadros, às suas raízes.
Fizemos jantares (em 1988/89) na Democrática, em Coimbra (cada um pagava o seu) com as "forças vivas do concelho" a fim de aumentar a força de coesão dos elos de ligação às origens de uns e de outros.
Estamos a falar de líderes e de futuros líderes.
Penso que foi daí que surgiu, mais tarde, a ADEPES.
Penso, também, que a força de coesão dos tais elos de ligação foi definhando até se esvair.
Não será, digo eu, a hora de reactivar esses convívios?
Até lá...
Abraço.
Pela próximidade geográfica, acho que Pombal teria imenso a ganhar com uma forte ligação aos projectos da Universidade de Coimbra e do Politécnico de Leiria. Há um mundo de oportunidades; assim haja vontade de ambas as partes. Veja-se, por exemplo, o caso do Biocant (http://www.biocant.pt/).
ResponderEliminarEngenheiro Rodrigues Marques,
ResponderEliminarConvívios há. Além do Festival de Tunas de Novembro, haverá no próximo dia 24 de Março (dia do estudante) jantares de pombalenses pelas cidades universitárias, um pouco por todo o país. Dia 26 do mesmo mês, haverá, em Pombal, uma série de actividades conjuntas entre a ADEPES e as várias AE's do concelho.
E entretanto estamos também a tratar de outros assuntos, mas confesso que há algumas dificuldades que se prendem, na minha opinião, com o facto de não conseguirmos cativar verdadeiramente os estudantes e de, como tal, não termos legitimidade suficiente para falar em seu nome.
Esperamos ter novidades em breve.
O IPL tem uma estratégia virada para a região Oeste, ignorando Pombal. A ADEPES já explorou essa possibilidade, nomeadamente na vertente do empreendedorismo e inovação.
ResponderEliminarCaro RM,
ResponderEliminarBarricadas em 1968 em Coimbra? Não estive eu nem esteve ninguém!
De Coimbra e da Academia tenho orgulho da "Tradição da Contestação" (um bom livro em: http://www.angelus-novus.com/livros/detalhe.php?id=160) e não de certos aspectos mesquinhos da praxe académica.
Abraço
A meu ver a universidade serve para uma outra coisa, que se chama transferência de conhecimento para aplicar às empresas e a actividades da sociedade civil. A nossa capacidade competitiva depende do incremento de conhecimento nos produtos e serviços. Em Pombal já existem projectos para se trabalhar com o IPN e a Universidade de Coimbra, mas é preciso mais, é preciso que os nossos farpistas tenham capacidade para nos propor algo de estruturante que possa trazer essa tal mais valia para o Concelho. Mais uma vez lanço o desafio...
ResponderEliminarQuanto à ADEPES, eu tenho uma opinião sobre o seu definhamento. Por exemplo, tempos houve em que a ADEPES reunia na sede do PSD. Ganhou então uma colagem incontornável a determinadas posições e a determinadas "pessoas" - o percurso AE da Secundária - AE Superior - Presidente da JSD - ganhava assim um outro campo: pertencer à ADEPES. Antes da crítica (aceito argumentos tipo "antes ali que na rua"), a constatação de que isso foi um motivo para pelo menos uma pessoa (eu) nunca ter aceite aderir à ADEPES, enquanto estudante no ensino superior.
ResponderEliminarBasta ver a composição da actual ADEPES para ver que a imagem está errada. Se há várias pessoas da JSD, há. Mas isso tem a ver com o facto de os jovens mais dinâmicos pertencerem à JSD. Curiosamente no Parlamento dos Jovens têm emergido valores de outras correntes políticas e com grande valor.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarOs "farpistas" e não só! Quando fui cabeça de lista pela CDU às eleições autárquicas em Pombal (em 2001 e 2005), a coligação que representava fez várias propostas. Se quiser dar-se a esse trabalho, veja o programa em http://cdudepombal.no.sapo.pt/documentos.html
Os pombalenses preferiram (e, se calhar, com muitíssima razão) o projecto do PSD e, como sabe, quem nos governa não tem a humildade de reconhecer algum mérito, por mais pequeno que seja, nas propostas da oposição. Assim, é difícil ter ânimo para continuar a pregar aos peixinhos.
Abraço,
Adérito
Pois engenheiro, também andei pela ADEPES, aliás participei nas reuniões para a elaboração dos estatutos. É um projecto muito interessante, na altura pretendiamos que a associação fosse o primeiro elo de ligação e apoio á integração dos novos estudantes (ajuda á procura de casa aquando da ida para a universidade, integração na vida académica, ajuda na escolha dos cursos e universidades aos futuros univesitários, etc.). É bom saber que a associação se mantém e que continua a cumprir a sua missão, mas que é feito dos antigos univesitários de Pombal? Onde estão e que fazem? Será que não era bom termos uma ADEPES com outro tipo de objectivos?...
ResponderEliminarFica o programa da ADEPES para este ano:
ResponderEliminarFUNCIONAMENTO INTERNO
- Alteração de estatutos
-Criação do Cartão de Sócio
FUNCIONAMENTO EXTERNO
Trabalho de Base
- Dinamizar a bolsa de empregos e estágios
- Criação de base de dados de todos os estudantes do Ensino Superior
- Promover a criação de bolsas de estudos para estudantes com
dificuldades económicas
- Construir um stand-modelo para todas as actividades em que a ADEPES
marque presença
- Dinamizar o Programa de Mentorado
- Criação do site de carpooling
- Dinamização da Biblioteca do Estudante
-Contactar as secundárias no sentido de nos podermos apresentar aos alunos do 12º ano
Actividades
- Festival de tunas (Novembro)
- Noite de Fados Solidária (Dezembro)
- Actividade de prevenção de violência no namoro (Fevereiro)
- Dia do Estudante (Março)
- Workshop de elaboração de currículos (Maio)
- Festa de fim de férias num bar (Início de Setembro)
Mais informações no nosso blog ou no facebook.
Pois bem Adérito, tive oportunidade de ver o que na altura propunhas e também concordo existem ali algumas propostas que fariam muito bem á economia e organização do Concelho. Não é que seja obcecado pela economia, mas as pessoas sem dinheiro não vivem e como é natural nós procuramos o melhor para nós e para os nossos e se o Concelho não conseguir proporcionar condições de vida minimamente estáveis e adequadas vamos procurá-las em outro lado, dai os fenómenos de desertificação. Acho também que quando existem por ex: conferências e temos possiblidade de discutir estes assuntos o devemos fazer e participar. Já agora só uma nota: vi no site a lista de artigos que escreves-te no "Eco", que pena já não termos entre nós esse meio de comunicação. Estamos sem dúvida mais pobres
ResponderEliminarTambém não tenho visto Alberto Martins a líderar de Bancada do P.S. . Agagado não me parece que esteja. Tenho escutado que o Socrates está a proceder à instalação de uma escola para abafar as más notícias e apagar os camaradas desalinhados, mas o Alberto - ainda -não é desses e tem uma maturidade que não tinham em 69, em Coimbra.Será que anda fugido?
ResponderEliminarQuanto a ideia do João em relação aos universitários, novos e velhos, é um tema a explorar. Um forum dessa natureza poderia ajudar atrocar experiências e ideias. Reaproximar os mais afastados das raízes e, quem sabe, colaborar na construção do futuro de Pombal.
Gabriel, essa de não ires sede do P.S.D.,nem parece teu. As sedes dos partidos devem ser visitáveis como as dos nossos amigos. Ou das nossas amantes! Todas elas iguais, na beleza da sua diversidade.
Amigo e camarada Jorge Ferreira, bom dia.
ResponderEliminarMea culpa.
Não é que ontem cheguei à conclusão que o Dr. Alberto Martins ja não é Deputado mas sim Ministro da Justiça.
O meu pedido de desculpa e em particular ao Senhor Ministro.
Acontece cada uma ao pobre do cidadão.
Abraço.
Amigo e camarada Nuno Gabriel, bom dia.
ResponderEliminarEstá visto que tu, também, não és temente a Deus.
Pois fica sabendo que a ADEPES nunca reuniu na sede do PSD porque não precisava já que tinha instalações próprias.
Mesmo antes da sua constituição a Associação de Industriais de Pombal cedeu-lhe espaço nas instalações que tinha, num 1º andar, na Avenida, em frente ao Tribunal.
Nuno Carrasqueira, ainda temos guardada parte da vossa história, mas agora nas nossas instalações no Parque Industrial Manuel da Mota.
Quando quiseres, combinamos e eu próprio te farei a entrega desses documentos.
A Associação Industrial continua disponível, como sempre esteve, para apoiar a ADEPES.
Disponham.
Nuno Gabriel, redime-te.
Abraços.
Nunca reuniu na sede do PSD? Tem a certeza, meu caro amigo (magnífico engenheiro... eheh)?
ResponderEliminarNuno Carrasqueira, não me apoquenta que existam jovens que sejam da JSD. Nem que eles sejam os mais dinâmicos, apesar de constatar, pela tua afirmação, que não sou nem nunca fui dinâmico (ou dos mais dinâmicos). A minha questão era institucional, e à data (1995), a colagem era muito evidente. E desagradava-me, porque eu não era da JSD (por falta de dinamismo, já se vê... e por um terrivel esquerdismo que me assolava o corpo). Não sei como está a ADEPES agora, mas na altura era um organismo perante o qual eu não me enquadrava. Não quero criticar, mas... não era "a minha casa"...
Nuno Gabriel, boa noite.
ResponderEliminarNão te zangues comigo, nem com esta, nem com a outra.
Mas a verdade das instalações da ADEPES é essa.
E ficava muito contente se a ADEPES, ou os seus objectivos, fossem "a tua casa", "a nossa casa".
Vamos criar sinergias para alavancar POMBAL, ainda mais!
Abraço.
Eu dou-te a ti e ao Adérito essa do magnífico.
Eng. Rodrigues Marques,
ResponderEliminarJá há uns tempos fui à AICP buscar material da ADEPES. Não sei se tudo, mas algumas coisas trouxe. Outra coisa que já existiu foi a bolsa de empregos e estágios profissionais, que gostaria de reactivar mas reconheço que não é fácil. De qualquer forma, já o ano passado assinámos protocolos com algumas entidades, mas não têm surtido frutos. Dentro de dias tentaremos contactar algumas empresas com o fim de dinamizar efectivamente este projecto.
Nuno Carrasqueira, boa tarde.
ResponderEliminarÉ facto que não é fácil.
Mas não podemos baixar os braços.
Dispõe.
Abraço.
Certamente não deixaremos de tentar
ResponderEliminarJá aqui disse, volto a dizer: o Farpas está a desfigurar-se. Farpas tem um significado próprio e outro figurado (utilizando as formas mais antigas e explícitas de sentido conotativo e denotativo), devia, por isso, ser acutilante e às vezes sanguinolento. Mas, nada disso. Está a tornar-se uma perfeita «Guerra de Alecrim e Manjerona». Não tarda muito estará a discutir, como os académicos de outrora, o sexo dos anjos.
ResponderEliminarSaudações.
Sr. Professor o pessoal ja não tem dinheiro para comprar a gasolina da criatividade maldizente. Estes 9 milhões de TUGAS deveriam era fazer como os MOUROS e ir para as praças.
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