"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
5 de abril de 2011
CLASSIFICADOS #2
Político c/ pouco uso oferece-se para lugar (elegível) em lista para as legislativas. - S/ carta de condução; - Boa mobilidade dos membros posteriores; - Facilidade em acatar ordens; - Disponibilidade para ausências prolongadas da sua residência.
6 comentários:
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Sei onde está uma vaga por preencher... mas pedem experiência como ajudante do Sr. Taranta...
ResponderEliminarIsto é muito perverso!
ResponderEliminarOs Classificados cingem-se a Políticos? É que no meio disto tudo alguém tem que trabalhar...
A política portuguesa, boa ou má, reflecte a cultura da população deste país. Cada sociedade, cada povo, tem os políticos que escolhe e que merece. Os políticos são membros da sociedade e são iguais aos restantes cidadãos. A maior parte dos cidadãos, que se encontrarem em lugares políticos, acabarão por ceder perante a ambição e as pressões dos diversos cidadãos eleitores, distribuindo benefícios (e cunhas), e por aproveitar-se do exercício dos cargos, colhendo remunerações não merecidas e vantagens indevidas. Todos censuram mas todos toleram ou praticam. Torna-se necessário combater cada acto concreto lesivo dos interesses públicos e não transferir para os políticos a exclusiva responsabilidade. Vamos deixar as “cantigas de escárnio e mal dizer”; passemos a uma posição de responsabilidade colectiva.
ResponderEliminar"A culpa é de todos, logo a culpa não é de ninguém, não é isto verdade?"
ResponderEliminarAceito o pressuposto que a nossa classe politica representa de forma relativamente fidedigna a população que temos/somos. Mas se os autores CONCRETOS não forem apontados e penalizados, mais força se dá a que o sentimento geral seja o tal de "tu fazes como os outros, não mesmo?" (e já é a segunda vez que cito o Zé Mário, no FMI... ao que nós chegámos...)
Já agora, caro José... noto que concordamos na necessidade de penalizar os actos concretos... a questão é que esses actos, se praticados por politicos (ou outros de tal forma poderosos que controlam também esse poder), sempre passam incólumes. Haverá um vício sistémico nesta história toda? Se sim (como me parece), há que atacar quem mais (se) alimenta (d)esse sistema!
ResponderEliminarCaro Gabriel
ResponderEliminarEstamos de acordo sobre a necessidade de mudar a cultura de laxismo e de tolerância em face de condutas lesivas dos interesses públicos. Parece-me necessário criminalizar actos lesivos dos interesses públicos responsabilizar os seus autores, começando, a montante, nas promessas eleitorais (mentirosas) que não se cumprem e terminando, a jusante, no dever de indemnizar o estado pelos prejuízos da gestão ruinosa (normalmente populista).