"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.
Em Portugal temos dois níveis de poder autárquico ou dois tipos de autarquias: as freguesias e os municípios. Como também se sabe, as freguesias são a evolução da divisão (canónica) pela Igreja católica do território em paróquias. Após o 25 de Abril de 1974, as freguesias foram-se multiplicando e ganhando competências, realizando cada vez mais obras e prestando cada vez mais serviços.
ResponderEliminarO poder autárquico tornou-se repartido, com as freguesias colocadas quase sempre numa posição de subalternidade de dependência face aos Municípios. Agora temos de encontrar uma saída para o “duplo grau” de poder autárquico e para a pequenez de algumas autarquias.
Relativamente ao episódio ocorrido na Assembleia Municipal e às respectivas causas, não li (ou não quis ler) os documentos referentes à definição (histórica) das “fronteiras” das freguesias em causa, pelo que não posso pronunciar-me sobre o assunto.
Apenas posso e quero pronunciar-me quanto à atitude de alguém que foi eleito pelos munícipes para tratar das coisas públicas dizendo que, o leito, quando contrariado, mistura assuntos a tratar com assuntos totalmente estranhos, perde o controle emotivo, berra com os munícipes e insulta-os, tenta “comprometer” ou “fazer intervir” familiares dos munícipes alheios às questões, relaciona as posições dos munícipes e de outros familiares alheios às causas com atitudes ressabiadas e vingativas. Mas nós já percebemos que, ao falar assim, o indivíduo olha o espelho da sua própria personalidade, da sua concepção de respeito, da sua educação e das suas “qualidades”. O resultado surge-lhe às vezes na barra da justiça…
E muitos em Pombal insistem que ele tem direito a uma causa de exclusão da culpa: o chamado "coração-ao-pé-da-boca". Infelizmente, ainda são a maioria. Cheira-me que em 2013 recuperarão a capacidade de indignação...
ResponderEliminarHa pessoas, que devido a pensarem que o cargo que ocupam lhe da o direito de superioridade em relação aos outros, e por vezes tocam os limites da boa educação
ResponderEliminarO Paulo Júlio é um homem de bom senso, não direi que é um politico experimentado, pois começou nas lides politicas há pouco tempo. Mas percebe a importância do poder autárquico para o desenvolvimento regional que tão desiquilibrado está, basta apenas ver os resultados preliminares do censos. Nestas circunstâncias é importante um poder de proximidade, desde que não seja asfixiante.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarCá para mim o verdadeiro espírito autárquico foi-se!
Lá vai o tempo em que a junta de freguesia tinha o papel mais importante da pirâmidade da democracia, era de mais, o Sr. presidente de junta até fazia de juiz. Hoje é fácil ser presidente de junta, felizmente, este , está resignado a passar atestados e pouco mais.