Os resultados preliminares dos Censos 2011 confirmam o aprofundamento das assimetrias regionais. O Distrito de Leiria segue a regra: os concelhos do interior perdem população e riqueza para os do litoral. Pombal foge à regra: é do litoral mas perde população. Nada que surpreenda os mais atentos e/ou menos facciosos. Todos os estudos mostram que o concelho de Pombal (apesar de ser um dos maiores e ter uma localização privilegiada) apresenta indicadores socio-económicos ao nível dos pequenos concelhos do interior e longe dos concelhos do litoral do distrito. A perda de população é um indicador seguro do desfalecimento de uma terra. Muitos justificarão o fenómeno com a crise que assola o País. Terá o seu contributo, mas não é mais relevante. Há concelhos que ganham população (Marinha Grande à cabeça) à custa dos que a perdem. Naturalmente!
fale-nos tb dos edifícios e dos alojamentos SFF
ResponderEliminarse calhar os facciosos sao outros
perda populacional no concelho -1.9%
Freguesia de Pombal, Meirinhas, e mais uma ou duas que nao me lembro agora, ganham população.
Concelho de Pombal dentro d o intervalo em que nao ganham nem perdem (-2;2)(dados do relatório), dai a fazer um post destes vai uma facçao de distancia
Numero de edificios no Concelho +(mais) de 10% a mais :)
Sendo Pombal um concelho de construtores civis, de loteadores e ainda de agricultores (amadores) e pouco industrializado (como o país) e existindo mais habitações do que famílias, naturalmente que a construção estagnou e os pombalenses voltaram à emigração.
ResponderEliminarPor outro lado, o argumento do número de edifícios e de “alojamentos” é uma falácia. Quando os “edifícios” ultrapassam as necessidades e ficam vazios apenas contribuem para as receitas municipais, principal preocupação de alguns autarcas.
Os alojamentos, quando voltados para o turismo, poderá ser sinal de financiamentos com dinheiros públicos e de dependência de visitantes vindos do exterior. Em tempo de vacas magras, algumas regiões dependentes do turismo, como a Grécia, ficam na penúria…
Olá!
ResponderEliminarPara tudo é necessária imaginação, criatividade.
Permitam-me contar-lhes um exemplo de um amigo, ex furriel miliciano na guerra colonial:
Este senhor têm uma fabrica de cerâmica, que utiliza estufas e obviamente consomem recursos que totalizavam mensalmente cerca de 12.000 euros. Veio o gáz natural e os custos operacionais dos fornos desceram para cerca de 7.000 euros.
Este senhor, ao ver factura de custos diminuir tanto, sentou-se e pensou ainda: era bom que aproveitasse este calor para outra coisa estava a desperdiçar muita energia, lembrou-se então de fazer umas consultas e concluiu que podia comprar um grupo gerador de energia a gaz natural e o calor do motor passou a servir para aquecer a estufa, e a energia produzida vendida à EDP (custo do grupo 180.000,00 euros). Como o calor para a estufa era insuficiente comprou outro grupo, aumentou o espaço da estufa, todos os meses factura à ERP 25.000,00 Euros de energia e paga cerca de 5.000 euros de gaz natural.
Inovem e promovam as apartamentos para o turismo. O Farpas não pode ser só para dizer mal, é certo que â crise mas esta não é assim tão rápida para ter influência directa na variação demográfica
O Farpas pode ser o que bem entender. Na mesma medida Pombal pode ser o que bem entender. Isto porque as entidades (sejam colectivas ou individuais, blogs ou comunidades) são sempre e só Pessoas. Como se organizam e com que objectivos é que será mais discutível. Como o Farpas se organiza e o que pretende eu ainda percebo, como é que Pombal se organiza na sua gestão e com que objectivo é que eu não percebo (há uns bons 15 anos). E quando se pergunta ao sr. Presidente da CMP ele responde (cada vez com menos paciência e mais lata) com os lugares comuns: somos um exemplo em relação aos políticos do Terreiro do Paço, compramos terreno, urbanizamos e alcatroamos quando os outros não podem e nos perseguem, etc, etc, etc, e por isso não me chateiem.
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