Em Pombal, a ordem urbanística é um desarranjo ordenado. Existem leis, planos e regras mas, acima de tudo, prevalecem as excepções. A câmara em vez de ser a entidade responsável por assegurar a ordem urbanística é o principal promotor da desordem. O presidente da câmara em vez de ser o garante da aplicação da lei e do bom senso é o incentivador do mau gosto e do desrespeito pela lei – “os senhores do terreiro do paço são uns teóricos, não sabem fazer leis”. Por outro lado, há muito tempo que a divisão de urbanismo se transformou numa placa giratória de interesses particulares imorais e procedimentos obscuros. O resultado é o crescente desarranjo urbanístico, de todo incompreensível e injustificável, nomeadamente, numa época de forte crise no sector imobiliário que deveria proporcionar opções mais sustentáveis e de maior qualidade urbanística.
Olá!
ResponderEliminarExemplos por favor
Excelente comentário sobre o lamentável estado do urbanismo em Pombal. Os exemplos, esses penso que nem são precisos, pois eles estão à vista de todos nós e nem sequer é preciso ser especialista para começar a desenrolar a ponta do novelo. O dia 25 de Outubro de 2006 foi o hino à espécie de urbanismo que se pratica em Pombal. Mas há mais, muito mais...
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarNão entendo esta do 25 de Outubro de 2006, está o Inverno a porta?
Eu costumo recordar o 5 de Outubro!
Esta do 25 de Outubro de 2006 é simples, foi nesta data em que ocorreram as cheias em Pombal, as quais causaram alguns milhões de prejuízos, tendo igualmente falecido uma senhora de idade, já acamada. O grande responsável por isto foi mesmo o mau urbanismo que se tem praticado em Pombal há demasiados anos, daí a minha referência a esta data...
ResponderEliminarPois, João Paulo Forte (JPF), essa data é mesmo para riscar do mapa. Ou pelo menos só lembrada para dizer que ainda não se recebeu o dinheiro prometido pelo então MAI, António Costa actual pres de Câmara de Lisboa. A data é efectivamente uma certeza que em Pombal cidade estamos entregues a um perigo mais grave do que aquele que se vê. Exemplos? pois é só começar no quaqrtel dos bombeiros. bem localizado, bem apetrechado, bem, ok bem "quilhado" nesse dia 25 de outubro de 2006. Outro exemplo? O escoamento ou melhor dizendo o colector subterraneo que atravessa Pombal e denominado de "Ribeira Fria". Quando é que alguém engenheiro ou não me explica que numa secção de diametro 10 pode fazer uma saída de diametro de secção 2,5? Expliquem-me devagar que é para ver se entendo...
ResponderEliminarMais um exemplo? A "bolacha" da Urb. Sta Luzia. Pode explicar-se aquele... bem aquilo?
Mais um exemplo? A forma de tapar a ribeira que passa ao lado do posto da GNR de Pombal e que pelos vistos agora ficará submersa com a entrada para a nova urbanização que por lá se vai tentando construir. Outros? É só sair de Pombal e verificar muitos dos licenciamentos permitidos para deleite de quem os beneficia pessoalmente sem contar com os demais. Para finalizar, o passeio das Meirinhas. Quem esteve na ultima Assembleia Municipal assistiu ao descalabro de que aqui se fala no post. Ainda bem que foi do PSD que a coisa saiu... se fosse do PS ... com carvalho araújo caroços de azeitonas, putos irresponsáveis que não tem experiencia de vida nem sentido de responsabilidade e etc etc etc etc etc...
Para mim não é uma data para riscar do mapa, é sim para relembrar. Infelizmente tem de ser assim , pois só desta forma as pessoas não perdem a memória sobre algo que lhe diz respeito. Além disso é com exemplos destes, tristes é certo, que todos podem compreender a necessidade de se pugnar por um bom urbanismo, o qual tenha em conta questões fundamentais em termos de ordenamento do território, o qual não é para chatear ninguém mas sim evitar desastres como aquele que ocorreu no dia 25 de Outubro de 2006. Sobre os exemplos que refere, eu sei-os de cor e já apontei alguns no meu blog, faltando mais alguns que irei, a seu tempo, referenciar. O exemplo do quartel dos bombeiros, que muito bem destaca, é um excelente exemplo do que não deve acontecer, enquanto geógrafo e bombeiro sei-o muito bem, se calhar demasiado bem... Espero que esta e outras questões continuem a ser tratadas por estes lados, pois é algo de muito importante, gostem ou não certas pessoas com responsabilidades na matéria.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarEstou esclarecido quanto à data
Permitam-me que os lembre que CMP deve mandar limpar regularmente esses ribeirinhos, por exemplo, o que vêm do lado do castelo continua a servir para os comerciantes da praça despejarem os restos de hortas e frutas tocadas.
So mais dois ou três exemplos: Últimos andares de urbanizações recuados para permitirem mais um andar... Urbanização das Cegonhas com um lago artificial, sempre que chove, que obriga o trânsito de uma rotunda no lado oposto à rua sem escoamento de águas pluviais onde morreu a tal idosa, a circular em contra-mão... O prédio há pouco construído nos destroços dessa casa que de térreo passou a três andares, mas o risco de inundação continua naquela rua que no outro lado, tem um armazém que entra quase pela facha de rodagem da Avenida António Spínola, que ninguém da Câmara teve coragem de mandar alnhar. Muitos outros há mas não se perdem oportunidades. Saudações.
ResponderEliminarÈ faixa
ResponderEliminarhttp://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=faixa
facha cá para mim é feminino de facho (?)( :) )
Obrigado Alegria2, as minhas desculpas pelo erro que se deveu apenas a ter comentado à pressa e não ter relido o que escrevi. Obrigado, mais uma vez, pela chamada de atenção. Fique tranquilo, aqui em casa não há fachas nem entram fachos, embora Pombal esteja, como sabe, cheia de obras de fachada. Saudações.
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