Todos dias as televisões passam imagens de choro convulsivo e de desespero de crianças, mulheres e homens da Coreia do Norte pela morte de Kim Jong-Il, secretário geral do partido dos trabalhadores norte-coreano e “líder” da Coreia do Norte.
Parece ficção mas é real. Não consigo perceber e fico enojado com tanto choro e sofrimento.
Ainda me recordo das imagens de choro dos norte-coreanos, passadas na televisão em 1994 aquando da morte de Kim Il-Sung, chamado de “grande líder”. Assistimos em simultâneo à sucessão de seu filho, Kim Jong-Il, depois chamado de “querido líder”, “nosso pai” e “comandante supremo”, agora falecido. Estamos também agora a assistir à condução ao “trono” de Kim Jong-Un.
Interrogo-me como é possível que se tenha instalado uma “monarquia” num país comunista, iniciada com Kim Il-Sung e continuada com o filho Kim Jong-Il e, agora, com o neto Kim Jong-Un. Bem sei que a barbárie e o despotismo são mais tolerados e justificados quando exercidos em nome do povo e dos trabalhadores do que pelos políticos da “direita”, mas continuo a não perceber tantos silêncios…
A nós, por cá, resta-nos a lição de não criarmos e adorarmos ídolos, quer seja nos espectáculos, no desporto, na religião, na política, etc...
Quanto aos políticos, direi que são eleitos para governar bem os bens públicos. Se o fizerem, cumprem o seu dever sem necessidade de agradecimentos; se governarem mal, devem ser responsabilizados politica, civil e criminalmente.
Estou perfeitamente de acordo. Os políticos são eleitos para servir o povo, não para se servirem do cargo que ocupam em benefício próprio ou de amigos e familiares, eternizando-se no poder, ganhando vícios com o passar dos anos, tornando-se ditadores.
ResponderEliminarSão muito bem remunerados, “com o dinheiro dos contribuintes”. Se fizerem um bom trabalho, cumpriram o seu dever. Se esbanjarem os bens públicos deveriam ser processados e julgados. Só assim poderemos ter bons políticos.
Boa tarde!
ResponderEliminarTodas estas imagens apresentadas na TV recordam--me duas coisas:
- Provérbio do povo " quanto mais bates mais gosto de ti"
- Actos dos ricos de outrora quanto mais pessoas chorassem mais bem dourado seria o retrato do falecido,logo,contratavam profissionais para chorar.
Escolho a segunda hipótese.
Pergunto: será que a maioria dos que aparecem a chorar, homens e mulheres polícias e outros civis são crepideiras(os) profissionais?
Eu acho que esse povo esta tão habituado a viver com uma Monarquia (ditadura) de Esquerda que ficam como que perdidos quando lhe falta a referencia ideologica. Penso que esse povo ja nem sabia viver em Democracia. O Ocidente tenta impor democracias a todos os povos do mundo, mas ha povos que pura e simplesmanente nunca saberiam viver em Democracia. Corria-se o risco da ditadura passar em Anarquia completa com a proliferação da violencia e todas as outras formas de arentados aos direitos humanos. Veja-se o caso do Iraque e do Afeganistão, vão ser precisas decadas até esse povo conseguir respeitar uma ordem Democraticamente eleita.
ResponderEliminarNão gasto o teclado com ruins defuntos... Já temos ao pé da porta tantos "queridos líderes" e gente que dê a cara e o cu por eles!
ResponderEliminar"Querida" Cassandra.
ResponderEliminarComo poderia cogitar, o meu "post" tinha duplo sentido: reflectir sobre o exemplo do extremo e remoto nepotismo dos Kim's para compreender e eliminar o nepotismo mitigado local.
Nepotismo local? Não é possível tal coisa... Nunca. O que aqui existe, tal como na Coreia do Norte existe a ideologia "juche", é a ideologia do "se não ajudo o meu amigo/familiar, que sociedade é esta"...
ResponderEliminarAbraço