29 de janeiro de 2012

M.A.M.

O Movimento de Apoio ao Marques (M.A.M.) tem como propósito colocar o RM na presidência da CMP. Iniciou-se dentro do PSD mas rapidamente se alargou à dita sociedade civil. E o Farpas, sempre atento e pronto a apoiar as iniciativas arrojadas, quer estar na linha da frente deste movimento regenerador da política cá do burgo.
RM é uma personalidade muito conhecedora e conhecido, com vasta experiência política e profissional, grande empreendedor e melhor gestor, amigo do seu amigo. No contexto actual, é um candidato ganhador e daria, com certeza, um presidente da camara às maneiras.
Com ele Narciso Mota pode ficar descansado - a sua obra não será posta em causa – e os que não se revêem na obra e no estilo de Narciso Mota também ficarão bem servidos.
Força Marques, o Farpas está contigo!

27 de janeiro de 2012

Vereador falido

Infelizmente, nos dias que correm, a falência de uma pessoa não surpreende. Mas a declaração de falência de um Vereador, sim. Por isso, o Correio da Manhã deu a notícia e destacou-a na primeira página: “Vereador da câmara do Porto declara falência”.
Colocar um indivíduo falido a gerir a coisa pública é como colocar uma raposa a guardar as galinhas. Um vereador deve, em todos os seus actos, demonstrar idoneidade, responsabilidade e carácter; e deve atestá-los quando se candidata, toma posse e sempre que exerce o cargo. Se não o demonstra deve demitir-se ou ser demitido. A não ser que vigore a máxima: “Se não formos nós a ajudar os nossos, quem é que os ajuda?”.

26 de janeiro de 2012

Se o meu Castelo falasse (enésimo post)

Coisa mai linda
Castelo de Pombal reabre ao público em Junho, noticia o jornal "As Beiras", citando fonte da autarquia.
Portanto, somem-se a Novembro de 2011 mais 8 meses. E isto para festejar os 500 anos do foral manuelino.
Por partes: o facto de reabrir, depois de se gastarem 3 milhões de euros naquela colina e de estarmos à espera há tanto tempo, é o mínimo. Houve soluções interessantes aplicadas e outras que nem por isso. Há outras que, suponho eu e meio mundo, existirão, mas não sabemos. Não sabemos o que vai ser feito lá dentro. Não sabemos se se irá aproveitar a História Templária (sim, insisto nesta parte - lá fora por bem menos, vende-se de tudo). Não sabemos. Sabemos que há um filme que custou bastantes milhares de euros e haverá uma BD. Mas a nós não há fonte da autarquia que diga. Há um jornal que sabe de uma fonte da autarquia. O resto são suposições. E uma certeza: haverá uma placa enorme para inaugurar, pois claro. Se até em supermercados atingidos por cheias há, não haverá numa obra que, ironicamente, a penúltima vez que sofreu mexidas, era uma obra do regime?
A parte boa é a aposta no Castelo, na colina, nas actividades, no levar pessoas lá acima (disciplinem é o estacionamento entre o cemitério e a colina - penalizando os chicos-espertos que teimam em não saber ler placas de trânsito), onde suponho que a Cafetaria - um espaço agradável, admito - terá o seu papel. A outra parte é o aproveitamento de efemérides como o Foral Manuelino. Numa terra que trata, na maioria dos casos, a sua História ao pontapé e se fica pelo que é fácil (Marquês ad nauseaum, por exemplo), todo e qualquer evento equilibrado que sirva de pretexto para fazer as pessoas reencontrar a parte histórica é bem-vindo. É um esforço que interessa. 
É pena que não haja uma Carta Arqueológica no Concelho, que não haja um arqueólogo no quadro da Câmara (não há nenhum com cartão laranja que esteja disponível?), para juntar a um núcleo muito restrito de gente que está lá e se preocupa com estas questões. Mas a sociedade civil continua (onde faço um mea culpa também) por não se mobilizar e questionar os investimentos que não fazem sentido, como a cobertura de betão com que se tapou a colina ou a perfeita anormalidade que é a rua da encosta do Castelo. Ou a bela escadaria de acesso à porta principal. 3 milhões de euros é muito dinheiro e podia ter sido melhor gasto. Relembro que só em Leiria se gastaram perto de 600 mil euros para a prospecção arqueológica do Castelo. Num lado explora-se. Noutro esconde-se? É que ressalvando diferenças de área e de importância, aqui também se descobriu um muro no acesso ao cemitério, prontamente tapado por betão. Serviria de quê? Não sei. Não houve fonte da autarquia que informasse.
Por isso, enquanto Junho e esse programa de festas não chega, o nosso castelo altaneiro, mutilado pela aberração insegura que o IGESPAR (ou lá como aquilo se chama agora) fez à torre de menagem (mais uma vez, veja-se Leiria) e por aquela escadaria inenarrável, a lembrar um acesso a um qualquer centro de saúde, continua inacessível aos pombalenses. Esperemos que valha a pena, tal como a Cafetaria parece estar a resultar (recomendo a visita desde já). E ficamos à espera que alguma fonte da autarquia nos informe, por interposta pessoa, de futuros desenvolvimentos.

25 de janeiro de 2012

Pombalenses excelentíssimos

A notícia está aqui (o único jornal que sobrou, a fazer notícias, como deve ser). José Alvarez voltou a ser reconduzido na direcção do Museu Nacional do Teatro. É de Pombal e isso deve ser notícia. Quer dizer que também temos dos bons, só que exportamo-los.

Afinal o PS também está a governar o país

Depois do entendimento na concertação social, zangaram-se os dirigentes da CGTP e da UGT.
Soube-se que afinal os sindicatos pretendiam um acordo com os representantes das associações patronais e com o governo para evitarem a consagração em lei do acordo assinado pelo governo de Sócrates com a troika.
Soube-se que o presidente da República “deu a mão” ao PS e que António José Seguro deu o aval ao acordo da concertação social sobre as alterações às leis laborais e que não quis honrar o acordo que o PS de Sócrates celebrou com a Troika, como não querem os portugueses. Afinal o PS de António José Seguro conseguiu influenciar o acordo da concertação social e também governa.
Ficámos a saber que o governo de Passo Coelho recuou no projecto de flexibilização das leis laborais. Afinal a competitividade da economia nacional não vai chegar.
Passos Coelho irá também recuar na alteração da lei do arrendamento, da lei do tabaco, na reforma da administração pública, etc, etc…
Ou Passos Coelho perdeu a coragem ou Portugal nunca pode ser governado contra ou apesar da esquerda, porque é de esquerda…

Monumento ao Biscoito

A Junta de Freguesia do Louriçal está a promover, até 31 de Maio, um concurso de ideias para um monumento ao biscoito. Apesar de não ser grande adepto deste tipo de iniciativas, reconheço que podem ter algum potencial. O problema é quando se fazem regulamentos que comprometem o seu sucesso. Se a ideia era encontrar um projecto de arte pública que dignificasse o Louriçal e a sua gastronomia, a junta falhou redondamente. Não estou a ver como é que se consegue captar qualidade com um prémio que consiste "na gravação do nome da pessoa vencedora junto ao monumento ao biscoito" e com um júri formado exclusivamente "pelos elementos do executivo e assembleia de freguesia do Louriçal".  

Mas a ideia da Junta também poderia ter sido a de envolver a escolas, os seus alunos e professores. A iniciativa assumiria um cariz mais didáctico, formativo, e seria igualmente interessante. Também não foi esse o caminho escolhido.  

O biscoito do Louriçal arrisca-se ganhar um mamarracho que o fará corar de vergonha.

19 de janeiro de 2012

O fdp do Pedrosa

Para evitar plebeísmos, recorro à inspiração do poeta e manifesto: um partido que consente deixar-se representar por um Pedrosa é um partido que nunca o foi. E só não vou mais longe pois reconheço dignidade em muitos dos seus militantes. Abaixo o partido! Morra o Pedrosa, morra! Pim!

16 de janeiro de 2012

Santo Amaro no feminino


O arraial da cidade durou este ano três dias, com um programa de qualidade. Desde Frei Ventura ao espectáculo de sábado à noite, no Teatro-Cine (onde, como é lamentável costume, sobraram lugares). A organização esteve a cargo de um grupo de "mães e sogras" dos rapazes que organizaram a festa em 2010. E esteve muito bem. Porque mais uma vez se provou que para fazer festas basta engenho e arte, pois que não não são precisos grandes orçamentos. Mas isso, as mulheres sabem-no bem.

Encontro criativo "made in Pombal"

No sábado, dia 21 de Janeiro, o TAP vai estrear “A Demanda”, a partir do romance de Paulo Moreiras, "A demanda de D. Fuas Bragatela”. Uma oportunidade única para celebrar o encontro criativo entre um grande escritor e um grupo de teatro com um trabalho cada vez mais consistente e de qualidade. 

12 de janeiro de 2012

Estratégia

Turismo Leiria-Fátima e do Oeste encerram e integram região de Lisboa ficamos a saber pela imprensa regional. A extinção de serviço em si não me aflige.
Mas e Pombal? Entre os que acham que Pombal de turístico nada tem e aqueles que acham que há potencial muito mal aproveitado aos que acham que temos recursos, acredito que ninguém achará que onde Pombal "encaixa" é de somenos importância. 
Para já, porque em qualquer cenário há vantagens em estar associado a uma zona turística que potencie receitas para a região. Dito isto, parece-me mais um exemplo de centralismo acéfalo associar Leiria-Fátima a Lisboa em vez da associar a uma zona Centro (que até passasse pela harmonização de mapas). 
É que Pombal estaria na possibilidade, apesar de ficar no Sul desse centro, de ficar com uma centralidade invejável entre pólos de turismo histórico-cultural, religioso e natural. Como ficamos, por exemplo, em relação à Rede Urbana dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego?
Mas para isso é preciso pensar estrategicamente. E é preciso uma voz (do Concelho) que se ouça para lá do mero dislate. E, claro, uma visão que a população conheça porque participou na criação da mesma. 
Mas claro, já sabemos que por Pombal, a preocupação ou é a placa de inauguração ou "ajudar o amigo, porque que raio de sociedade é esta onde se não ajudarmos os amigos, quem ajuda?". O resto, já sabemos, ou são instrumentalizações ou catroguices.

11 de janeiro de 2012

Previsões para 2013 (II) - capítulo Pedro e o Lobo

Fresquíssimas notícias divulgadas pela agência Lusa dão conta do que parece ser uma espécie de...reviravolta, vá, em torno do processo autárquico. Depois deste post, as águas andam agitadas. Vai-se a ver e o omnipresente Pedro Pimpão é agora vereador/deputado/candidato à concelhia do PSD. Diz que Narciso Mota é o primeiro subscritor dessa lista. E que também lá estão nomes tão diversos como Rodrigues Marques e José Grilo, ou ainda as bases, ali representadas por Anézio Gonçalves.
Porque nem sempre tudo é normal no Pombal ocidental.

Águas de Janeiro

Autarcas do PSD e CDS na administração da Águas de Portugal. Ao ler a notícia concluo que, obviamente, nesta leva Narciso Mota não iria, mas agora que Pedro Passos Coelho, fiel à promessa de não levar boys para o Governo mas já não para onde o braço do Governo chegar, abriu as comportas, será que se vai arranjar algum exílio "dourado"?


4 de janeiro de 2012

Uma boa ideia

Foi uma boa ideia colocar uma pista de tartan no estádio municipal. Criaram-se condições ideias para prática do atletismo e para a diversificação da pratica desportiva, nomeadamente por parte das crianças.
Mas foi ainda melhor ideia permitir o acesso à pista a toda a população.

O poder do ovo

A Derovo - Derivado de Ovos, liderada por Amândio Santos, foi a vencedora do Prémio PME Inovação COTEC-BPI. Muitos parabéns a esta excelente empresa sediada no nosso concelho. Com estes ovos, podemos aspirar fazer muitas omeletas.

3 de janeiro de 2012

Mais malabarismos

O executivo da CMP tem usado o estratagema das empresas municipais essencialmente para quebrar os mecanismos de controlo e os deveres de transparência na utilização dos dinheiros públicos. Mas, numa altura de forte crise económica e de grande aperto financeiro das famílias e do Estado, era expectável que imperasse um mínimo de bom senso e de transparência na alienação de património público e no reforço do controlo dos dinheiros públicos. Não é isso que por cá se faz. O executivo municipal vai entregar 50% do capital social da PombalProf (uma entidade artificial, proprietária da ETAP e 99% detida pela CMP) à ADILPOM (associação de direito privado). Com esta decisão o executivo municipal não procura melhorar a gestão da escola e a transparente utilização dos dinheiros públicos mas simplesmente quebrar ainda mais os mecanismos de controlo, afastando o Tribunal de Contas e a Assembleia Municipal da fiscalização da ETAP.
Na verdade, o tripé CMP – PombalProf - ETAP sempre evidenciou falta de transparência na utilização dos dinheiros públicos e a oposição sempre esteve convicta que ele padecia dos mesmos vícios de gestão da famigerada PombalViva; contudo, sempre procurou proteger a imagem da Escola, não expondo publicamente os seus podres. A introdução de mais este malabarismo administrativo procura, somente, mantê-los obscuros.
A Troika bem tenta apertar os mecanismos de controlo no Estado e nas Autarquias. Consegui-lo-ão?

Previsões para 2013 (I)

(Não, não é engano. Este é só o ano da ponte)

As notícias que circulam por aí dão conta de que JVV andará empenhado em fazer uma lista candidata à comissão política concelhia do PSD. Objectivo: impedir que Diogo Mateus seja o candidato à Câmara em 2013. O mesmo Diogo que originou o desmantelamento daquele regabofe chamado Pombal Viva. Aquele que Narciso ainda não engoliu como sucessor, nem nunca vai engolir, porque os ossos não passam na garganta, já se sabe.
- e quem seria o candidato nomeado por essa concelhia? - perguntam vocês.
Rodrigues Marques, talvez.

2 de janeiro de 2012

Annus Horribillis

O ano que passou deixa desfeitas e desgostos, o que agora se inicia nada de bom augura. É a vida: anos bons e anos maus. Para quem até agora só teve bons, ou não teve maus, a coisa custa mais, mas o tempo tudo acomoda.
2012 trará, de certeza, a maior recessão económica do pós-25 Abril. A malta que na última década andou a apregoar a crise vai agora ver e provavelmente sentir o que é uma verdadeira recessão económica.
É verdade que na última década – a do Euro – a economia pouco cresceu mas, por outro lado, o progresso social foi imenso (talvez a década com maior progresso social). Os indicadores económicos e sociais andam muito desfasados no tempo, cerca de uma década. No entanto, o que o País, e cada um de nós, fez bem e fez mal, nos últimos anos, vamos senti-lo na pele (infelizmente mais uns do que outros). A economia, tal como a vida, é uma montanha russa. E convém ter presente o velho ditado popular: quanto maior é a subida, maior é a queda. Haja esperança e nervos de aço na descida, porque, a seguir, vamos ter novamente a subida.