16 de setembro de 2012

Uma lição de vida


Nos jornais, na TV e na internet circulam centenas de imagens que valem por todas as palavras que escrevemos e gritámos por este país fora na tarde de ontem. E é quando olhamos para cada uma delas que percebemos como é que, afinal, somos tão condescendentes com a pandilha.

O protesto de Leiria (fortemente participado por pombalenses), pode ser visto em galerias como esta. Lado a lado, gente de todos os quadrantes políticos saiu à rua para mostrar que está viva.
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.505755939453332.129522.115612748467655&type=1
ou esta, do "nosso" Joaquim Dâmaso.
http://share.snacktools.com/AF5A6CCF8D6/pz1j299k

5 comentários:

  1. Um dos presentes na festa/manifestação de ataque ao governo foi Adelino Mendes, membro do governo PS de Sócrates. Foi prestar contas da sua governação aos outros manifestantes ou tratou-se de uma orgia colectiva de prazer sádico da esquerda contra o PSD?
    Já agora, os membros do Tribunal Constitucional também estiveram presentes?

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  2. Na verdade, até me parece que Adelino Mendes circundou a manifestação, mas não a integrou. Terá chegado atrasado. Do TC não sei, mas estavam lá advogados e juízes dos tribunais de Leiria e Pombal. Ah...e apoiantes (talvez até militantes) do PSD de...Pombal. Vê só, que violência.

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  3. Do que vi, e também estive na manifestação, e já agora na festa do povo, não vi partidos. Vi pessoas desesperadas, com receio pelo seu futuro e principalmente angustiados pelo futuro dos seus filhos. Vi pessoas que querem um Portugal diferente, que estão cansadas de serem "roubadas" e que não aguentam mais austeridade. Vi gente ordeira, pacífica, que apenas quis dar voz ás suas preocupações. Vi várias gerações, desde avós a netos.
    Mais uma vez...não vi partidos, nem militantes, nem simpatizantes. Vi o POVO, que finalmente saiu á rua, para gritar bem alto BASTA! Não foi um Basta apenas a este governo. Não. Foi muito mais que isso...
    Abraço

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  4. Pah... desculpem ser tão incrédulo, mas... eu continuo sem grande fé de que, na hora da "verdadeira manifestaçao" (nas urnas, entenda-se), que se mantenha o descontentamento, o receio pelo futuro, a vontade de mudança... enfim... desconfio sempre de uma aversão à mudança, e de um certo conforto generalizado neste "muda-se qualquer coisita para continuar tudo na mesma", porque assim como assim, "não estamos assim tão mal... estamos mais-ou-menos... há quem esteja pior... e os outros são todos iguais... ao menos estes já os conhecemos..."

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  5. Eu quero acreditar que pelo menos não havendo dinheiro para o porco no espeto, já contem mais as ideias.

    Um bocado mais a sério: não se afastaram continentes, mas mudou alguma coisa na percepção de que tem que haver mais exigências. Faltam ainda as perguntas incómodas, mas se calhar já a disposição para as ouvir.

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