1.O Primeiro-Ministro é um rapaz do meu tempo e vai à TV anunciar mais desgraça. Era suposto que tivesse ao menos vergonha na própria cara e poupasse o povo das suas aparições públicas, nos dias seguintes. Ao contrário, no dia seguinte vem a Pombal comer camarões e fazer uma festança no Expocentro, porque o PSD ainda acha que há razões para festejar.
2. No mesmo dia (sábado), a Câmara organiza a Milha Urbana, prova de atletismo que podia e devia ser uma festa da modalidade dentro da cidade, chamando atletas e público. Ao contrário, a autarquia parece ter entrado num registo de actividade privada, primando pela falta de divulgação, como se quisesse esconder o que faz. Resultado: o povo anda pela cidade, porque está bom tempo, e pergunta insistentemente o que é que se passa ali, na avenida. Nem eles sabem, se calhar.
3. A Feira do Livro arranca no domingo, outra vez em modo sombra do que foi, noutro tempo. Um evento que se agenda para Maio deveria, supostamente, viver da rua (foi assim que nasceu, primeiro no jardim municipal e mais tarde do excelente recinto da Biblioteca). Ao contrário, enfia-se tudo dentro de uma tenda de lona e arranja-se ali um cantinho para as actuações, entre a Biblioteca e a tenda, que já agora serve de passagem também. O público é presenteado na abertura com um belíssimo espectáculo infantil da companhia Peripécia*; pais e filhos saem do interior da Biblioteca e até podem ficar ali o resto da tarde entre a música e os livros. Ao contrário, chega o séquito presidencial, interrompe-se a actuação dos músicos, que decorre à entrada da feira, para um discurso do presidente: não sei quê de cultura e educação e mais o dia da mãe e o negócio dos livros.
*O espectáculo Cores lotou o auditório municipal. Era tão fácil fazer mexer a cidade, enquanto ainda tem gente.
Bom dia!
ResponderEliminarEsta de parar a música para debitar discurso, porque estou atrasado e com pressa faz -me lembrar dois acordeonistas da minha aldeia um era o Sr. Marques e o outro o Sr, Bicho.
Certo dia fizeram uma maratona de acordeão e o havia um mandante que, de quando em quanto interrompia quem tocava e dizia alto: agora para o Marques e toca o bicho e vice versa
Assim vai o reino. Cabe-nos a todos nós, aqueles que não estando comprometidos com esta forma de fazer e ver a política em Pombal, dar um novo rumo nas próximas autárquicas!
ResponderEliminarO mais grave é o urinol das Meirinhas em pleno Cardal já não ir para a frente. Foi o que ouvi dizer. Vinte anos a cagar de pé dão nisto.
ResponderEliminarAmigo e companheiro Daniel Abrunheiro, boa noite.
ResponderEliminarSei que és temente a Deus.
Não temes que Ele te parta um braço por dizeres blasfémias?
Deus cuide da tua alma, que eu cuido do teu corpo.
Abraço.
Olá!
ResponderEliminarCaro Danie:l sendo verdade o que dizes, já não podemos cagar no Cardal, vou já comprar uma "Emporio Armany para festejar"
Bom dia. Vou ser sincera - Não sou apreciadora das novas formas de comunicação on-line. Mas, graças à minha querida amiga Paula Sofia lá vou metendo na cabeça que afinal até são necessárias. E então queria deixar aqui um recado ao sr. Coelho: Tenha vergonha e não venha para Pombal fazer festas. Se quer festas mude-se de país porque o povo está cansado de sustentar os seus vícios e dos seus amigos Relvas e Portas. Quando quiser informações sobre o estado em que se encontram milhares de famílias, que o senhor e outros que o antecederam deixaram, pode entrar em contacto comigo e terei muito prazer em servir de guia ao verdadeiro país em que vivemos. Deixem-se de ficções de uma vez por todas e façam alguma coisa para travar o desemprego que não pára de aumentar. Estamos a entrar perigosamente numa situação de rotura e a sociedade que costuma apagar os vossos fogos está a ficar sem meios para acorrer a tantos pedidos e solicitações.
ResponderEliminarCumprimentos.
Paula Marques.