Quer o
eleito seja ou não meu amigo e partilhe ou não as mesmas convicções políticas
que eu, irei apoiá-lo ou censurá-lo em função do acerto ou desacerto das suas
decisões políticas e irei fazer a minha análise crítica pública desde o
primeiro dia…
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
25 de setembro de 2013
Todos erram e não há incorruptíveis…
11 comentários:
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Bom dia
ResponderEliminarCaro JGF
A sua posição é a mais correta que se pode ter no exercício de una sã cidadania.Infelizmente temos uma sociedade que ainda não está habituada à frontalidade, a uma crítica séria.
Nesta santa terra, que vai do mar à serra, sempre que alguém ergue a sua voz para mostrar o seu desagrado logo vêm os centuriões do templo em defesa do seu amo, valendo tudo para o defender, chegando a ofensas pessoais, passando até pela vingança.
O Farpas é local por excelência para os pombalense que , sob a capa do anonimato, ou não, manifestam a sua opinião e escrevem algo para discussão de interesse público. O Farpas têm prestado um bom serviço à sociedade Pombalense. .
Gostei deste post, caro JGF.
ResponderEliminarPara haver exercício Democrático honesto, temos que ser verdadeiros, temos de ser correctos na abordagem. Mesmo que seja contra o dogma ou interesse que o teu partido tenha no poder, ou na oposição. Se tu conseguires ser LIVRE de pensar dentro do seu partido, então estarás a enriquecer o teu partido, mas também estarás a enriquecer a Democracia!
Quem se rende aos dogmas e formatações do seu partido, não é livre. É escravo dos interesses. Não filosofa, só existe.
Daí que a minha posição seja mais próxima da filosofia, sem formatações. E com soluções para a Democracia. Porque na Antiga Grécia, berço da Democracia, os Filósofos aprenderam que o respeito filosófico só beneficiava o Povo. Então nasceu a política - inocente, desinteressada e útil.
O problema foi a economia: desvirtuou a política. Transformou-a num pântano. Que ainda persiste, que não tem forma de secar.
Mas deixa-me dizer-te, JGF, que gostei da tua abordagem ao tema. Muito bem!
Meu Caro JGF
ResponderEliminarVamos por partes.
Primeira parte - a declaração de interesses.
Concordo contigo.
"Quer o eleito seja ou não meu amigo e partilhe ou não as mesmas convicções políticas que eu, irei apoiá-lo ou censurá-lo em função do acerto ou desacerto das suas decisões políticas e irei fazer a minha análise crítica pública desde o primeiro dia…" (sic). Assino e subscrevo.
Segunda parte.
De acordo.
"... todos aprendemos que eles, quando recebem o nosso apoio incondicional público ou privado, sentem que podem fazer tudo, que tudo o que fazem está certo e que nós temos a obrigação de continuar a apoiá-los em todas as suas decisões, mesmo as mais ruinosas para os interesses públicos. O exercício da política fica viciado e o eleitor perde a legitimidade e a capacidade de crítica e de intervenção que possam evitar os excessos e abusos." (sic).
Não podia ser mais obvio e esclarecedor. Assino e subscrevo mais uma vez.
Terceira parte.
A discordancia parcial.
"Todos erram e não há incorruptíveis..." (sic). Certamente todos erram, até estou de acordo mas não há incorruptíveis? Referes-te aos futuros eleitos? Ao cidadão comum? Aos politicos ou ditos aprendizes disso mesmo em Pombal? É que sem uma explicação cabal, sobre a amplitude da palavra usada, discordo de ti e da associação ao erro.
Eu ainda acredito que há efectivamente Homens e Mulheres na politica em Pombal que não são corruptíveis são mesmo incorruptíveis. Tens exemplos vários e podes até encontrar alguns bem perto de ti. Tu próprio, em minha humilde opinião, não me parece que sejas corruptível. Podes errar, isso não duvido mas de resto... custa a crer que tal venha a acontecer.
Termino.
Já agora e sendo mui pouco humilde nesse particular, associo-me a ti no que supra me expressei sobre o tema. E não me venham com a história que todos temos um preço e isto e aquilo e mais aquele outro. Sou aquilo que sou e não aquilo que acham que eu sou.
Concordo que todos erramos, mas dai a todos podermos vir a ser corruptos, ai já não concordo. Ha em todos os Partidos gente que se deixa comprar e outros que não vendem a sua consciência.
ResponderEliminarEles roubam tudo:
ResponderEliminar-ordenados
-subsídios de férias e de natal
-miseras reformas
-E até o bocadinho de pão que nos sobra!
Agora gastam milhões nos mais variados tipos de " folclore" , para caçar o nosso voto!
Votar é dar cobertura a estes actos criminosos!
Os partidos recebem cerca de 2 euros por cada voto recebido.
Votar é dar dinheiro ´tribo que nos rouba!
Salvo raríssimas excepções, os políticos são gente muito limitada, que se agarra aos partidos para ultrapassar os mais capazes!
Não os apoies. Derruba esses batoteiros!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQueria só deixar aqui um à parte, que tem a haver com o discurso "todos erram":
ResponderEliminar- ás 10:22h desta manhã, 26 Setembro, uma das viaturas pertencente da caravana Autárquica do PPD, entrou em contramãona rua Rancho Típico de Pombal, no Bairro da Agorreta, a uma velocidade, digamos, temerária.
Fui testemunha ocular da ocorrência.
Todos erramos. Mas errar em contramão, em velocidade pouco digna, é obra!
Foi só um à parte, certo?
Caro Eduardo Marques, devia de ir com pressa para ouvir o debate ontem na Radio entre os Candidatos á Câmara Municipal... Será que foi por isso que o Candidato do PSD não compareceu ? Estava em contra-mão ?
ResponderEliminarCaro José Gomes Fernandes... não posso estar mais de acordo, em ambas as dimensões! "Todos erram e não há incorruptíveis"... claro que aqui também estamos todos implicados... É com a seriedade de posts como estes que me identifico! Que esta seriedade se transforme em comportamento...
ResponderEliminarCaro José Gomes Fernandes... não posso estar mais de acordo, em ambas as dimensões! "Todos erram e não há incorruptíveis"... claro que aqui também estamos todos implicados... É com a seriedade de posts como estes que me identifico! Que esta seriedade se transforme em comportamento...
ResponderEliminarMeus caros
ResponderEliminarLi nos comentários que ainda existem incorruptíveis. Talvez.
Quando digo que não há incorruptíveis (no poder ou a caminho do poder), refiro-me às consequências de todas as decisões e atos, mesmo dos mais simples, tais como mover influências para obter um emprego para o filho, fornecer informações que beneficiam amigos ou ofender quem exerce o direito de crítica.