Pasquim é um jornaleco
que despreza a verdade, a lei, a ética jornalística e os leitores - um panfleto
que difama para sobreviver. Abundam na chamada imprensa regional. Escrevinham
“notícias” como quem faz chouriças, mas desconhecem os cuidados que as
chouriças exigem para não se escaparem das mãos.
Há pasquins assumidos e não assumidos. Os assumidos são raros, têm propósitos claros e não enganam
ninguém. Durante anos comprei um (destes). Os não assumidos, os que o são mas
não lhe vestem a roupa, os que sendo-o, se fazem passar pelo que não são, são
desprezíveis. Nos pasquins não assumidos distinguem-se ainda os
inconscientemente não assumidos e os conscientemente não assumidos. Os
inconscientemente não assumidos são, apesar de tudo, toleráveis, porque fazem o
que não sabem e não sabem o que fazem. O mal vem dos pasquins conscientemente
não assumidos, os que se fazem passar por órgãos de informação mas não
respeitam as leis e as regras deontológicas destes, preferindo antes, por
desígnio próprio, comportar-se como reles pasquins. Servem-se dos leitores para
servir as suas clientelas e assim saciarem as necessidades básicas.
Praticam uma das mais abjetas misérias humanas. E fazem-no com vaidade. A
situação torna-se mais grave quando são alimentados por entidades oficiais com
dados, factos e decisões redondamente falsos. É um serviço porco, feito por
quem não repugna a própria porcaria, e tem, até, uma atração natural por ela.
Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarPareces um reco à procura de um cigalho.
Não percebi nada do que é que tu escreveste.
Mas fico muito triste por saber que a tua alma negra só te dá para fazer maldades.
Questiono-me, por que raio é que tu não abraças um projecto editorial e logo agora que estão milhões de euros disponíveis para isso.
Lança-te! (da ponte abaixo).
E eu comprometo-me para meter empenho ao meu amigo Presidente da República para te atribuir a merecida Comenda.
Até lá, abraço, assim, assim