Para a European Cyclists’ Federation, Portugal é o país da União
Europeia com maior taxa de ciclistas mortos na estrada e é apenas o 2º país com
menor utilização de bicicleta, o que revela a perigosidade do uso deste meio de
transporte. Só por medo os cidadãos não recorrem mais ao uso da bicicleta.
Embora o baixo grau de civismo de condutores ou até de
ciclistas seja uma das causas de tão alta sinistralidade, é-o, sobretudo, a
falta de adaptação das vias à segurança dos ciclistas.
Em Pombal, para além da zona da praia do Osso da Baleia e do
pequeno troço do rio Arunca entre o açude e o Viaduto Guilherme Santos (preparados
apenas para fins lúdicos), nenhuma outra estrada ou rua está adaptada à
utilização da bicicleta. Acresce que não existe qualquer estudo ou projeto para
alterar as vias e proporcionar a utilização regular da bicicleta pelos pombalenses
como meio de transporte.
Mesmo na parte do lazer, pouco se tem feito, como é o caso
do btt. Tendo a modalidade atingido razoáveis níveis de popularidade, sendo praticada
por muitos cidadãos e pretendo o executivo camarário colher os louros e conduzir
o “rebanho” para anunciado Centro de Interpretação da Sicó, justificando o pródigo investimento, apressou-se recentemente a colocar sinalética nalguns trilhos
anteriormente abertos e mantidos pelos praticantes mais empenhados. Pensou-se
que o Município iria passar a cuidar dos trilhos, o que não aconteceu, uma vez
que os mesmos ou estão a ficar fechados com vegetação ou têm de continuar a ser
mantidos pela carolice de alguns “betetistas”.
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