O polvo que se instalou em Pombal nas últimas décadas conseguiu esta proeza: na Câmara trabalham os tios, os primos, os amigos dos amigos, que encheram (rapidamente) a sala. Na verdade, a avaliar pelas imagens prontamente divulgadas, tratou-se de uma festa privada paga pelo erário público. Ou como canta Rita Guerra: "pormenores sem a mínima importância"...
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
12 de novembro de 2015
E o po(l)vo, pá?
1 comentário:
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Bons comentários.
O normal... meia sala já está ocupada, antes de haver qualquer divulgação e o resto é logo esgotado pelos familiares dos familiares que já tem o lugar garantido. Sobram umas três filas para o povo. E assim, em 3 horas se esgota a mini sala.
ResponderEliminarDepois são tipo estátuas que parece que é preciso um grande sacrifício para bater palmas à artista, aquando da sua entrada em palco.
E se alguém, mais entusiasta (talvez mesmo fã da artista em questao) começa a cantarolar é logo alvo de olhares ...
Depois levam os filhos e passam o concerto todo a entrar e a sair do auditório...
Enfim, o habitual. Pombal a deixar, constantemente, a imagem de um povo carrascudo e trombudo!
...é por estas e por outras que sou da opinião de que os concertos deviam ser pagos (como são em 98% dos auditórios em Portugal) ou então, alarguem a sala e deixem entrar o povo.