Não há fome que não dê em fartura: numa terra onde a oposição tem medo de se mostrar, onde há um quarto de século tudo se pinta a laranja, e onde a falta de independência se nota no apagão da sociedade civil, as eleições de 2017 trazem à liça um chorrilho de candidaturas: Estão definidas as de Narciso Mota (que vai a jogo como independente), PSD (Diogo Mateus), PS (Jorge Claro) e de Amilcar Malho, um economista de Abiul residente em Lisboa, que amanhã se apresenta publicamente no mesmo local onde Narciso se apresentou: o auditório da Caixa de Crédito Agrícola. É curiosa a escolha deste local pela maioria dos candidatos (até Jorge Claro lá vai apresentar-se, dia 21), havendo uma fartura de espaços municipais devidamente equipados - e desocupados. Falta agora conhecer oficialmente os nomes das candidaturas do CDS (olá Sidónio), do Bloco de Esquerda (que desta vez vai a jogo, ao contrário de 2013, e prepara um evento nacional para a cidade, em Maio), da CDU (sempre), e - quem sabe - do MTP - Partido da Terra (olá Álvaro), embora este último não dê sinais de vida desde Novembro. É toda uma vitalidade que se abre, afinal. Ou como as aparências iludem.
A apresentação dos Candidatos no auditório da CA, deve-se a que o auditório é cedido gratuitamente aos Candidatos para a apresentação...Nos auditórios da CMP seria a cobrar...e bem... Quero só ver onde será a apresentação de D. Diogo. Eu aposto que será no Castelo...em alternativa aos auditórios da CMP, que justamente também teria de pagar.
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