Pelo que reza o
historial, a Associação do Produtores Florestais de Pombal (APFP) foi
congeminada por Diogo Mateus em 2003, quando era presidente da junta, com o
propósito de aceder a apoios comunitários para realização de infra-estruturas
de índole florestal; mas só iniciou a actividade em 2006, quando Diogo Mateus já
era vereador do ambiente.
Os cargos cimeiros
dos órgãos sociais da associação foram sistematicamente ocupados por políticos com
altos cargos autárquicos ou no PSD local - Diogo Mateus, Carlos Silva, José
Grilo, Narciso Mota, João Pimpão e outros – de quem não se conhece qualquer
actividade como produtores florestais.
Tudo é de onde vem. Uma
associação germinada por um político, numa incubadora política, com fins
políticos, estava condenada a servir interesses de políticos. E foi o que
aconteceu.
O pântano formou-se
desde início, e cresceu no caldo da paz podre do companheirismo político catalisado
com o fermento da troca de favores. Mas bastou que alguém atirasse uma pedra
para o charco para que o mau cheiro se libertasse.
Na assembleia
realizada em DEZ14, que elegeu os corpos sociais, para o triénio 2015-17, José
G. Fernandes questionou e pôs em causa a gestão de Carlos Silva. O excerto da
acta, ao lado, mostra parte das acusações feitas – a parte que foi possível
colocar em acta.
Na assembleia realizada
na passada sexta-feira, Carlos Silva foi reeleito para o próximo triénio. As
cumplicidades políticas e a troca de favores formam uma união difícil de
quebrar. Mas Diogo Mateus, que vê mais além, já saltou fora; talvez já tenha
percebido que dali só pode sair esturro.
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