Os membros do executivo da junta de freguesia de Abiúl, que
exercerem funções entre 1994 e 2013, António Carrasqueira, presidente, Joaquim
Agostinho, secretário, e Amândio dos Santos, tesoureiro, eleitos pelo PSD, foram
constituídos arguidos pelo ministério público e acusados de 39 crimes de
peculato*, no valor de 87.340,46 €, por terem utilizado em proveito próprio o dinheiro
da junta à sua guarda, para o pagamento de almoços, nos restaurantes “Amigos da
Velha Caroca” e “O Tirol”, entre 2008 – 2013.
Os elementos de prova dos crimes – cheques, facturas, actas…
- foram recolhidos durante uma busca realizada nas instalações da junta pela
Polícia Judiciária. A actual presidente, Sandra Barros, eleita pelo
PSD, acompanhou as buscas e foi constituída testemunha.
Só entre Janeiro e Setembro de 2010 os arguidos gastaram
6.570,90 € no restaurante “O Tirol”; entre Junho e Dezembro de 2010 gastaram
7.478,09 € no restaurante “O Tirol”; em Agosto de 2010 gastaram mais 3.314,55 €
no restaurante “O Tirol”; etc; etc; etc.
Os agora acusados vão responder perante a justiça. A actual
presidente, Sandra Barros, deve explicações aos abiulenses, e aos pombalenses, pela ocultação deste escândalo.
* Código Penal - Peculato: O
funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito próprio ou de
outra pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel, pública ou particular,
que lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe seja acessível em
razão das suas funções, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena
mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.
Gastaram 87,000 € a comer e beber e não tiveram nenhuma indigestão ? Valentes...
ResponderEliminarComeram e beberam a custa do povo...
ResponderEliminarÉ caso para dizer esse têm o "cú cheio de carne!"
Bom, agora devolvam o que gastaram. E depois paguem à sociedade o mal que fizeram: cadeia!
ResponderEliminarAmbos os dois ...apresentam sinais de bom trato, em linguagem tauromatica estão luzidios !!!
ResponderEliminarForam pouco ágeis... Se fosse um ou dois biliões, ninguém lhes tocava... Assim acontece neste país dum "povo que lavas no rio, ou rego"
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