Na CMP, o poder não respeita a oposição – os direitos da oposição – e a oposição não se dá ao respeito.
Estamos no momento fulcral da administração autárquica – elaboração, discussão e aprovação do orçamento e plano de investimentos. Compete ao executivo apresentar uma proposta dos documentos; e às oposições darem (ou não) os seus contributos - serem ouvidas e fazerem-se ouvir.
Só que isso nunca sucede. O poder não quer. E a oposição não sabe. Mas como há uma lei para cumprir, Diogo Mateus simula o seu cumprimento (nisto Narciso Mota era muito mais claro: não cumpria, ponto) e rasteira a oposição; a oposição – distraída e néscia – cai na ratoeira e perde o direito, porque não sabe nem o quer exercer – na verdade, não tem nada para propor.
Pelo meio, ficam: as trapalhadas no envio das comunicações a solicitar propostas à oposição; a data de audição da oposição em cima da data de aprovação dos documentos; e a total falta de coordenação entre os elementos das “forças” da oposição. Óptimos fait-divers para animar a próxima reunião do executivo.
Siga a música.
Infelizmente mais nada se pode esperar neste anos que faltam até acabar este mandato. Um mandato cinzento e sem ambição. Os Vereadores vão-se arrastar mais dois penosos anos com medo de ao mínimo descuido irem para a bancada fazer companhia ao Brilhante e a CMP vais ser governada pelo Príncipe e o seu fiel escudeiro que segundo me confidenciaram é o verdadeiro Nº 2 em Pombal e o Nº 1 no feudo das Meirinhas. Ele QUER, PODE E MANDA e os Vereadores tem de comer e calar...e bolinha baixa.
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