Antes de mais, convém esclarecer que os processos disciplinares às funcionárias dos RH são uma peça menor, de uma trama mais ardilosa, premeditada com muita astúcia, alguma malícia e uma boa dose de irracionalidade, a que foi preciso deitar mão, quando o primeiro processo ao ex-director de RH deu uma mão cheia de nada e foi necessário direcionar a acusação para outro campo e para outro processo.
Como sabemos, o confronto de titãs envolve sempre peões, gente simples sem grande vontade e autonomia próprias, que é arrastada ou e se deixa arrastar para um “jogo” perigoso, que não dominam e do qual acabam por sair como as maiores vítimas.
Perante isto, o vereador Pedro Brilhante – único opositor ao poder instalado – escalpelizou bem os estratagemas utilizados para os fins em vista, a falta de consistência das conclusões/sanções e os riscos que as funcionárias correram ao assumir ingenuamente práticas e culpas que consubstanciam ou podem consubstanciar crime. Depois de afirmar que a defesa das funcionárias tinha sido má de mais para ser verdade, perguntou se a câmara já tinha apresentado queixas-crime contra as funcionárias e o ex-director de RH - como anunciado –, mas não obteve resposta. Foi nessa altura que a doutora Odete saltou para dizer ao vereador Pedro Brilhante que não lhe admitia que colocasse em causa a forma como a defesa das funcionárias estava a ser feita.
Chegado o momento de votação das sansões, a doutora Odete pediu escusa – alegou impedimento. O doutor coiso derramou fel sobre o inimigo de estimação.
Aconselho a Drª Odete a não se meter nas Guerras do PSD...afinal ela é candidata do PS á Presidência da CMP.
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