Desse fabricado livro não constará, com certeza, as perseguições, os ultrajes e os saneamentos praticados por D. Diogo, mas ficarão por aqui gravados para memória futura.
Convém por isso recordar que a nulidade da nomeação do instrutor, e a consequente nulidade dos processos, foi decretada na sequência do primeiro recurso interposto pelo visado, sobre o passo inicial dos processos - a nomeação do instrutor. Mas convém também reafirmar que os processos estão cheios de vícios formais e trapaças, também alvo de recurso e/ou queixa, que, por via desta decisão, serão uns inevitavelmente arquivados e outras dirimidas nos tribunais.
A derrota é sempre um fim triste. Mas há criaturas - raras, cada vez mais raras - que sabem sair com dignidade, com o menor dos danos, sem enxovalho público. Por cá, temos pouca gente dessa. Mal para os/as que não sabem sair a tempo. E também para nós, que temos que os/as gramar mesmo depois de mortos. A Teologia diz-nos que há mortos que não se deixam enterrar, chama-lhes “almas penadas”. Gravitam muitas por cá.
Diz-se que quem não sabe ganhar também não sabe perder. D. Diogo nunca soube ganhar. Mostrou-o na Junta de Freguesia de Pombal, onde derramou fel e malvadez contra o pobre António Lopes; e mais recentemente nos dois mandatos que lhe concederam na presidência da câmara.
Este recurso, sobre a derrota nos processos movidos ao ex-Director de RH, que bateu contra a parede – nem foi sequer admitido –, é só mais um acto de litigância compulsiva, de quem não sabe perder. Para mais, a fundamentação desta decisão é um atestado de “burrice e desconhecimento” – como disse o doutor coiso –, não para o vereador que alertou para o erro, mas para os serviços jurídicos e para quem os presta, para os vereadores com suposta formação jurídica, e para o presidente da câmara.
Litigar compulsivamente com os dinheiros dos contribuintes, e escudado no cargo de presidente da câmara, é fácil e barato. O pior começa agora…
A lendária música do Bee Gees, “I started a Joke”, cai que nem uma luva sobre o protagonista:
ResponderEliminar“I started a joke
Which started the whole world crying
But I didn't see
That the joke was on me, oh no
I started to cry
Which started the whole world laughing
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me”
Falta a parte mais importante, o epílogo:
ResponderEliminar“ Til I finally died
Which started the whole world living
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me”
King for a Day... Fool for a Lifetime
ResponderEliminarDiogo Mateus teve tudo para ser lembrado em Pombal como o melhor Presidente da Camara, a seguir a Guilherme Santos...Mas o seu carácter não o permitiu. Em vez de criar pontes, criou barreiras, em vez cultivar amizades fomentou ódios. Se Narciso não conseguiu destrona-lo, alertou o PSD para o carácter do seu delfim. Depois Pedro Brilhante deu a machadada final. Sai pela porta muito pequena. E se a sua Licenciatura for aquilo que muita gente já dizia é boca pequena vai acabar mal. Tinha tudo para ser lembrado como um grande autarca e acaba no exílio...dourado, por enquanto. Sinceramente, como amigo de juventude dele, espero que não haja problemas com a sua Licenciatura e consequente habilitação académica. Tem filhos para criar e merece ser feliz.
ResponderEliminarAmigo e companheiro Adelino Malho, tu malhas com muita facilidade e generalizas, ainda mais, com uma liberdade que se confunde com libertinagem.
ResponderEliminarDepois nivelas por cima, o que é bom, mas esqueces-te que há uma pirâmide autárquica, que de pirâmide nada tem, mas que todos os autarcas aceitam que é uma verdadeira pirâmide.
E malhas em quem tu entendes, por que malhar te dá gozo e prazer prazenteiro para o bem-estar do teu ego.
E por que é que tu não malhas em mim que fui o Técnico Cemiterial da Freguesia de Albergaria dos Doze, ou em ti com o jargão que vestiste quando estiveste na Assembleia Municipal de Pombal?
Faltou-te engenho e arte para atingires o fito que almejavas, como a mim me faltou arte, mas continuo certo que o engenho continua no bom caminho.
E tu que caminho fazes, caminhando?
Saúde e Fraternidade