Já aqui o referimos mas não é demais reforçá-lo: em boa hora o Professor Mota Pinto aceitou ser presidente da Assembleia Municipal (AM). A sua presidência não resolve, nem pode resolver, todos os problemas e vícios instalados no debate político institucional, mas colocou um travão na sua degradação contínua que se julgava irreversível.
Desta vez deu uma lição de moderação, rigor e isenção no tratamento da moção de censura, apresentada pela bancada do PS, às declarações de João Pimpão sobre o episódio de violência grave entre dois alunos do Colégio das Meirinhas, em boa hora divulgadas aqui. É verdade que não foi ouvido pelos seus, que preferiram baixar as orelhas e impedir a discussão, mas o exemplo de honestidade intlectual e inteligência expõs a tacanhez e falsificação reinante.
Numa terra onde a ignorância e a grosseria escorraça o pensamento e a sabedoria faz-nos bem sentir que ainda temos gente capaz de espalhar lição e fundar exemplo. Das más-figuras não vale a pena falar: os perus são aves que esgravatam muito mas nunca levantam voo.
Amigo Malho, tem toda a razão.
ResponderEliminarO nosso presidente da Assembleia é um senhor e é com gente assim que todos nós aprendemos e melhoramos.
Talvez a figura que mais me surpreendeu, positivamente, na vida política. Além de bem preparado, deixa vincados os valores que carrega. Não tardarão a fazer-lhe a folha, como aconteceu a um outro presidente da AM - porque votou (por dever de consciência, mas também porque está muito acima deste lodaçal) ao lado da oposição. Bem haja, professor.
ResponderEliminarPaula, o horror, o negativismo, a aflição que por aí vai.
EliminarTenha calma amiga que nem tudo é assim tão tenebroso e ainda não estamos como a guerra da Ucrânia.
O professor é personagem benquisto e aclamado não só pelos seus, como pelos vistos, também pelos outros.
E elogios vindo aqui do Farpas são pérolas inesperadas mas muito apreciadas.
Fique descansada que ninguém quer ou irá fazer a folha ao professor, até porque nunca seria ele que sairia a perder, antes sim todos nós os que cá vivemos.
E além do mais vivemos em amigável diatribe política mas muito longe do tenebroso "lamaçal" que invoca.
É normal alguma degladiação retórica, com o JP(ilustre e mui amado lá, PJ das meirinhas) como nosso campeão da provocação/reação, mas faz tudo parte da democracia em que, graças a deus, vivemos.
Bem haja Paula por bem haver o nosso professor.
🌹
É mesmo só descrença, caro Serra. E memória.
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