Há que dar os parabéns ao Farpas pela sua resiliência de tantos anos e pelo contributo, nem sempre bem entendido ou aceite por todos, para a discussão pública dos assuntos públicos que, por mais incómodos ou esquivos na divulgação, acabam sempre á luz do dia. É essa a primeira virtude do Farpas que, colocando muitas vezes os assuntos nas formas mais truculentas, usando por vezes o escárnio em interpretações muito imaginativas, transformou o nosso convívio mais intriguista e passado á boca -pequena, onde os boatos nasciam e se passavam a verdades censuráveis nos cafés e nos cabeleireiros, obrigou os mais atentos da coisa pública a desvalorizarem os mais vetustos preconceitos e passarem a assumir falar daquilo que antes todos calavam. O tempo do "é feio e indecoroso" já lá vai e hoje todos temos de assumir que a roupa suja pública só se deve lavar em público, ao contrário da privada que só aos intervenientes diz respeito. Ora então o nosso Farpas é assim uma espécie de "Miéle" ou "Indesit" de uso público com detergentes para todos os gostos. O Farpas habituou-nos também àquela máxima: Ao Farpas Normal já ninguém leva a mal... Eu, que sempre aqui escrevi o que quis, nunca me senti perseguido ou censurado e todos sabem que normalmente "afago" as Farpas, defendo os farpados e digo ainda de minha justiça. Por vezes há exageros, coisas ditas no calor da emoção? Há, claro que há, mas quem imagina e atira a crítica nem sempre se sai bem, tal como os humoristas, por vezes corre menos bem. Mas o que é facto é que estimula a discussão, poe as pessoas a falar e opinar sobre assuntos que a todos diz respeito. Quer gostem quer não gostem. Isso é que é a liberdade e é por isso que o Farpas está de parabéns.
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Há que dar os parabéns ao Farpas pela sua resiliência de tantos anos e pelo contributo, nem sempre bem entendido ou aceite por todos, para a discussão pública dos assuntos públicos que, por mais incómodos ou esquivos na divulgação, acabam sempre á luz do dia.
ResponderEliminarÉ essa a primeira virtude do Farpas que, colocando muitas vezes os assuntos nas formas mais truculentas, usando por vezes o escárnio em interpretações muito imaginativas, transformou o nosso convívio mais intriguista e passado á boca -pequena, onde os boatos nasciam e se passavam a verdades censuráveis nos cafés e nos cabeleireiros, obrigou os mais atentos da coisa pública a desvalorizarem os mais vetustos preconceitos e passarem a assumir falar daquilo que antes todos calavam.
O tempo do "é feio e indecoroso" já lá vai e hoje todos temos de assumir que a roupa suja pública só se deve lavar em público, ao contrário da privada que só aos intervenientes diz respeito.
Ora então o nosso Farpas é assim uma espécie de "Miéle" ou "Indesit" de uso público com detergentes para todos os gostos.
O Farpas habituou-nos também àquela máxima: Ao Farpas Normal já ninguém leva a mal...
Eu, que sempre aqui escrevi o que quis, nunca me senti perseguido ou censurado e todos sabem que normalmente "afago" as Farpas, defendo os farpados e digo ainda de minha justiça.
Por vezes há exageros, coisas ditas no calor da emoção? Há, claro que há, mas quem imagina e atira a crítica nem sempre se sai bem, tal como os humoristas, por vezes corre menos bem.
Mas o que é facto é que estimula a discussão, poe as pessoas a falar e opinar sobre assuntos que a todos diz respeito. Quer gostem quer não gostem.
Isso é que é a liberdade e é por isso que o Farpas está de parabéns.