O doutor Pimpão é o novo campeão das avenças: 56 em 2022; 35 durante este ano (15 justificáveis). Já tivemos outro - Narciso Mota -; mas eram outros tempos. Agora estamos em registo “junta” – simplismo e amiguismo.
Vejam bem: ainda há pouco tempo a Assembleia da República aprovou uma lei que obrigava as entidades públicas a regularizar a situação dos falsos avençados no sector público, a que a câmara (Diogo Mateus) deu cumprimento, mas bastou um ano e pouco de doutor Pimpão para tudo descambar novamente para o precário e o imoral. A política do doutor Pimpão é isto: fazer uns quantos “felizes”. Não é planear as necessidades de recursos (humanos), realizar os concursos e contratar as pessoas atempadamente. Isso dá trabalho, e é preciso saber fazê-los (os concursos), e, como muitas vezes não dão o que se quer que dê, é melhor não os fazer. É mais fácil e mais amigável recorrer ao tosco artifício da avença - escolhe-se a pessoa e com um simples despacho faz-se a coisa.
Siga a festa!
Sobre este caso, do qual apenas aproveito o levantar do véu sobre o assunto, já que as afirmações e conclusões do autor apenas o responsabilizam a ele, apenas refiro que sobre a situação precária de alguns funcionários da CMP levantei o assunto na sessão de junho em intervenção que fiz como membro da AM, alertando o Sr presidente para duas questões a meu ver essenciais.
ResponderEliminarPrimeiro a cada vez maior dificuldade em se encontrarem e reterem recursos humanos necessários ao funcionamento autárquico, agora aumentado pela carradona de competências delegadas pelo poder central, onde a educação assume papel primordial.
Segundo, a observância ética, que os municípios devem dar o exemplo, de criar estabilidade laboral aos colaboradores há longos anos ao serviço e que vão continuar a ser necessários.
Estas duas razões são mais do que suficientes para que qualquer responsável autárquico se preocupe e resolva, já que não será por falta de cabimento orçamental nem por insegurança da continuidade dessas atividades que recomende a manutenção da precariedade.
Julgo que o nosso município está atento e que logo logo os regularizará a bem dos serviços, dos funcionários, do município e do próprio concelho porque afinal este é também um dos parâmetros importantes da felicidade que faz parte do programa eleitoral do nosso partido.
Senão ajudarmos os amigos (com cartão laranja) vamos ajudar quem?
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