A D. Duvelinda já tirou a pinta ao doutor Pimpão & C.ª: só sabem enganar o Zé Povinho. Por isso, espera, espera - solução para os seus problemas -; e nada. (Olhe, eu que o diga: esperei cinco meses por um despacho que demorava 5 minutos a fazer, e tive que ir à câmara três vezes!)
A D. Duvelina já percebeu que o doutor Pimpão é um comediante da felicidade tola, das festas, dos eventos e do facebook, que promete mas não faz, porque se dispersa na boa-vai-ela e se enrola numa infinidade de obrigações e não consegue desempenhar nenhuma.
Olhe, vai ser preciso ter paciência de Jó.
ESTE COMENTÁRIO É DEDICADO A QUEM SÓ VIVE A FAZER POLITICA.
ResponderEliminarA MERITOCRACIA NA POLÍTICA
Em abstrato, todos os trabalhadores deviam progredir na carreira em função do mérito.
E digo "em abstrato" porque em concreto existe um problema que é quem avalia?
Geralmente no Estado, quem avalia pouco lhe interessa o mérito, interessa-lhe sim quem mais depressa lhe lambe as botas ou lhe retribui com algo.
Na política a coisa é mais ou menos assim.
Nos cargos políticos ou nomeados por políticos, quem ocupa os lugares são pessoas cujo currículo se fez à custa de favores.
Depois essa gente é paga a peso de ouro como se fossem imprescindíveis e, pior, julgam-se mesmo topo de gama. Merecedores do que ganham, dezenas de vezes o que ganha o trabalhador médio, e pagos com os impostos desses mesmos trabalhadores.
Esses gestores públicos de topo praticamente nunca passaram pelo sector privado e não têm a noção do mundo real, fora da esfera de protecção em que sempre viveram.
E continuam a fazer carreira no Estado, pois no privado ninguém os quer. Com excepções: se beneficiaram essas empresas privadas enquanto governantes ou através dos contactos que têm por lá.
Não é por acaso que vamos sabendo de pessoas que vão saltando de poleiro em poleiro, com salários pornográficos e com indeminizações do anterior poleiro igualmente escandalosas.
E o curioso é que não servindo num desses poleiros logo servem para outro.
Isto tem um longo histórico no nosso país, com muitos exemplos e com a conivência dos grandes partidos. Assim, sempre vão assegurando uns tachos para quando não ganham as eleições.
Aqui ninguém vai para o desemprego, muitas vezes até são promovidos.