Zeca Afonso adaptou-a de uma canção tradicional da beira alta. Gravou-a pela primeira vez em 1969, no disco "Menina dos Olhos Tristes", e o tema tornou-se um dos principais hinos de luta durante o fascismo, incluindo nas cadeias, onde frequentemente lhe eram incorporadas outras estrofes, como "pára-raios na igreja/é para mostrar aos ateus/que o crente por mais que o seja/não tem confiança em Deus".
Na plataforma Spotify aparece sobretudo a versão de Maria da Glória, a cantora alentejana de voz grave, que editou o seu último disco em 1974.
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