As intervenções da dita oposição na reunião da “junta”, ontem, roçaram a indigência mental. É difícil dizer qual dos dois esteve pior. Na nulidade não há distinção.
O dotor Luís, na ausência de melhor assunto, agarrou-se a uma discreta indirecta do dotor Pimpão sobre um assunto do PS, falta de médicos, para retorquir não ao assunto em si, mas para expressar azedume pela suposta limitação da liberdade de expressão manifestada pelo dotor Pimpão. E perguntou pelo estado de uma rotunda prometida. Não vem mal nenhum ao mundo que o dotor Simões não saiba distinguir liberdade de expressão de direito ao contraditório e à crítica – expressão maior da liberdade expressão. Mas é um ultraje à política que um político os perverta.
A doutora Odete quis conhecer o orçamento das próximas festas do bodo. Falou da coisa com a dotora Gina como duas adolescentes falariam no intervalo para recreio. Pelo que se ouviu (e tem ouvido) nem uma nem outra tem noção nenhuma do que é e para que serve um orçamento.
Qualquer pessoa com dois neurónios a funcionar, que oiça aquilo, percebe que o dotor Simões não tem noção nenhuma do que é e de como se faz política. E a dotora Odete é um caso ainda pior: em duas décadas de actividade política não aprendeu nada.
Ao pé destes imberbes políticos o dotor Pimpão até parece político. Como gosta muito de festas e eventos e detesta actividades executivas, poderia entregar as reuniões da “junta” à dotora Gina. Ou dispensar, sem perda de senha, os vereadores da oposição; evitando-lhes, assim, a sistemática má-figura.
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