Os moradores de S. Vicente, Covões, Pinhete, Vale dos Bacharéis, S. Francisco, Pisão, Arneiro do Pisão e Roques, localidades hoje integradas na freguesia de Santiago de Litém, reivindicam que as suas terras passem a pertencer à freguesia de Vermoil. Pretensão mais que justa, por vários motivos: económicos, sociais, geográficos e históricos. Os moradores da "Faixa de Gaza" ou " "Borda", como se autodenominam os moradores daquelas localidades, fartos de serem objecto da "colonização" de Santiago de Litém lançaram um abaixo assinado com cerca de 300 assinaturas (!) onde manifestam o desejo e o firme propósito de proceder à integração daqueles lugares na freguesia de Vermoil. Reagindo, o Dr, Guilherme Domingues, Presidente da Junta da Freguesia de Santiago de Litém, disse: " não se justificou antes, como não se justifica agora", afirmando ainda que tal pretensão se deve ao facto de a Junta a que preside ter ficado a administrar o cemitério de S. Francisco. De facto, até parece, se esse facto fosse o determinante para a ressurgimento de tal pretensão, que as questões relacionadas com os cemitérios, eram os únicos factos que originavam a participação civíca dos municípes na administração local. Não o creio. Por isso deixo um recado ao Presidente da Junta "colonizadora": Deixe-se de se armar em EHUD OLMERT, e em virtude da minha posição de solidariedade com os moradores daquela Faixa, não me acuse de ser anti-semita.
O Dr. Adelino Leitão, apesar de já não ter os cueiros agarrados ao rabo, devia saber que essa discussão já foi feita em 1990 na Junta de Freguesia de Santiago de Litém, com a presença do então Deputado à Assembleia da República, Dr. Silva Marques, e na Assembleia Municipal de Pombal, com manifestações populares e com cartazes e tudo. Ficou, então, acordado que as pessoas da Borda iriam ser assistidas na Extensão do Centro de Saúde de Vermoil. Têm um escritório da Junta de Freguesia em S. Francisco. Têm, agora, um cemitério reconhecido pelo Estado. O que mais querem?
ResponderEliminarEng. R. Marques, os idos 1990 já lá vão. O Dr. Silva Marques eclipsou-se da cena política, e as populações daqueles lugares não deixaram de exigir aquilo que acham melhor para si. Estão vivas e recomendam-se. O que mais querem? Não leu o abaixo assinado. Então, leia!
ResponderEliminarSó quem desconhece a história, a geografia, a realidade social local pode discordar da justeza da reivindicação dos da Borda e impedir que Lei faça coincidir as fronteiras administrativas com a vontade da população.
ResponderEliminarNo passado o que justificava a separação eram os caudais invernosos do Arunca que a falta de uma Ponte transitável e permanente, bem como os intereses das dioceses de Coimbra e Leiria na distribuição das receitas paroquiais.
O Senhor que investiu contra os cueiros de A. Leitão, esquececeu-se que este, porventura , já se esqueceu ou não soube o que foi usar esse tipo de vestes, e que o apelo a factos quase imemoriais o aconselham a fazer uso das fraldas para evitar os precalços da incontinêncis - verbal, claro!
Jorge, o de Lagos
Quem é este senhor Marques? Será vizinho aqui da borda? Que afinidade tem com o problema para emitir tão sábia opinião?
ResponderEliminarPorque hão-de ser as pessoas da borda assistidas na extensão de saúde de Vermoil e não na de Santiago de Litém? Um cemitério reconhecido pelo Estado?! O que mais querem? Como é possível uma população com um escritório da JF e um cemitério reconhecido pelo Estado querer mais? Este pessoal da Borda é mesmo exigente.
nf