Nascimento Lopes defendeu que o empreendimento é uma grande mais-valia para Pombal e como tal não se compreende a (o)posição do PS (contra o projecto naquela zona). Na sua argumentação misturou o Go!Shopping com o TGV e afirmou que não compreendia como se podia estar contra o Go!Shopping e a favor do TGV (o que é que uma coisa tem a ver com a outra, pergunto?). Concluiu: “Quem está contra o Go!Shopping está contra o progresso”. Temos político!
Narciso Mota atacado nesta ilegal e perniciosa opção barafustou contra tudo e contra todos, negou os significativos impactos negativos do empreendimento (chegou ao ponto de negar que o empreendimento contempla uma bomba de gasolina), Atingiu o ridículo quando contou a história da compra e da venda dos terrenos do Casarelo e centrou a sua argumentação na premência em ajudar o promotor que, segundo ele, se encontra numa situação económica difícil porque comprou os terrenos muito caros. Narciso Mota alertou para os riscos de o projecto não avançar e com um discurso trágico-patético relembrou os recentes suicídios de construtores civis do concelho devido a problemas financeiros. Por fim, naquele seu ar incrédulo, mostrou estupefacção por o PS não apoiar um empreendedor que é do PS (militante ou apoiante). Inacreditável? Não…
Pergunto: por que é que os presidentes gostam tanto de “obra”, seja boa ou seja má? É por deformação profissional ou por interesses?